As redes sociais são capazes de fortalecer os vínculos entre as pessoas?
A onda do momento são as redes sociais. Ferramentas como Twitter, Facebook, Orkut são cada vez mais utilizadas, na medida em que o acesso a internet se amplifica. Juntamente com este processo, há um alarde midiático que superdimensiona o fenômeno, a ponto de transformá-lo em protagonista das recentes revoltas árabes. Milhões de pessoas se organizam e vão pra rua lutar, centenas morrem e a mídia elege as rede sociais como o elemento de desestabilização de regimes ditatoriais.
Independentemente desta supervalorização é inegável que as ditas redes sociais se tornaram um fenômeno dos nossos tempos. Somente o Facebook congrega mais de 500 milhões de pessoas. Contudo, a questão que se impõe é: estamos mais integrados pela existência destas ferramentas? Em que medida as redes sociais fortalecem nossos vínculos pessoais?
Para refletir sobre estas questões vale a pena assistir o filme “A Rede Social”. O longa mostra como foi o processo de criação do Facebook, a partir da figura de Mark Zuckerberg. A grande contradição desta estória é que na origem da maior ferramenta de formação de redes de amizade está a traição cometida por Mark sobre seu maior amigo, Eduardo Saverin, o brasileiro que ajudou a criar o Facebook. Este conflito parece bastante revelador sobre os nossos tempos. Ao mesmo tempo em que se potencializam os meios para fortalecermos os vínculos entre as pessoas, cada vez mais o valor da amizade é desprezado.
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