Abril de 1997, dia 20. Um dia após vários indígenas reivindicarem seus direitos e respeito à sua cultura, um grupo de playboys decide atear fogo em um índio que não conseguiu vaga para dormir em um albergue e foi dormir em um ponto de ônibus.
A justificativa? Eles acahavam que Galdino Jesus dos Santos era um mendigo!
Treze anos se passaram e os assassinos estão livres. Quando foram condenados, tiveram o direito de continuar cursando suas faculdades, continuaram trabalhando, namorando, levaram a vida normalmente.
Por quê? Ora, porquê! Porquê são ricos, filhos de juízes! A justiça no Brasil não tem nada de cega. Quando se trata de condenar os pobres, de criminalizar os que lutam por uma sociedade diferente, mais justa, a justiça é extremamente eficiente. Agora, quando um bando de filhinhos de papai matam um homem apenas porque achavam que se tratava de um mendigo, aí existem recursos, habeas corpus, liminares...
As últimas palavras de Galdino antes de morrer foram: "Por que fizeram isso comigo?" Treze anos depois a pergunta que fica é POR QUE ESSES ASSASSINOS ESTÃO LIVRES?
Estes são Max Rogério Alves, Antônio Novély Cardoso de Vilanova, Tomás Oliveira de Almeida e Eron Chaves Oliveira, os assassinos do Índio Pataxó Galdino Jesus dos Santos.
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