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LEVANTE | Levante Popular da Juventude
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Somos um grupo de jovens que não baixam a cabeça para as injustiças e desigualdades. Entendemos que só com o povo unido, metendo a mão junto, é possível construir o novo mundo com que sonhamos.

O Levante atua junto aos movimentos da Via Campesina e movimentos urbanos como o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), com a intenção de construir a organização popular em comunidades, vilas, escolas, assentamentos e acampamentos do Rio Grande do Sul.


A POESIA QUE ALIMENTA NOSSA LUTA


Cristina Nascimento

Vivemos numa mentira contada e repassada por nós mesmos
Pelos nossos pais, avós, de geração em geração, até chegar aos nossos filhos.
O que seria a verdadeira história do nosso querido Brasil.
Quem descobriu o Brasil? O branco, o negro ou o índio.
Até quando vamos aceitar os fatos históricos que nos contam
O que seria a verdade para um Brasil tão rico e tão pobre ao mesmo tempo
Deixamos que eles se apropriem de nossas almas e nossa indignação
Do que valeu a morte de tantos negros e índios se já não lutamos mais...
Sendo assim questionaremos a história contada e iremos atrás da verdadeira
Não vamos mais deixar eles se apropriarem de nossas vidas. Estudaremos!
Pensaremos com calma e a nossa maior motivação será mudar este futuro
Onde crianças passam fome, onde não se tem uma visão de uma vida melhor.
Até quando iremos aguentar viver só para comprar comida e se acomodar desta maneira
Somos nós que sofremos na pele o racismo, a exclusão, a exploração.
Então a história tem que ser contada de forma correta, pois cansamos do sistema falar por nós
Por que estamos lutando e o nosso povo irá se libertar.
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terça-feira, 27 de março de 2012

AS VERDADES DA COMISSÃO

Depois de mais de três décadas o Brasil finalmente instalou, ainda que recortada, a sua Comissão da Verdade. Bastou isso para que a reação se manifestasse.



Declarações surgiram como se há tempos esperassem esse momento em que a possibilidade de resgatar a memória e punir os crimes cometidos pela ditadura encontrasse espaço nos caminhos tortuosos da estrutura governamental. Já que legalmente não foi possível impedi-la, uma nova fase de ataques tem início, provavelmente de maneira mais organizada pelos setores da elite interessados em apagar seus rastros de sangue. Num primeiro momento, os ataques desferidos pelos Clubes dos militares na reserva foram tratados como ecos de “generais de pijama” que já em sua velhice não estariam falando em nome de uma parcela da elite brasileira. Porém, outras manifestações e opiniões surgiram país afora, desde juristas afirmando a “ilegalidade” da comissão, festas comemorativas do golpe e comentaristas de plantão dos meios de manipulação de massa que salientam a “conciliação” já realizada e que é desnecessária a busca da verdade. 
Felizmente, os setores progressistas parecem ter compreendido, ou aceito, que mesmo uma comissão tão recortada pelas forças conservadoras e pela inércia do governo, pode possibilitar um avanço não somente no resgate da memória, mas também numa profunda discussão do papel do Estado brasileiro. Esse deve ser o guia para todas os forças empenhadas em construir um novo país e, a partir disso, mobilizar a sociedade para que os crimes de tortura, assassinato, sequestro, estupro e tantos outros também sejam punidos. 
É impossível qualquer avanço na construção de uma sociedade mais justa sem que mais de 20 anos de sua história venham à tona. Deve ficar claro para o povo brasileiro que o maior crime cometido pela burguesia brasileira junto com os militares foi a interrupção do processo de transformações na estrutura do Estado. Para que isso fosse possível, a direita assassinou e torturou milhares de brasileiros e brasileiras que lutaram para que esse país fosse digno do seu povo. Não há, dentro da analise histórica, a possibilidade de dizer aonde as mudanças em curso naquele período nos conduziriam. Entretanto, é possível afirmar que a interrupção do processo de modo ditatorial pelas elites agravou e aprofundou ainda mais as mazelas deste país e impediu, de maneira violenta, qualquer tentativa de mudança do status quo vigente. 
O medo, componente importante da construção do regime, deixou marcas indeléveis nas gerações pós-ditadura. O sentimento do povo em geral com relação às forças de segurança do Estado nos ajudam a entender melhor o que ainda paira no ar. As polícias militares ou civis ainda seguem a risca a “doutrina de segurança nacional”: assassinatos, torturas, sequestros, violência contra os mais pobres e organizações que lutam pela transformação do país. Desvendar o que ocorreu e como foi montada essa imensa estrutura pode contribuir para desmontar o atual formato das polícias que tanta tristeza traz ao povo pobre do Brasil. 
Mais “sutil e invisível” do que isso é a manutenção da estrutura de poder das elites. Amparadas pelo imperialismo estadunidense e pelo capital estrangeiro, ainda hoje, inviabilizam a construção de um país soberano. Por mais que o governo negue, são visíveis os mecanismos de bloqueio impostos a quaisquer iniciativas que permitam uma participação mais organizada do povo brasileiro nas decisões pertinentes aos rumos do Brasil, ou nas ações do governo que permitam avançar em alguns pontos na agenda das reformas. O momento atual necessita da máxima atenção e empenho de nossas organizações, movimentos, partidos, pastorais, centrais sindicais, associações e todos aqueles indivíduos que compreendem que o atual momento histórico deve ser de avanço na consciência de nossa classe. A crise do capital em escala global pode permitir que avancemos para saídas que apontem para um projeto popular que resolva os problemas de nosso povo ou, por outro lado, a saída pela direita, com suas soluções nazi-fascistas que permitem, por exemplo, que os candidatos republicanos a Casa Branca falem abertamente da anexação de Porto Rico aos Estados Unidos. É o tempo onde a luta de classes começa a mover setores até então paralisados. 
É nossa tarefa aproveitar o vento que sopra para empregar nossas forças junto com o povo para que as grandes questões, que podem alterar a correlação de forças na luta de classes, sirvam de exemplo para as batalhas que se aproximam. A História nos convoca mais uma vez, aceitemos o convite. O tempo é nosso.
Pátria Livre, Venceremos!
Anderson Barreto, militante do Levante popular da Juventude - RS

