A concentração de pessoas começou antes das 18h, e reuniu um grupo bastante heterogêneo de pessoas. A maioria era de jovens, mas pessoas de mais (e menos) idade também estavam presentes. Profissionais que trabalham com bicicletas, como trabalhadores dos Correios e até um entregador de água mineral, tomaram parte em alguns trechos da manifestação. Alguns distribuíam rosas aos motoristas que encontravam no caminho, enquanto outros carregavam cartazes pedindo respeito e punição para o agressor que levou vários deles ao hospital. Acompanhando a marcha, integrantes da EPTC e da Brigada Militar garantiam o bloqueio das vias por onde passava o pacífico protesto.
quarta-feira, 2 de março de 2011
MAIS BICICLETAS, MENOS CARROS!
A manifestação desta terça-feira (1º), promovida por integrantes e simpatizantes do movimento Massa Crítica teve a participação de cerca de 2 mil pessoas, parte delas estava presente também no ataque de sexta-feira, onde cerca de 20 pessoas foram atingidas.
A concentração de pessoas começou antes das 18h, e reuniu um grupo bastante heterogêneo de pessoas. A maioria era de jovens, mas pessoas de mais (e menos) idade também estavam presentes. Profissionais que trabalham com bicicletas, como trabalhadores dos Correios e até um entregador de água mineral, tomaram parte em alguns trechos da manifestação. Alguns distribuíam rosas aos motoristas que encontravam no caminho, enquanto outros carregavam cartazes pedindo respeito e punição para o agressor que levou vários deles ao hospital. Acompanhando a marcha, integrantes da EPTC e da Brigada Militar garantiam o bloqueio das vias por onde passava o pacífico protesto.
A concentração de pessoas começou antes das 18h, e reuniu um grupo bastante heterogêneo de pessoas. A maioria era de jovens, mas pessoas de mais (e menos) idade também estavam presentes. Profissionais que trabalham com bicicletas, como trabalhadores dos Correios e até um entregador de água mineral, tomaram parte em alguns trechos da manifestação. Alguns distribuíam rosas aos motoristas que encontravam no caminho, enquanto outros carregavam cartazes pedindo respeito e punição para o agressor que levou vários deles ao hospital. Acompanhando a marcha, integrantes da EPTC e da Brigada Militar garantiam o bloqueio das vias por onde passava o pacífico protesto.
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Mulheres da Via Campesina se mobilizam em 6 estados
Em todo o Brasil, as mulheres da Via Campesina deflagraram a Jornada de Lutas das Mulheres para denunciar a utilização excessiva de agrotóxicos nas lavouras brasileiras, responsabilidade do modelo de produção do agronegócio.
Até o momento, são seis estados mobilizados para denunciar os efeitos nocivos para a saúde e meio ambiente da utilização anual de mais de um bilhão de litros de venenos, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola. O Brasil ocupa o primeiro lugar na lista de países consumidores de agrotóxicos desde 2009.
Segundo Ana Hanauer, integrante da coordenação nacional do MST, as ações iniciais já movimentam cerca de 5 mil mulheres de todo o Brasil. “Nossa luta é para defender a Reforma Agrária, a agroecologia, a produção de alimentos saudáveis. Estamos mobilizadas para dar visibilidade aos problemas causados pelo agronegócio. Um dos principais é o uso indiscriminado dos agrotóxicos. O mercado de venenos é um problema para a nossa soberania, para nossa saúde e para o meio ambiente”, disse.
O lema da jornada é “Mulheres contra a violência do agronegócio e dos agrotóxicos: por reforma agrária e soberania alimentar”.
Segundo Ana Hanauer, integrante da coordenação nacional do MST, as ações iniciais já movimentam cerca de 5 mil mulheres de todo o Brasil. “Nossa luta é para defender a Reforma Agrária, a agroecologia, a produção de alimentos saudáveis. Estamos mobilizadas para dar visibilidade aos problemas causados pelo agronegócio. Um dos principais é o uso indiscriminado dos agrotóxicos. O mercado de venenos é um problema para a nossa soberania, para nossa saúde e para o meio ambiente”, disse.
O lema da jornada é “Mulheres contra a violência do agronegócio e dos agrotóxicos: por reforma agrária e soberania alimentar”.
Na Bahia, 1500 mulheres ocuparam a fazenda Cedro pertencente à multinacional Veracel, no município de Eunápolis na segunda-feira. As trabalhadoras denunciam a ação do agronegócio no extremo sul da Bahia, com a produção da monocultura de eucaliptos praticada pela Veracel na região de maneira irregular, pois ocupa terras devolutas. Encontros para discutir a agricultura camponesa e sementes crioulas também estão previstos para os dias 05 a 10 de março, envolvendo os municípios de Pindaí, Caetité, Riacho do Santana, Rio do Antônio, Caculé, Brumado.
Em Pernambuco, 800 trabalhadoras rurais ligadas ao MST, ao Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), ao Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) e à Comissão Pastoral da Terra (CPT) marcharam na manhã desta terça-feira (1) de Petrolina a Juazeiro, trancando a ponte que liga os dois municípios, denunciando a inoperância do Incra da região. Na segunda-feira, mais 500 mulheres ocuparam o Incra da cidade de Recife como forma de chamar a atenção para a Reforma Agrária.
Já em Passo Fundo (RS), ontem 500 mulheres realizaram uma manifestação pública no centro, com atividades de formação no Seminário Nossa Senhora Aparecida.
No Sergipe, cerca de 1000 trabalhadoras rurais do estado estão acampadas na Praça da Bandeira de Aracaju. De 1 a 3 de março, elas participarão de atividades que denunciam os agrotóxicos, o agronegócio, a criminalização dos movimentos sociais e a violência da mulher.
