Cine Resistência
O Cine Resistência é uma proposta do Levante Popular da Juventude de Santa Maria para, através da exibição de filmes que retratam à realidade política e social brasileira, provocar o debate com a sociedade a respeito de temas relacionados à nossa história passada e presente, e com isso, promover o questionamento acerca das estruturas de dominação, estimulando o espírito crítico para a construção de ações de resistência.
A próxima sessão do Cine Resistência exibirá o filme "Quanto Vale ou é por quilo?" na quinta-feira dia 18/06 na UFSM. Compareça!
terça-feira, 16 de junho de 2009
SANTA MARIA
quinta-feira, 11 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
MST faz jornada em 15 estados em defesa da educação nas áreas de Reforma Agrária
Estudantes de escolas do campo – filhos de pequenos agricultores e assentados da reforma agrária do MST – fazem jornada nacional de lutas com manifestações em todo o país em defesa da educação pública e contra o corte de 62% no orçamento do Programa Nacional de Educação em Áreas da Reforma Agrária (Pronera), nesta segunda-feira (08/06).
Foram realizados protestos em 15 estados, com a ocupação de 13 superintendências do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), responsável pela execução do Pronera, que tem a missão de promover o acesso à educação formal em todos os níveis aos trabalhadores das áreas de Reforma Agrária, desenvolvendo ações de alfabetização; ensino fundamental e médio; cursos profissionalizantes de Nível Médio, Superior e Especialização (leia abaixo o manifesto da jornada).
"A continuidade das ocupações e dos protestos dependem do resultado das negociações com o Incra", afirma o integrante da direção nacional do MST, Edgar Kolling, que coordena o setor de educação. Na manhã desta terça-feira, às 10h, uma comissão se reúne com o presidente do Incra, Rolf Hackbart, para apresentar a pauta. "Esperamos que o Incra se posicione em favor da educação do campo, para que se assegure a milhares de jovens e adultos de áreas rurais o acesso à educação formal", completa.
A audiência ocorrerá na sede do Incra (Setor Bancário Norte, Edifício Palácio do Desenvolvimento), em Brasília. Será discutida a recomposição do orçamento do Pronera, a regularização do pagamento dos coordenadores e professores que trabalham nos cursos nas universidades e a retomada das parcerias para novos cursos, através de convênios ou destaque orçamentário.
"O corte no orçamento do Pronera é um grande retrocesso e caminha na contramão das necessidades dos trabalhadores rurais. Precisamos fortalecer o programa, que atende justamente aos camponeses, que foram historicamente excluídos do acesso a educação no nosso país", avalia Edgar.
No Rio Grande do Sul, filhos de pequenos agricultores e assentados da reforma agrária fizeram protesto em frente à superintendência do Incra, em Porto Alegre.
As informações são do site do MST - ||| LEIA TUDO AQUI! ||| -
Foram realizados protestos em 15 estados, com a ocupação de 13 superintendências do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), responsável pela execução do Pronera, que tem a missão de promover o acesso à educação formal em todos os níveis aos trabalhadores das áreas de Reforma Agrária, desenvolvendo ações de alfabetização; ensino fundamental e médio; cursos profissionalizantes de Nível Médio, Superior e Especialização (leia abaixo o manifesto da jornada).
"A continuidade das ocupações e dos protestos dependem do resultado das negociações com o Incra", afirma o integrante da direção nacional do MST, Edgar Kolling, que coordena o setor de educação. Na manhã desta terça-feira, às 10h, uma comissão se reúne com o presidente do Incra, Rolf Hackbart, para apresentar a pauta. "Esperamos que o Incra se posicione em favor da educação do campo, para que se assegure a milhares de jovens e adultos de áreas rurais o acesso à educação formal", completa.
A audiência ocorrerá na sede do Incra (Setor Bancário Norte, Edifício Palácio do Desenvolvimento), em Brasília. Será discutida a recomposição do orçamento do Pronera, a regularização do pagamento dos coordenadores e professores que trabalham nos cursos nas universidades e a retomada das parcerias para novos cursos, através de convênios ou destaque orçamentário.
"O corte no orçamento do Pronera é um grande retrocesso e caminha na contramão das necessidades dos trabalhadores rurais. Precisamos fortalecer o programa, que atende justamente aos camponeses, que foram historicamente excluídos do acesso a educação no nosso país", avalia Edgar.
No Rio Grande do Sul, filhos de pequenos agricultores e assentados da reforma agrária fizeram protesto em frente à superintendência do Incra, em Porto Alegre.
As informações são do site do MST - ||| LEIA TUDO AQUI! ||| -
sábado, 6 de junho de 2009
JORNALECO...
DOS RICO!