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sábado, 4 de fevereiro de 2012

TERCEIRO E QUARTO DIAS DO ACAMPAMENTO NACIONAL

Os últimos dias têm sido longos para o povo acampado em Santa Cruz do Sul. Com a programação cheia de formações, debates e atividades culturais, desde quarta o pessoal dos 17 estados que está por aqui anda trabalhando e gestionando em conjunto os espaços divididos entre os três lonões montados no acampamento.
Ontem, tão logo iniciou a alvorada, as brigadas de todos os estados se reuniram para avaliar as atividades do dia anterior e trabalhar nas equipes de limpeza, comunicação, infra-estrutura, secretaria e comunicação para tocar os trampos coletivos do dia.
Na plenária, debatemos sobre a organização, formação e lutas do Levante Popular da Juventude. Contamos com a presença dos companheiros Isaías, da direção nacional do MST, Frei Sérgio, do MPA, e da Helen, do Levante do Paraná, que facilitaram a conversa e dividiram com a juventude suas experiências e expectativas.
Hoje pela manhã foi vez de conversarmos com as companheiras Lyra, do Levante de São Paulo, Eliane, do MTD, e os companheiros João Pedro Stédle, do MST, e Ricardo Gebrim. E mesmo com sensação térmica de mais de 40 graus, a juventude não arredou o pé do debate sobre os nossos próximos passos.
A contribuição dos participantes mais experientes tem sido fundamental para entendermos o gigante desafio de nacionalizar o Levante. Em todas as plenárias, as falas destacaram como a organização poderá ser peça fundamental na luta da classe trabalhadora brasileira, mas que isso apenas se concretizará a partir do compromisso e ousadia de cada jovem dessa geração em construir o Projeto Popular para o Brasil.
Juventude que ousa lutar
constrói o Poder Popular!

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MÍSTICA NO 3° DIA DO ACAMPAMENTO RESGATA HISTÓRIA DE SEPÉ TIARAJU


A mística é parte importante da luta dos movimentos sociais. Ela resgata a história dos lutadores e lutadoras do povo e afirma os laços de solidariedade, companheirismo e compromisso dos que trabalham para fazer acontecer o Projeto Popular.
No Terceiro dia do Acampamento Nacional do Levante foi justamente a mística o ponto marcante. Mil jovens se deslocaram até a Tranqueira do Rio Pardo para conhecer a história e luta do guerreiro indígena Sepé Tiaraju. Foi lá que, no século XVI, Sepé foi preso em uma das lutas que fez junto com o povo Guarani contra a dominação lusoportuguesa. Combatente e estrategista, Sepé é cria dos Sete Povos Missões e dedicou sua vida a libertar seu povo da opressão gringa.
Mara, integrante da Equipe de Mística do Acampamento e compa do Levante em Rio Grande do Norte, comentou que a mística representa a esperança no caminho de luta. Preparar a mística sobre Sepé foi uma oportunidade para conhecer a história do lutador indígena.
Elementos da cultura e vida indígenas foram lembrados através da ambientação, vestimentas, músicas, poesias e gritos de ordem. A trajetória de Sepé foi apresentada pelo irmão Antônio Ceccim. Também participaram da mística Francisco, referência da comunidade indígena Kaingang e Isaura, do Movimento das Mulheres Camponesas. Isaura resgatou o nome de Jussara, lutadora indígena e companheira de Sepé, ressaltando a importância de não esquecer a história das mulheres lutadoras do povo.

