Sobre as candidaturas "verdes" com um discurso "sustentável", Gilvan Rocha do CAEP (Centro de Atividades e Estudos Políticos) escreve um bom artigo no sítio do Correio da Cidadania que faz com que nos questionemos: cabe, no âmbito do capitalismo, um projeto de desenvolvimento realmente sustentável ou isso não passa de um discurso da moda, adotado agora pelos caçadores de voto de plantão?
Realmente a luta pela preservação da natureza aparece como um importante ponto de pauta para todos aqueles que acreditam num projeto de desenvolvimento para o país. Porém, como afirma Gilvan Rocha, não se pode "desvincular a luta pela preservação da natureza, ou melhor, pela preservação da vida, se não associamos diretamente a luta contra o capitalismo, deixando bastante clara a dependência íntima entre essas duas bandeiras."
O planeta já não suporta mais a sobrevivência de um sistema que empurra milhões de pessoas para a miséria, que polui a água e o solo com toneladas de agrotóxicos e fertilizantes químicos, que tira de suas terras camponeses e indígenas que sem alternativas incham cada vez mais as favelas dos centros urbanos. Um sistema que causa a corrupção e a violência.
O planeta já não suporta mais a sobrevivência de um sistema que empurra milhões de pessoas para a miséria, que polui a água e o solo com toneladas de agrotóxicos e fertilizantes químicos, que tira de suas terras camponeses e indígenas que sem alternativas incham cada vez mais as favelas dos centros urbanos. Um sistema que causa a corrupção e a violência.
Devemos nos levantar e lutar em defesa do meio ambiente, mas apontando o dedo para os verdadeiros culpados da degradação ambiental. Quem agride o meio ambiente?Quem destrói o Planeta?Quem depreda reservas biológicas? pergunta Gilvan, e a resposta é clara: o capitalismo, representado pelas grandes empresas transnacionais e nacionais, pelas empreiteiras que pretendem construir hidrelétricas no meio da Amazônia ou pelas construtoras com os olhos voltados para o lucro fácil de construir hotéis de luxo em uma área visada pela especulação imobiliária, não importando que para isso seja preciso acabar com nascentes de água doce, matar espécies nativas em perigo de extinção ou expulsar 20 mil moradores do lugar em que construíram suas vidas. A única saída que se coloca para a humanidade diante da ameaça de sua própria destruição é um Projeto construído pelo povo. Esse projeto é o Socialismo!
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