Na história oficial, o campesinato só é lembrado por grandes revoltas como Canudos e Contestado. De resto, não aparece nos livros. Agora poderemos conhecer um pouco melhor essa história popular.
A coleção História social do campesinato no Brasil, foi lançada na noite do dia 19/11, na Faculdade de Educação da UFRGS. Editada em 10 volumes, a coleção envolveu mais de 150 pesquisadores e professores a convite da Via Campesina.
Nos livros encontram-se releituras de antigas rebeliões, e muitos outros fatos esquecidos no passado: as ações de latifundiários contra posseiros que encomendavam a morte de camponeses (coisa que hoje ainda ocorre, mas que antigamente era muito mais comum), a relação dos trabalhadores com a terra e com a natureza, sua identidade e seu modo de vida. A obra como um todo resgata a história de luta do povo rural contra as injustiças do sistema em que vivemos.
Além da importância da coleção, o ato de lançamento na UFRGS mostra que os muros da universidade podem ser rompidos pela iniciativa dos movimentos sociais. Os camponeses, que alguns diziam que iam desaparecer, continuam lutando e reivindicando seu direito de existir, no meio rural, na rua, na universidade e nos livros.
A mística que abriu o lançamento foi realizada pelos movimentos da Via em conjunto com o Levante Popular da Juventude. Outros movimentos sociais, como o MTD, sindicatos e professores da universidade estavam presentes no evento. No fim, houve um momento de confraternização, onde foram servidos alimentos produzidos nos assentamentos num coquetel à moda camponesa.
A coleção História social do campesinato no Brasil, foi lançada na noite do dia 19/11, na Faculdade de Educação da UFRGS. Editada em 10 volumes, a coleção envolveu mais de 150 pesquisadores e professores a convite da Via Campesina.
Nos livros encontram-se releituras de antigas rebeliões, e muitos outros fatos esquecidos no passado: as ações de latifundiários contra posseiros que encomendavam a morte de camponeses (coisa que hoje ainda ocorre, mas que antigamente era muito mais comum), a relação dos trabalhadores com a terra e com a natureza, sua identidade e seu modo de vida. A obra como um todo resgata a história de luta do povo rural contra as injustiças do sistema em que vivemos.
Além da importância da coleção, o ato de lançamento na UFRGS mostra que os muros da universidade podem ser rompidos pela iniciativa dos movimentos sociais. Os camponeses, que alguns diziam que iam desaparecer, continuam lutando e reivindicando seu direito de existir, no meio rural, na rua, na universidade e nos livros.
A mística que abriu o lançamento foi realizada pelos movimentos da Via em conjunto com o Levante Popular da Juventude. Outros movimentos sociais, como o MTD, sindicatos e professores da universidade estavam presentes no evento. No fim, houve um momento de confraternização, onde foram servidos alimentos produzidos nos assentamentos num coquetel à moda camponesa.
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