No final, com punhos fechados em luta, a juventude lembrou dos lutadores que, Brasil afora, inspiram a construção do Projeto Popular para o Brasil: Sepé Tiaraju, Marighella, Roseli Nunes, Mixaria, Chico Mendes, Dandara, Helenira Rezende, Dario Santillán, Maxi Costequi: presentes!  Presentes! Presentes!
Agora e sempre!

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

OS IMPRESCINDÍVEIS

Os que lutam

Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis.

Para escrever o poema Os que lutam, Bertolt Brecht pôde inspirar-se em nomes que iam de Rosa Luxemburgo a Lenin, indivíduos cujos fenômenos sociais dos quais emergiram e foram construtores, transformaram ou abalaram irreversivelmente o mundo. Para escrever tal poema B.B pôde ter se inspirado em lutadores sociais anônimos ou inclusive nele mesmo sem nenhum resquício de arrogância, apenas fazendo jus à sua própria trajetória como dramaturgo militante e exilado da Alemanha nazista. Para acabar com o poema Os que lutam, Galvão Bueno se inspirou em outro fenômeno, Ronaldo, quando o recitou durante a transmissão do jogo de "fim de carreira" do jogador.
O dia de ontem foi de saídas, e saíram os que não tinham saída. Uma mídia preparou a despedida do número 1 da Dilma, a outra do número 1 da Brahma. De comum entre os 2?
Ronaldo tinha como prática jogar futebol, atividade tão legítima quanto qualquer outra, até que sua imagem como jogador de futebol tornou-se um patrimônio muito mais rentável do que a prática futebolística a ponto de transformar-se em antítese de um esportista, o logo da cerveja. Ronaldo - o centroavante - não separou o joio da cevada e a barriga de cerveja não tardou em crescer. A mídia tinha então à disposição uma imagem informe a qual podia moldar às jogadas publicitárias. Bertolt sabia: Um homem é um homem...
Palocci tinha como prática fazer política, atividade tão legítima quanto a de médico sanitarista, até que sua imagem como gestor público tornou-se um patrimônio muito mais rentável do que a simples prática política a ponto de transformar-se em antítese de um homem público, do bolo: a cereja. Palocci - o centroesquerda - não separou o público do privado e seu projeto não tardou em crescer. A mídia tinha então à disposição uma imagem formidável de como a socialdemocracia podia moldar-se às jogadas da classe dominante. Palocci sabia: O homem é o lobbying do homem...
Os dois profissionais valem muito no mercado, um é vendido no estádio, o outro vende o Estado. Eis os fenômenos. Um é o que o capital precisa. O outro é o que o capitalismo precisa. E os precisa desiguais e combinados seja por um dia, uma vida ou um ano, pois eles são os imprescindíveis.
por Ana Campo

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terça-feira, 7 de junho de 2011

VAMOS DELIRAR?

O escritor uruguaio Eduardo Galeano nos brinda mais uma vez com sua belíssima poesia. Sua crítica sempre ácida, alimenta a revolta daqueles que lutam por um mundo diferente: um mundo em que homens e mulheres vivam sem serem explorados por outros, em que a humanidade e suas necessidades reais sejam o centro da nossa atenção, e que não mais o desejo desenfreado pelo lucro determine o que fazemos de nossas vidas.



Este mundo é possível e já existe em nossos sonhos, cabe a nós, lutadores e lutadoras transformar nossa vontade em realidade.

Força na luta companheir@s!

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

UFPEL: REITORIA OCUPADA



Na tarde de ontem (26/05) cerca de 250(quem sabe 300) estudantes estiveram em marcha na Universidade Federal de Pelotas. A marcha, que passou por vários institutos e faculdades chamando os estudantes para aderirem à luta, culminou no meio da tarde em ocupação da reitoria da universidade. A idéia era entregar uma pauta de reinvindicações de problemas estruturais para o reitor César Borges, porém o "magnífico" não quis conversar - apenas nos escutou por cerca de 10min e, literalmente, virou as costas, se negando a falar, alegando falta de respeito - e o local permanece ocupado. A exigência dos estudantes para desocupar a reitoria é que o reitor promova assembléia geral da comunidade acadêmica(professores, estudantes e servidores) para pautar uma solução imediata dos graves problemas.
A mobilização acontece num momento de descenso das lutas aqui na UFPel, sendo assim, é muito importante reforçar a união e o protagonismo dos estudantes no ambiente universitário, além de reunir forças conjuntas com os movimentos sociais, sindicatos e setores da sociedade organizada. Por isso, pedimos que divulguem para seus contatos, que nos enviem notas de apoio para reforçar o movimento aqui, pois só assim conseguiremos manter a luta e, consequentemente, sermos ouvidos nas nossas reinvindicações.

