Nesta terça-feira, o Levante Popular da Juventude e o Coletivo Muralha Rubro Negra realizaram o seminário Pra que(m) serve o teu conhecimento? na sala Pantheon do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Campus do Vale, em Porto Alegre. O evento iniciou às 14h e teve a participação de José Carlos Gomes dos Anjos, representante do Movimento Negro; Raquel Monteiro, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Leonardo Leitão, dos cursinhos populares e Vera Poty, professor de Guarani.
O objetivo do seminário era debater a finalidade do conhecimento acadêmico produzido nas universidades públicas, a partir de pontos de vista marginais a este espaço. Deste modo, Raquel Monteiro abordou as alternativas ao atual modelo de educação, com base nas experiências pedagógicas do Movimento Sem-Terra. Leonardo Leitão defendeu a idéia de que o conhecimento oriundo das universidades públicas é uma produção coletiva em todos os sentidos, e que deste modo deve necessariamente retornar aos segmentos marginalizados da sociedade, em contraposição ao contexto atual de apropriação privada deste saber. Vera Poty falou sobre a necessidade de dominar o conhecimento do branco como forma de “defesa” do seu povo. Por fim José Carlos dos Anjos argumentou que mais importante do que “levar” o conhecimento científico aos “outros”, é preciso fazer com que estes conhecimentos “outros” “implodam” o atual modelo de universidade.
Durante as intervenções foi apresentada uma proposta de continuidade deste questionamento ao caráter da universidade através da formação de frentes de organização que se mobilizarão em torno de bandeiras específicas, tais como a construção de estágios de vivências nos movimentos sociais, o suporte aos cursinhos populares, as ações afirmativas na graduação e na pós e a defesa da educação básica.
Ao término do seminário, os participantes foram convidados a fazer uma ação direta repintando o mural do prédio de letras que tinha sido alvo de sabotagem semanas atrás. Quase todos os participantes, incluindo os palestrantes participaram do ato de repintura do mural.
O objetivo do seminário era debater a finalidade do conhecimento acadêmico produzido nas universidades públicas, a partir de pontos de vista marginais a este espaço. Deste modo, Raquel Monteiro abordou as alternativas ao atual modelo de educação, com base nas experiências pedagógicas do Movimento Sem-Terra. Leonardo Leitão defendeu a idéia de que o conhecimento oriundo das universidades públicas é uma produção coletiva em todos os sentidos, e que deste modo deve necessariamente retornar aos segmentos marginalizados da sociedade, em contraposição ao contexto atual de apropriação privada deste saber. Vera Poty falou sobre a necessidade de dominar o conhecimento do branco como forma de “defesa” do seu povo. Por fim José Carlos dos Anjos argumentou que mais importante do que “levar” o conhecimento científico aos “outros”, é preciso fazer com que estes conhecimentos “outros” “implodam” o atual modelo de universidade.
Durante as intervenções foi apresentada uma proposta de continuidade deste questionamento ao caráter da universidade através da formação de frentes de organização que se mobilizarão em torno de bandeiras específicas, tais como a construção de estágios de vivências nos movimentos sociais, o suporte aos cursinhos populares, as ações afirmativas na graduação e na pós e a defesa da educação básica.
Ao término do seminário, os participantes foram convidados a fazer uma ação direta repintando o mural do prédio de letras que tinha sido alvo de sabotagem semanas atrás. Quase todos os participantes, incluindo os palestrantes participaram do ato de repintura do mural.
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