Camponeses realizam jejum por reforma agrária e contra a criminalização
Trabalhadores rurais protestam contra ações de criminalização dos Ministérios Públicos Federal e Estadual.
Reportagem: Luciano Cruz
Cerca de cinqüenta integrantes do Movimento Sem Terra e da Comissão Pastoral da Terra, iniciaram, nesta segunda-feira, um jejum em frente ao Ministério Público Federal, em Porto Alegre. Os camponeses protestam contra a criminalização dos Movimentos Sociais, o despejo das 500 famílias do acampamento Jair da Costa em Nova Santa Rita e o fechamento das escolas Itinerantes.
Micheline Oliveira, integrante da coordenação estadual do MST enfatiza que além dessas reivindicações a mobilização busca também pressionar o INCRA para que agilize o assentamento das famílias acampadas, conforme o Termo de Ajuste de Conduta, elaborado pelo próprio Ministério Público há dois anos.
Micheline Oliveira, integrante da coordenação estadual do MST enfatiza que além dessas reivindicações a mobilização busca também pressionar o INCRA para que agilize o assentamento das famílias acampadas, conforme o Termo de Ajuste de Conduta, elaborado pelo próprio Ministério Público há dois anos.
“Nós queremos cobrar que além de eles tomarem a decisão de reverter esse despejo e de todas as ações que criminalizam o MST, nós queremos cobrar que ele façam sim o seu trabalho de cobrar o INCRA, pelo Termo de Ajuste de Conduta, que foi assinado há dois anos com o INCRA, com a meta de assentar duas mil famílias, sendo que até agora foram quinhentas”.O Jejum deve prosseguir por tempo indeterminado. Caso a ordem de despejo seja mantida, as famílias prometem resistir na área.
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