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LEVANTE | Levante Popular da Juventude
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Somos um grupo de jovens que não baixam a cabeça para as injustiças e desigualdades. Entendemos que só com o povo unido, metendo a mão junto, é possível construir o novo mundo com que sonhamos.

O Levante atua junto aos movimentos da Via Campesina e movimentos urbanos como o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), com a intenção de construir a organização popular em comunidades, vilas, escolas, assentamentos e acampamentos do Rio Grande do Sul.


A POESIA QUE ALIMENTA NOSSA LUTA


Cristina Nascimento

Vivemos numa mentira contada e repassada por nós mesmos
Pelos nossos pais, avós, de geração em geração, até chegar aos nossos filhos.
O que seria a verdadeira história do nosso querido Brasil.
Quem descobriu o Brasil? O branco, o negro ou o índio.
Até quando vamos aceitar os fatos históricos que nos contam
O que seria a verdade para um Brasil tão rico e tão pobre ao mesmo tempo
Deixamos que eles se apropriem de nossas almas e nossa indignação
Do que valeu a morte de tantos negros e índios se já não lutamos mais...
Sendo assim questionaremos a história contada e iremos atrás da verdadeira
Não vamos mais deixar eles se apropriarem de nossas vidas. Estudaremos!
Pensaremos com calma e a nossa maior motivação será mudar este futuro
Onde crianças passam fome, onde não se tem uma visão de uma vida melhor.
Até quando iremos aguentar viver só para comprar comida e se acomodar desta maneira
Somos nós que sofremos na pele o racismo, a exclusão, a exploração.
Então a história tem que ser contada de forma correta, pois cansamos do sistema falar por nós
Por que estamos lutando e o nosso povo irá se libertar.
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Quando o Campo e a Cidade se unir, a burguesia não vai resistir!

No último final de semana a Coordenação da Juventude Campo-Cidade se juntou em Porto Alegre para acertar os detalhes do Acampamento de Santa Maria, que vai ocorrer nos dias 22, 23 e 24 de janeiro. Foram dois dias de vivência e estudo com a gurizada do Levante da Juventude, MTD, MST, MPA, PJR e MAB, com o objetivo de multiplicar os grupos de jovens em todo o estado.
A reunião da Coordenação é o resultado de um longo processo de organização da juventude estadual dos movimentos sociais. Os coordenadores foram definidos nos Encontros Regionais que ocorreram nas cidades de Santa Maria, Frederico Westfalen, Hulha Negra, Pontão, Porto Alegre, Cachoeira e Caxias, quando dezenas de jovens se mobilizaram para discutir os problemas de suas comunidades. Nesses encontros, a gurizada apontou a necessidade de construir um projeto comum de transformação do país voltado para as necessidades do povo.
O Acampamento que reunirá os medonhos e medonhas de todas as regiões será a grande Assembléia da Juventude do Projeto Popular que vai definir as lutas, a mobilização e a organização estadual no ano que vem.

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Dia não à Anistia para os torturadores, sequestradores e assassinos dos opositores à Ditadura Militar!

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Vitória do Povo boliviano!

Depois da reeleição de Evo Morales, a Bolívia terá um parlamento com maioria absoluta do Presidente.

O triunfo foi contundente e com ele se abriu uma nova etapa na história boliviana, na qual se aprofunda o isolamento das tentativas desestabilizadoras, notadamente golpistas, que pretendiam pará-la.
Evo Morales e seu Movimento ao Socialismo (MAS) ratificaram o respaldo do povo boliviano e ampliaram sua hegemonia nas câmaras parlamentares, o que permitirá destravar algumas leis que dão vazão às historicamente postergadas reivindicações populares. O MAS ganhou dois terços do Senado depois de obter 25 das 36 cadeiras e ganhou 82 das 130 cadeiras da Câmara Baixa (de deputados). Dentre os primeiros passos que deverá assumir o novo Parlamento, encontra-se o mecanismo de eleição de governadores departamentais (estaduais) e a aprovação de estatutos autonômicos no próximo abril.
Confira a avaliação do resultado eleitoral boliviano feita por Ramiro Galindo, integrante da coordenação dos Povos indígenas de Santa Cruz.
(baixe o áudio em espanhol).
As informações são da Rádio Mundo Real

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Filtro: BOLÍVA, ELEIÇÕES, EVO MORALES, MAS