As pautas de reinvindicações são:
— Falta de espaço físico para alunos devido ao aumento desproporcional da relação aluno/espaço;
— Transparência no orçamento da Universidade;
— Iluminação das Unidades;
— Segurança;
— Obras da futura casa do estudante e da creche;
— Proporcionalidade na relação assistência estudantil/aumento de alunos;
— Aquisição de livros sem respeitar listas elaboradas por docentes;
— Obras do projeto Reuni em atraso;
— Aquisição de prédios sucateados para reforma;
— Pulverização dos espaços da Universidade pela cidade de Pelotas;
— Gastos de custeio UFPel;
— Proporcionalidade no aumento de alunos/professores;
— Laboratórios de práticas em condições inadequadas de segurança;
— Descarte de resíduos químicos inadequados;
— Inexistência de Hospital Universitário para áreas da saúde;
— Inexistência de laboratórios, como exemplo, o curso de jornalismo;
— Transferência da pós-graduação para local distante da graduação;
— Aquisição de prédios sucateados sem consultar as universidades envolvidas;
— Consulta à comunidade sobre alterações no Estatuto da UFPel;
— Hospital Veterinário em condições inadequadas;
— Espaços inadequados a portadores de necessidades especiais;
— Cada do Estudante em péssimas condições elétricas e hidráulicas;
— Bibliotecas desatualizadas e com pouco horários de funcionamento;
— Ginásios da ESEF em condições inadequadas;
— Ausência de linha de transporte que integra a Universidade;
— Transporte ao campus de modo insatisfatório;
— Relação de imóveis alugados pela Universidade;
— Destino dos prédios sucateados comprados e gastos com reformas;
— Deficiência orçamentária das Unidades.

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Filtro: NOTÍCIAS, OCUPAÇÃO, REITORIA, TEXTOS, UFPEL, VÍDEOS

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O assassinato de Bin Laden, por Fidel Castro

É conhecida a posição histórica da Revolução Cubana que se opôs sempre às ações que puseram em perigo a vida de civis.Partidários decididos da luta armada contra a tirania batistiana, éramos, por outro lado, opostos por princípios a todo ato terrorista que conduzisse à morte de pessoas inocentes. Tal conduta, mantida ao longo de mais de meio século, nos dá o direito de expressar um ponto de vista sobre o delicado tema.

[...]O discurso elaborado com esmero por Obama para anunciar a morte de Bin Laden afirma: “…sabemos que as piores imagens são aquelas que foram invisíveis para o mundo. O lugar vazio na mesa. As crianças que se viram forçadas a crescer sem sua mãe ou seu pai. Os pais que nunca voltarão a sentir o abraço de um filho. Cerca de 3 mil cidadãos se foram para longe de nós, deixando um enorme buraco em nossos corações”.

Esse parágrafo encerra uma dramática verdade, mas não pode impedir que as pessoas honestas recordem as guerras injustas desencadeadas pelos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão, as centenas de milhares de crianças que se viram forçadas a crescer sem sua mãe ou seu pai e os pais que nunca voltariam a sentir o abraço de um filho.

leia o texto na íntegra no blog
Solidários

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

CAMPANHA CONTRA O USO DE AGROTÓXICOS

Mais de 20 entidades da sociedade civil brasileira, movimentos sociais, entidades ambientalistas e grupos de pesquisadores lançaram uma campanha nacional, de caráter permanente, contra o uso dos agrotóxicos no Brasil.

A campanha pretende abrir um debate com a população sobre a falta de fiscalização, uso, consumo e venda de agrotóxicos, a contaminação dos solos e das águas e denunciar os impactos dos venenos na saúde dos trabalhadores, das comunidades rurais e dos consumidores nas cidades.

O secretário-executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Denis Monteiro, diz que além do caráter de denúncia, a campanha pretende também apresentar à sociedade o modelo proposto pelas entidades, mais saudável, baseado na pequena agricultura.

“[...]Outro campo de articulação é mostrar para a sociedade e avançar na construção de outro modelo de agricultura, baseado na agricultura familiar, camponesa, em toda sua diversidade, dos povos e comunidades tradicionais, assentamentos de reforma agrária, e que este modelo sim pode produzir alimentos com fartura, alimentos de qualidade, com diversidade e sem uso de agrotóxicos. Temos estudos que mostram que a agroecologia é viável, produz em quantidade e em qualidade, e o local para a agroecologia acontecer são as áreas da agricultura familiar. Então outro campo de articulação importante é avançar na construção destas experiências em agroecologia que a gente já vem construindo, multiplicá-las pelo país, mostrando que este é o futuro da agricultura, e não vai ter futuro para o planeta se a gente não construir este modelo alternativo ao modelo que está aí’’

João Pedro Stedile, integrante da Via Campesina Brasil e da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), avalia a natureza do uso dos agrotóxicos no Brasil e suas graves consequências.