Em Minas Gerais, o Fórum Regional por Reforma Agrária do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba ocupou a sede da Fazenda Inhumas, em Uberaba, no sábado (26/2), em ação que envolveu 200 famílias. O evento marca as atividades do 8 de março e discutirá com cerca de 500 mulheres a violência causada pelo agronegócio, as consequências do uso de agrotóxicos e as alternativas para transformação do modelo discriminatório estabelecido no campo e na cidade.
Em São Paulo, desde o início desta sexta-feira (25/2), várias mulheres do MST, realizam ato de denúncia e reivindicação na frente da Prefeitura de Limeira, próximo da Campinas.
No último dia 24, cerca de 70 mulheres do MST e da Via Campesina realizaram a ocupação da prefeitura do município de Apiaí, localizado na região Sudoeste de São Paulo para reivindicar o acesso aos direitos básicos como: saúde, educação, moradia, transporte e saneamento básico, que vendo sendo negados pelo município às famílias acampadas.
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Do sítio do MST
Para saber mais sobre o efeito dos agrotóxicos na vida das mulheres, clique aqui.terça-feira, 1 de março de 2011
8 de março tá para chegar!
A mulherada organizada tá na rua pra lutar no Dia de Luta da Mulher Trabalhadora!
“A gente não quer muito
A gente só quer tudo
Água, campo, trabalho, saúde,
cultura, educação
Na mesa alface, tomate,
arroz com feijão”
Hoje foi o dia de Luta das mulheres organizadas do campo e da cidade. Como vem ocorrendo nos últimos anos, a Luta ocorreu antes do 8 de março e de surpresa a fim de dificultar a repressão.
“A violência tá em alta e só tem a piorar
A mulherada organizada tem que se manifestar
Oito de março ta para chegar
A mulherada do Levante veio pra arrebentar (...)”
Pela manhã, oito ônibus só de mulheres (da Via Campesina, MTD, Levante e Intersindical) foram em comboio até a Braskem, multinacional que produz plástico comum e plástico verde (que de verde não tem nada). Chegamos lá por volta das 7h30. Ao adentrar os portões, por um momento tentaram fechá-los.
“Vamos companheiras
temos que pôr um pouco mais de força
estamos todas juntas novamente
nossa dignidade não se vende
Se defende!”.
Fizemos com que os portões ficassem abertos usando o peso dos nossos corpos.
Lá chegando, o violão e as baterias (das mulheres d’A Banda Loka do Levante) se encarregaram da animação. Algumas companheiras fizeram falas trazendo informações importantes.
Em seguida nos reunimos em grupos para fazer a discussão do porquê da nossa luta contra o capital. Depois os grupos apresentaram de forma dinâmica o produto do que foi tratado no debate. Alguns fizeram esquetes, outros palavras de ordem, músicas, desabafos... Muitos retratavam a opressão a que a mulher é submetida no sistema capitalista (violência física e psicológica). Os debates também passaram pela questão da segurança alimentar, afinal geralmente são as mulheres que administram a cozinha. Assim, são elas que têm de dar alimentos envenenados para seus filhos.
A primeira parte da luta terminou com uma mística em que devolvemos à Braskem o que ela produz: as sacolas plásticas.
No início da tarde chegamos escoltadas no Mercado Público. Nos juntamos a outras companheiras urbanas em marcha até a Praça da Matriz. Lá já se encontravam outras companheiras nossas que, caladas, vestiam roupas pretas para mostrar que as mulheres não têm voz na sociedade em que vivemos. Esse ato das “mullheres de preto” já ocorreu em vários países do mundo, sendo esta a primeira vez que ocorre no Brasil.
Militantes do MPA com esqueletos da Luta de 2010
Nosso carro de som ficou parado em frente ao Palácio da Justiça. Muitas companheiras de outras organizações fizeram falas apoiando a nossa luta e, no final, fizemos uma ciranda.
“A luta é como um círculo
Pode começar em qualquer ponto
Mas não termina nunca!"
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MULHERES CONTRA A TIRANIA DO CAPITAL
Manifestantes ocupam a Brasken em Triunfo em protesto contra o avanço do agronegócio.
As mulheres trabalhadoras do campo e da cidade realizam neste ano mais uma jornada nacional de lutas em torno do dia 8 de março. Na manhã desta terça-feira (1/3), cerca de 800 mulheres ocupam o pátio da empresa Braskem, do grupo Odebrecht, no Pólo Petroquímico de Triunfo, região metropolitana de Porto Alegre.
A ação é organizada pelas mulheres da Via Campesina, Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), Levante da Juventude e Intersindical e integra a jornada nacional de lutas das mulheres.A manifestação na Braskem tem o objetivo de denunciar que o plástico verde, produzido à base de cana-de-açúcar, é tão nocivo e poluidor quanto o plástico fabricado à base de petróleo.
O produto é propagandeado pela empresa e pelos governos como uma solução para os problemas ambientais. No entanto, as mulheres alertam que o plástico verde irá intensificar a proliferação do monocultivo, intensificar a transgenia, o uso de agrotóxicos e a concentração de terra.
Para viabilizar a produção de plástico verde em grande escala, a empresa tem como meta plantar quase dois milhões de hectares de cana-de-açúcar no RS. Isso inviabiliza ainda mais a agricultura camponesa e gera a expulsão de milhares de famílias camponesas da terra.Para a população da cidade, o crescimento de mais essa monocultura significa aumento dos preços dos alimentos e mais pessoas disputando empregos e moradia.
Da Página do MST
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