Reportagem: Raquel Casiraghi
Dez manifestantes e dois policiais ficaram feridos durante o encerramento da 13ª Marcha dos Sem, em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS). A atividade, realizada anualmente por sindicatos e movimentos sociais, iniciou às 14h desta quinta-feira (16), no Parque da Redenção. De lá, os manifestantes seguiram em caminhada para o Centro Administrativo, onde servidores públicos e professores protestavam pelo piso salarial nacional para o magistério, e depois encerrariam o protesto em frente ao Palácio Piratini.
A marcha seguiu tranqüila até chegar na sede do governo gaúcho. Quando os manifestantes estavam se organizando em frente ao Palácio, a tropa de choque da Brigada Militar impediu, sem qualquer motivo, a passagem do carro de som. Lideranças sindicais tentaram negociar com o comando policial, que se mostrou irredutível. Em meio a uma discussão geral, a tropa de choque atirou com balas de borracha e lançou bombas de gás sobre os manifestantes.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) , Celso Woyciechowski, condena a ação truculenta da Brigada Militar. Ele diz que não havia motivo para a repressão pois a marcha seguia tranqüila.
"Nós atingimos o nosso objetivo de protestar. Lamentavelmente, nosso objetivo teria sido alcançado com maior êxito se não fosse a truculência da governadora e da Brigada Militar", afirma.
Deputados estaduais foram para a frente do Palácio a fim de acalmar os ânimos e negociar a liberação do carro de som. Os parlamentares abordaram o comandante-geral da Brigada Militar, Paulo Mendes, que foi vaiado por pessoas que estavam no local e foi chamado de "fascista" por manifestantes. Depois de muito diálogo, o comandante permitiu a passagem do veículo para frente do palácio.
O deputado estadual Dionilso Marcon (PT) participou da negociação e comparou a postura da polícia e do governo com períodos de repressão, como o da Ditadura Militar.
"Por costume, sempre teve manifestações em frente ao Palácio Piratini. Inclusive no tempo da Ditadura Militar, com o carro de som parando aqui. Isso mostra que ela [governadora] não quer enxergar os pobres do RS", afirmou.
Com a passagem do carro de som, os manifestantes encerraram a 13ª Marcha dos Sem cantando o hino do Rio Grande do Sul. Apesar da repressão, as organizações afirmam que não irão parar com os protestos. A presidente do Cpers Sindicato, Rejane de Oliveira, conta que os professores estudam a possibilidade de entrar em greve no próximo ano.
"Nós não vamos calar nossa boca. Os trabalhadores em educação têm uma campanha salarial pela frente. Nós estamos lutando pela manutenção do nosso plano de carreira, pela implementação do piso nacional como básico. Nós entendemos que o coronel Mendes não tem mais condições psicológicas para garantir a segurança do povo gaúcho. Nós queremos a demissão desse coronel porque ele representa um perigo para a população, reclama.
No início da noite, o comandante-geral Paulo Mendes concedeu entrevista coletiva à imprensa em que afirmou que a Brigada Militar teve que intervir para manter a ordem em frente ao Palácio Piratini. Como nas outras vezes, a governadora Yeda Crusius não se pronunciou sobre o acontecimento.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) , Celso Woyciechowski, condena a ação truculenta da Brigada Militar. Ele diz que não havia motivo para a repressão pois a marcha seguia tranqüila.
"Nós atingimos o nosso objetivo de protestar. Lamentavelmente, nosso objetivo teria sido alcançado com maior êxito se não fosse a truculência da governadora e da Brigada Militar", afirma.
Deputados estaduais foram para a frente do Palácio a fim de acalmar os ânimos e negociar a liberação do carro de som. Os parlamentares abordaram o comandante-geral da Brigada Militar, Paulo Mendes, que foi vaiado por pessoas que estavam no local e foi chamado de "fascista" por manifestantes. Depois de muito diálogo, o comandante permitiu a passagem do veículo para frente do palácio.
O deputado estadual Dionilso Marcon (PT) participou da negociação e comparou a postura da polícia e do governo com períodos de repressão, como o da Ditadura Militar.
"Por costume, sempre teve manifestações em frente ao Palácio Piratini. Inclusive no tempo da Ditadura Militar, com o carro de som parando aqui. Isso mostra que ela [governadora] não quer enxergar os pobres do RS", afirmou.
Com a passagem do carro de som, os manifestantes encerraram a 13ª Marcha dos Sem cantando o hino do Rio Grande do Sul. Apesar da repressão, as organizações afirmam que não irão parar com os protestos. A presidente do Cpers Sindicato, Rejane de Oliveira, conta que os professores estudam a possibilidade de entrar em greve no próximo ano.
"Nós não vamos calar nossa boca. Os trabalhadores em educação têm uma campanha salarial pela frente. Nós estamos lutando pela manutenção do nosso plano de carreira, pela implementação do piso nacional como básico. Nós entendemos que o coronel Mendes não tem mais condições psicológicas para garantir a segurança do povo gaúcho. Nós queremos a demissão desse coronel porque ele representa um perigo para a população, reclama.
No início da noite, o comandante-geral Paulo Mendes concedeu entrevista coletiva à imprensa em que afirmou que a Brigada Militar teve que intervir para manter a ordem em frente ao Palácio Piratini. Como nas outras vezes, a governadora Yeda Crusius não se pronunciou sobre o acontecimento.
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