“Nós estamos aplicando um bilhão de litros por ano, e isso representa, em média, cinco litros de veneno por pessoa. Não há parâmetro similar em qualquer outra sociedade do planeta, nem sequer nos Estados Unidos, que são a matriz indutora de toda a utilização de venenos na agricultura a partir da Segunda Guerra Mundial.”

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Segundo dados do Sindicato Nacional para Produtos de Defesa Agrícola (Sindage), em 2010 o nosso país ultrapassou a marca de 1 bilhão de litros de agrotóxicos legalmente comercializados.

As informações são da Rádioagencia NP

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quinta-feira, 31 de março de 2011

47 ANOS DO GOLPE CIVIL-MILITAR NO BRASIL

Repetindo o que já havia sido tentado em 1961 quando foram impedidos pela conhecida Campanha da Legalidade, os militares, em 31 de março de 1964, iniciaram manobras em Minas Gerais e São Paulo com o objetivo de depor o presidente eleito João Goulart (Jango). Na manhã do dia 1º de abril os jornais já noticiavam que o Brasil tinha um novo presidente, o General Castelo Branco. O regime contou ainda com outros 4 generais na presidência e durou até 1985, mas os males que trouxe à sociedade estão presentes até hoje.
A justificativa para o golpe era de que havia no país uma conspiração comunista da qual o presidente Jango fazia parte, e que era preciso deter tal avanço para garantir a segurança e a democracia. Contudo, hoje sabemos que diversos grupos empresariais (muitos deles conhecidos por nós e muito atuantes ainda hoje) estavam por trás da trama do golpe com vistas de garantir seus interesses políticos e econômicos. O medo do comunismo internacional gerado pelo contexto da Guerra Fria não passava de conversa pra boi dormir. A ação contou ainda com o apoio do império ianque, que já tinha uma intervenção militar preparada caso as forças do exército brasileiro não fossem suficientes para derrubar do governo constitucional (Operação Brother Sam).



trailer do documentário Cidadão Boilesen

O período ficou marcado por uma sangrenta caça àqueles que se opunham ao regime. Os grupos políticos ou pessoas que se manifestassem contra o que era imposto pelo governo eram duramente reprimidos. Práticas de tortura física e psicológica eram comuns para conseguir informações dos presos políticos que, em muitas das vezes, eram mortos durante as sessões. Dados do “Dossiê Ditadura: Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil (1964-1985)” contam 358 vítimas, sendo 138 até hoje ainda desaparecidas.
Mural pela abertura dos arquivos da ditadura no Diretório Acadêmico Quilombo dos Palmares
Passados 26 anos do fim do regime, os torturadores ainda não foram julgados e andam soltos por aí, como se nada tivesse acontecido. Essa situação é sustentada pela idéia de que não devemos mexer em coisas do passado, idéia esta que deve ser combatida se quisermos saber a verdade. Por que ainda manter em segredo os arquivos da ditadura? Sua abertura prejudicaria a quem? Quem estava por trás do golpe? Todas essas respostas são problemas para os poderosos e, portanto, devem permanecer em segredo. Até quando?!

TODO APOIO E LUTA PELA ABERTURA DOS ARQUIVOS DA DITADURA

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terça-feira, 22 de março de 2011

“LOCA, LOCA, LOCA”, MAS NEM TANTO

A cantora Shakira, que esteve em turnê no Brasil, denuncia as leis fascistas contra imigrantes nos EUA.

Cantora colombiana reúne mais de 100 repórters na prefeitura de Phoenix

Recentemente vários estados norte-americanos vem aprovando leis que oficializam a discriminação de imigrantes latinos em território ianque. No Arizona, de acordo com a lei estadual 1070, assinada pela governadora Jan Brewer, as autoridades locais podem interrogar e deter qualquer pessoa 'parecida' com um imigrante ilegal, mesmo sem provas concretas de ilegalidade.

A colombiana Shakira, uma das cantoras latinas de maior sucesso nos EUA , se incorporou às mobilizações dos imigrantes. Segundo ela : 'Eu me oponho a esta lei porque ela viola os direitos humanos e civis e vai contra a dignidade humana'.

