No último dia 17, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu o uso do agrotóxico METAMIDOFÓS. Trata-se de um poderoso inseticida, conhecido no Brasil pelos nomes comerciais Tamaron BR (Bayer), Hamidop 600 (Arysta), Metamidofos Fersol 600 (Fersol), Metafos (Milenia), Metasip (Sipcam Agro), Dinafos (Cheminova).
Embora possa parecer desconhecido, o METAMIDOFÓS e amplamente utilizado em lavouras de algodão, amendoim, batata, feijão, soja, tomate e trigo, ou seja, culturas que fornecem o básico para nossa alimentação. Este agrotóxico é classificado como altamente tóxico (classe toxicológica I). Em humanos, a exposição prolongada pode causar transtornos nervosos, salivação, sudorese, lacrimejamento, paralisia muscular, dificuldades respiratórias, asfixia e eventualmente morte.
Mesmo com todos esses problemas, as determinações da ANVISA só passam a valer daqui a dois anos. Até lá, a comercialização ainda será permitida, uma forma dos fabricantes e fornecedores baixarem seus estoques e adaptarem seus produtos para o novo mercado. Mesmo sendo conhecidos os malefícios que causa à população, a decisão da ANVISA ainda prevê um prazo extenso demais para a continuidade do uso deste veneno. Ficam as perguntas: a quem serve esta decisão? Até quando seremos envenenados pelo lucro do agronegócio?
Mesmo com todos esses problemas, as determinações da ANVISA só passam a valer daqui a dois anos. Até lá, a comercialização ainda será permitida, uma forma dos fabricantes e fornecedores baixarem seus estoques e adaptarem seus produtos para o novo mercado. Mesmo sendo conhecidos os malefícios que causa à população, a decisão da ANVISA ainda prevê um prazo extenso demais para a continuidade do uso deste veneno. Ficam as perguntas: a quem serve esta decisão? Até quando seremos envenenados pelo lucro do agronegócio?
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