Correio do Povo denuncia campanha pérfida de Zero Hora e critica puxa-saquismo do jornal da RBS
Correio do Povo denuncia campanha pérfida de Zero Hora e critica puxa-saquismo do jornal da RBS
O Correio do Povo publicou editorial, hoje (5), denunciando que Zero Hora vem fazendo uma campanha pérfida contra o jornal “com a publicação de notas e insinuações como a reproduzida ontem em sua coluna de “opinião política” (Rosane de Oliveira), na qual tenta imputar comprometimento partidário ao Correio do Povo”. E isto aconteceu, acrescenta o editorial, “na mesma edição em que aquele jornal omitiu informações importantes sobre a percepção dos gaúchos quanto à possibilidade de corrupção no governo estadual, como a de que uma parcela relevante dos entrevistados defende o impeachment da governadora, no âmbito de uma pesquisa do Instituto Datafolha cujos dados essenciais foram publicados com destaque pelo Correio do Povo”.
Além disso, o jornal do Grupo Record critica “o papel vergonhoso desempenhado por alguns veículos de comunicação que, não satisfeitos com seu próprio puxa-saquismo desenfreado, tentam transformar a bajulação em virtude e a independência de outros em defeito”. “Buscando parecer imparciais o mais perto que chegam do que imaginam serem as tradições gaúchas é agir como o quero-quero, que grita bem longe de onde está o ninho verdadeiro”. E conclui:
“É esta história (de 113 anos de CP) que os gaúchos conhecem e que não precisa ser reescrita, ao contrário de outros, que, talvez por vergonha de seus próprios caminhos, estão sempre à espreita de uma mudança de rumos que coloque o Correio do Povo ao seu lado na senda indigna que eles escolheram”.
Marco Aurélio Weissheimer.
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Além disso, o jornal do Grupo Record critica “o papel vergonhoso desempenhado por alguns veículos de comunicação que, não satisfeitos com seu próprio puxa-saquismo desenfreado, tentam transformar a bajulação em virtude e a independência de outros em defeito”. “Buscando parecer imparciais o mais perto que chegam do que imaginam serem as tradições gaúchas é agir como o quero-quero, que grita bem longe de onde está o ninho verdadeiro”. E conclui:
“É esta história (de 113 anos de CP) que os gaúchos conhecem e que não precisa ser reescrita, ao contrário de outros, que, talvez por vergonha de seus próprios caminhos, estão sempre à espreita de uma mudança de rumos que coloque o Correio do Povo ao seu lado na senda indigna que eles escolheram”.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
PELAS RUAS

A agricultura camponesa, porém, tem resistido bravamente ao longo da história do Brasil, produzindo em pequenas áreas, com trabalho familiar, com busca contínua da autonomia tecnológica, produzindo para um mercado local e interno, num sistema complexo e integrado de policultivos e de combinação entre produção animal e vegetal. A história da produção camponesa no Brasil tem sido até hoje a história da resistência camponesa.
Nos últimos anos de nossa história o conflito de modelos torna-se mais evidente e a luta entre os dois torna-se mais clara. A agricultura latifundiária, ainda mais dependente e vinculada ao monopólio da indústria química, funcional com o mercado internacional de alimentos, mais e mais monocultura, evoluindo na homogeneidade genética e na dependência das tecnologias da engenharia genética de laboratório, da informática e do geoprocessamento por satélites. Tecnologias caras, dispensáveis, inacessíveis às maiorias e, na maior parte das vezes, desnecessárias.
A Agricultura camponesa busca caminho próprio na sua viabilização através do associativismo e do cooperativismo, da produção para o autoconsumo familiar, e da economia solidária, da industrialização e do mercado local e regional, reconstruindo a diversidade econômica, com sementes e raças crioulas, biodiversidade vegetal e animal e construindo uma rigorosa base de conhecimentos e recursos tecnológicos orientados por modelos de produção ecológicos. Nessa perspectiva, a agroecologia torna-se uma arma poderosa nas mãos dos camponeses em sua disputa com o agronegócio das multinacionais.
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Nos últimos anos de nossa história o conflito de modelos torna-se mais evidente e a luta entre os dois torna-se mais clara. A agricultura latifundiária, ainda mais dependente e vinculada ao monopólio da indústria química, funcional com o mercado internacional de alimentos, mais e mais monocultura, evoluindo na homogeneidade genética e na dependência das tecnologias da engenharia genética de laboratório, da informática e do geoprocessamento por satélites. Tecnologias caras, dispensáveis, inacessíveis às maiorias e, na maior parte das vezes, desnecessárias.
A Agricultura camponesa busca caminho próprio na sua viabilização através do associativismo e do cooperativismo, da produção para o autoconsumo familiar, e da economia solidária, da industrialização e do mercado local e regional, reconstruindo a diversidade econômica, com sementes e raças crioulas, biodiversidade vegetal e animal e construindo uma rigorosa base de conhecimentos e recursos tecnológicos orientados por modelos de produção ecológicos. Nessa perspectiva, a agroecologia torna-se uma arma poderosa nas mãos dos camponeses em sua disputa com o agronegócio das multinacionais.
Frei Sérgio Görgen
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