Shakira também enfatizou que os latino-americanos contribuíram para o crescimento econômico dos Estados Unidos. 'Não sou uma especialista em Constituição, mas sei que ela serve para proteger seres humanos, para proteger os direitos de pessoas vivendo em uma nação, com ou sem documentos. Estamos falando sobre seres humanos aqui'.

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sexta-feira, 18 de março de 2011

COMUNA DE PARIS - 140 ANOS DO “ASSALTO AO CÉU”

Às primeiras horas do dia 18 de março de 1871, há exatamente 140 anos atrás, a cidade de Paris era tomada pelos trabalhadores que saíram às ruas para instaurar o primeiro governo liderado por trabalhadores.

esquerda e acima: decreto que aboliu, entre outras coisas, o serviço militar obrigatório; direita e acima: estátua de Napoleão I derrubada pelos comunardos apenas cinco dias antes dos primeiros ataques à Comuna por parte do antigo governo; abaixo: comunardos nas barricadas das rua parisienses
A Comuna de Paris, como ficou conhecida, teve uma duração de 72 dias, sendo destruída por um massacre comandado pelo governo de Adolphe Thiers, em aliança com os prussianos.
A Comuna de Paris é considerada a primeira república democrática e popular. O governo revolucionário foi formado por uma federação de representantes de bairro (a guarda nacional, uma milícia formada por cidadãos comuns). Uma das suas primeiras proclamações foi a abolição do sistema da escravidão do salário de uma vez por todas.
Mesmo derrotada logo após seu surgimento a Comuna de Paris ainda hoje é referência para a luta dos trabalhadores, principalmente pela grande efervescência da população parisiense que lutou bravamente contra a opressão do governo de Thiers e pela construção de uma sociedade livre de explorações.

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terça-feira, 15 de março de 2011

Comitê Popular da Copa realiza entrevista com consultores

O GT Comunicação do Comitê Popular da Copa vai realizar nesta quarta-feira, dia 16, às 15h, a primeira entrevista coletiva com consultores da ONG Cidade sobre os impactos das obras da Copa 2014 em Porto Alegre. A entrevista será concedida a blogueiros, jornalistas sindicais e comunicadores populares e será na sede da Cidade (Rua Antão de Faria, 50 - Bom Fim).

Para mais informações, acesse o blog do Comitê Popular da Copa.


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sexta-feira, 11 de março de 2011

15 MIL MULHERES EM LUTA CONTRA O CAPITAL!

Na semana do dia 8 de março, dia que simboliza a luta das mulheres contra as opressões, mais de 15 mil mulheres estiveram mobilizadas em todo os país contra o uso de agrotóxicos e contra a violência.

Divididas em 10 estados do Brasil, as mulheres realizaram manifestações que denunciaram os impactos negativos que o uso indiscriminado dos agrotóxicos nas lavouras brasileiras causa para a saúde humana e para o meio ambiente. As ações fizeram parte da “Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina.” Foram realizadas marchas, ocupações de rodovias, prédios do Incra e do BNDES, além de interdição de empresas produtoras venenos.

Além do tema agrotóxico, as camponesas, em conjunto com outros movimentos feministas urbanos, mostraram que as mulheres ainda são discriminadas no ambiente de trabalho, sofrem com o machismo e com a violência. Elas também pediram agilidade no processo de desapropriação de terras para a reforma agrária.

A integrante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Marisa de Fátima da Luz, afirma que a jornada foi importante, pois os temas agrotóxico e violência contra a mulher foram ampliados para todo o conjunto da sociedade.

“Em muitos estados onde foram realizadas atividades com a temática dos agrotóxicos houve um envolvimento amplo do conjunto da sociedade. Outro tema importante foi a violência contra a mulher. Esse tema dialoga com a realidade e com as organizações urbanas de mulher. Organizar a luta é um espaço importante de formação das mulheres, no sentido de se dar conta da possibilidade de conquistas de seus direitos e de visibilidade no conjunto da sociedade.”

O Brasil ocupa o primeiro lugar na lista de países consumidores de agrotóxicos desde 2009. Mais de 1 bilhão de litros de veneno foram utilizados na última safra. A pesquisa “Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Públicos e Privados” mostrou que 48% dos homens afirmam ter “amigo ou conhecido que bateu ou costuma bater na companheira”.

Reportagem de Jorge Américo, da RadioagênciaNP

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NEM MAIS UMA MORTA!

Dia 05 de janeiro, na Ciudad Juarez (México) foi assassinada a ativista Susana Chávez. A tentativa das autoridades de acobertar a truculência do crime foi barrada pela mulherada organizada, que saiu às ruas denunciando a morte da companheira e o feminicídio no país.

Confira a fotorreportagem feita pelo sítio desiformémonos ¡Ni una más!

Infelizmente no Brasil a situação não é muito diferente: as pesquisas mostram que o número de homicídios de mulheres dentro de casa aumentou de 7 para 16% nos últimos 10 anos. Ainda mais desoladora é a pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas no país.

A frase “Ni una muerta más!” foi criada por Susana para denunciar o feminicídio no México. Todos os dias, mulheres e meninas de várias partes do mundo são vítimas do sistema patriarcal. São assassinatos, agressões físicas e psicológicas, abusos sexuais, tráficos e humilhações somente pelo fato de serem mulheres.

A opressão de gênero anda de mãos dadas com a violência do capital, que nos oprime dia-a-dia. As mulheres não ficam caladas e se organizam contra essa barbárie que tira a dignidade e destrói as vidas de muitas companheiras. “Nem mais uma morta!”, gritam as mexicanas. No Brasil, nesta semana a luta das mulheres atravessou 10 estados , denunciando a tirania do capital e as opressões contra as mulheres. Seguimos na luta!!!

“A violência tá em alta e só tem a piorar

A mulherada organizada tem que se manifestar

Oito de março ta para chegar

A mulherada do Levante veio pra arrebentar (...)”

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Protesto das mulheres na Aracruz completa 5 anos


Na madrugada do dia 8 de março de 2006, 1.800 mulheres da Via Campesina realizaram uma das maiores ações contra o monocultivo de eucalipto no Rio Grande do Sul.
Organizadas, as mulheres ocuparam o viveiro hortoflorestal da Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro, município que fica a cerca de duas horas de Porto Alegre. Na ação, elas destruíram estufas e bandejas de mudas de eucalipto.
A repercussão do protesto ampliou o debate sobre a monocultura de eucalipto e chamou a atenção da sociedade sobre os malefícios sociais, ambientais e econômicos desse tipo de cultura.
“O 8 de março de 2006 representou a afirmação e a construção de um feminismo proletário contra o capital. Porque até o momento, o feminismo era muito vinculado à classe média, às demandas que são importantes para as mulheres, mas até então não tínhamos uma ação mais concreta de enfrentamento com o capital,” explica Claudia Teixeira, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD).
Leia mais no sítio do MST

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A REDE SOCIAL

As redes sociais são capazes de fortalecer os vínculos entre as pessoas? 

A onda do momento são as redes sociais. Ferramentas como Twitter, Facebook, Orkut são cada vez mais utilizadas, na medida em que o acesso a internet se amplifica. Juntamente com este processo, há um alarde midiático que superdimensiona o fenômeno, a ponto de transformá-lo em protagonista das recentes revoltas árabes. Milhões de pessoas se organizam e vão pra rua lutar, centenas morrem e a mídia elege as rede sociais como o elemento de desestabilização de regimes ditatoriais.
Independentemente desta supervalorização é inegável que as ditas redes sociais se tornaram um fenômeno dos nossos tempos. Somente o Facebook congrega mais de 500 milhões de pessoas. Contudo, a questão que se impõe é: estamos mais integrados pela existência destas ferramentas? Em que medida as redes sociais fortalecem nossos vínculos pessoais?

Para refletir sobre estas questões vale a pena assistir o filme “A Rede Social”. O longa mostra como foi o processo de criação do Facebook, a partir da figura de Mark Zuckerberg. A grande contradição desta estória é que na origem da maior ferramenta de formação de redes de amizade está a traição cometida por Mark sobre seu maior amigo, Eduardo Saverin, o brasileiro que ajudou a criar o Facebook. Este conflito parece bastante revelador sobre os nossos tempos. Ao mesmo tempo em que se potencializam os meios para fortalecermos os vínculos entre as pessoas, cada vez mais o valor da amizade é desprezado.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

MAIS UM AUMENTO EU NÃO AGUENTO!


A exemplo de outras 6 capitais no Brasil, a prefeitura de Porto Alegre também vai tentar aumentar a passagem dos ônibus. Esses aumentos são sistemáticos, acontecem ano após ano e sempre às escondidas.
Os empresários do transporte e a prefeitura aproveitam o período de férias escolares, período em que muitas pessoas vão para o interior ou para o litoral, para encaminhar o reajuste da passagem e esse ano eles querem aumentar a passagem para absurdos R$ 2,70!




Os seguidos aumentos nas passagens de ônibus em Porto Alegre e em todo o Brasil seguem a lógica de que o transporte é um negócio lucrativo e não um serviço público como a saúde e a educação.
Em matéria do Jornal Brasil de Fato o engenheiro e ex-secretário de transportes da cidade de São Paulo, Lúcio Gregori, defende que “O transporte público tem que ser tratado como um direito, assim como saúde e a educação. Para chegar a um hospital e ser atendido, você precisa do transporte. Para ir à escola, você precisa do transporte” e que devemos avançar na discussão sobre o modelo de mobilidade urbana. Para ele, ficar discutindo se o preço da tarifa é justo ou não é aceitar o modelo de transporte como um negócio e não como um direito.



Uma coisa é certa: os sucessivos aumentos nas tarifas de ônibus ultrapassam governos e partidos e só com mobilização popular e muita luta é que se pode discutir o transporte público em nossas cidades. A pergunta que fica é até quando vamos aceitar aumentos nas tarifas de ônibus? Ou melhor:

ATÉ QUANTO?

leia mais sobre reajustes de tarfias em todo o Brasil no sítio do Brasil de Fato.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Alimentos envenenados: agrotóxico é proibido, mas decisão só passa a valer daqui dois anos.

No último dia 17, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu o uso do agrotóxico METAMIDOFÓS. Trata-se de um poderoso inseticida, conhecido no Brasil pelos nomes comerciais Tamaron BR (Bayer), Hamidop 600 (Arysta), Metamidofos Fersol 600 (Fersol), Metafos (Milenia), Metasip (Sipcam Agro), Dinafos (Cheminova).
Embora possa parecer desconhecido, o METAMIDOFÓS e amplamente utilizado em lavouras de algodão, amendoim, batata, feijão, soja, tomate e trigo, ou seja, culturas que fornecem o básico para nossa alimentação. Este agrotóxico é classificado como altamente tóxico (classe toxicológica I). Em humanos, a exposição prolongada pode causar transtornos nervosos, salivação, sudorese, lacrimejamento, paralisia muscular, dificuldades respiratórias, asfixia e eventualmente morte.

Mesmo com todos esses problemas, as determinações da ANVISA só passam a valer daqui a dois anos. Até lá, a comercialização ainda será permitida, uma forma dos fabricantes e fornecedores baixarem seus estoques e adaptarem seus produtos para o novo mercado. Mesmo sendo conhecidos os malefícios que causa à população, a decisão da ANVISA ainda prevê um prazo extenso demais para a continuidade do uso deste veneno. Ficam as perguntas: a quem serve esta decisão? Até quando seremos envenenados pelo lucro do agronegócio?

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

I ENCONTRO DE MULHERES DO LEVANTE

No último sábado, dia 15 de janeiro, as militantes do Levante de Porto Alegre e Santa Maria estiveram reunidas em Porto Alegre para o Encontro de Mulheres do Levante Popular da Juventude, um espaço de integração, organização e formação pela identidade e pela luta das mulheres.
O encontro contou com uma formação sobre a luta das Mulheres da Via Campesina e ainda teve oficinas de batucada, produção de faixas e muita música entre as mulheres, organizadas na luta de jovens do campo e da cidade.
Das histórias e experiências compartilhadas, fica a certeza da importância da organização e da unidade na luta por uma nova sociedade verdadeiramente justa e igualitária entre homens e mulheres, sem opressores e oprimidos, longe das explorações do capital.


"Oito de março tá para chegar
e a mulherada o Levante tá na rua prá lutar!"

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mercenário, COMO ASSIM?


Repercussão do caso Ronaldinho revela questionamento à ética do sistema.
Embora, o caso Ronaldinho se preste mais para chacotas dos coloradas e para lamentos dos gremistas, há mais lições que este fato pode nos ensinar. Há tempos que o futebol no Brasil, deixou de ser um esporte e passou a ser um negócio. O leilão promovido por Assis, é só a ilustração mais recente da mercantilização do futebol.

O próprio empresário definiu o irmão como um produto. Respondendo ao questionamento de que estaria promovendo um leilão pelo passe do jogador, disse: “Graças a Deus que todo mundo se interessa. Pior seria ficar com a mercadoria na prateleira."

Contudo, o desfecho do caso levantou uma série de questionamentos, que não se explicam pela matemática fria dos negócios de Assis. Desde o encerramento das negociações com o Grêmio, a qualificação de Ronaldinho para a torcida gremista é só uma: Mercenário.
 
Segundo o Dicionário, mercenário é aquele que trabalha só por dinheiro e é movido apenas por interesses pessoais e materiais. Mas afinal, esta não é a lógica do sistema? Não são estes os valores que devem orientar a ação de um empresário? A lei do mercado não é a de quem paga mais?

Não necessariamente, ao menos para os torcedores. Até mesmo o Pelé, reconhecido pelas declarações vazias de conteúdo, demonstrou seu desconforto com a lógica mercantil do futebol (veja vídeo abaixo). A revolta dos torcedores, não deixa de ser a revolta contra a ética do sistema. A revolta contra a idéia de que o dinheiro está acima de todos os valores.
Pelé diz que Ronaldinho deveria jogar de graça no Grêmio:

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