Campus do Vale



“O dilema psicológico, político e moral para mim aparece por causa da minha tentativa persistente de enlaçar a Sociologia como ciência, ao socialismo, como movimento político revolucionário [...] Não compartilho da idéia refúgio de que a ‘neutralidade científica’ e a ‘condição profissional’ isentam o sociólogo da responsabilidade intelectual e política”.
Florestan Fernandes

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Filtro: AGITPROP, CAMPUS DO VALE, NEUTRALIDADE ACADÊMICA, STENCIL, UFRGS

domingo, 6 de dezembro de 2009

Santa Maria


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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Encontro do Levante Popular da Juventude – Região Metropolitana



No último sábado 60 jovens participaram do encontro do Levante Popular da Juventude da região metropolitana. Estavam representadas as comunidades do Morro da Cruz, Ilha das Flores, Cruzeiro, Viamão, Lomba do Pinheiro, Rubem Berta e Assentamento Apolônio de Carvalho. Este foi o segundo passo dado pela juventude metropolitana em direção ao acampamento estadual de Santa Maria, que acontecerá em janeiro.

O dia foi de diversão, convívio e discussão sobre os problemas das comunidades. O encontro começou com o “Jogo da Vida Loka”, um programa de auditório onde as dificuldades que os jovens enfrentam foram encenadas de maneira debochada. O programa era patrocinado pela empresa “Foda-se International”. Em cima da dinâmica a gurizada discutiu as dificuldades que vivem, como a discriminação, a desigualdade entre educação pública e particular, a violência urbana, o desemprego e a falta de espaços de lazer nos bairros.

Depois do jogo ocorreram oficinas práticas de stêncil, teatro, Hip hop, confecção de adesivos e bateria. Durante a tarde também foram escolhidos os representantes de cada comunidade que ajudarão a construir o acampamento de Santa Maria.

O encontro do Levante terminou em 60 vozes:


Juventude que ousa lutar, constrói o poder popular!

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Filtro: ENCONTROS, LEVANTE, PORTO ALEGRE, REGIÃO METROPOLITANA

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Teatro Popular




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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Articulação Regional da Juventude do Campo e da Cidade

A consolidação do espaço de articulação da Juventude do Campo e da Cidade continua avançando pelo pampa a fora.

Este fórum, que tem por objetivo reunir as juventudes dos movimentos sociais em torno de uma estratégia comum, já estava em andamento em nível nacional desde o ano passado. No nosso estado este processo se intensificou a partir deste ano, com construção do Acampamento da Juventude do Campo e da Cidade.

Desde Setembro já ocorreu uma série de Encontros Regionais para introduzir esta articulação nos espaços em que há a presença de organizações sociais. Já foram realizados os encontros da Região Metropolitana, da Região Norte, da Região Centro.

Neste último final de semana, foi realizado o Encontro da Região Sul, em Hulha Negra , que apesar da chuva, reuniu mais de 30 militantes. No próximo dia 28, fechando este ciclo de encontros por macro-regiões, será a vez da região serrana promover o seu encontro.

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domingo, 22 de novembro de 2009

Campesinato finalmente tem sua história contada


Na história oficial, o campesinato só é lembrado por grandes revoltas como Canudos e Contestado. De resto, não aparece nos livros. Agora poderemos conhecer um pouco melhor essa história popular.

A coleção História social do campesinato no Brasil, foi lançada na noite do dia 19/11, na Faculdade de Educação da UFRGS. Editada em 10 volumes, a coleção envolveu mais de 150 pesquisadores e professores a convite da Via Campesina.

Nos livros encontram-se releituras de antigas rebeliões, e muitos outros fatos esquecidos no passado: as ações de latifundiários contra posseiros que encomendavam a morte de camponeses (coisa que hoje ainda ocorre, mas que antigamente era muito mais comum), a relação dos trabalhadores com a terra e com a natureza, sua identidade e seu modo de vida. A obra como um todo resgata a história de luta do povo rural contra as injustiças do sistema em que vivemos.

Além da importância da coleção, o ato de lançamento na UFRGS mostra que os muros da universidade podem ser rompidos pela iniciativa dos movimentos sociais. Os camponeses, que alguns diziam que iam desaparecer, continuam lutando e reivindicando seu direito de existir, no meio rural, na rua, na universidade e nos livros.

A mística que abriu o lançamento foi realizada pelos movimentos da Via em conjunto com o Levante Popular da Juventude. Outros movimentos sociais, como o MTD, sindicatos e professores da universidade estavam presentes no evento. No fim, houve um momento de confraternização, onde foram servidos alimentos produzidos nos assentamentos num coquetel à moda camponesa.



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Contra o monopólio dos meios, documentário incita: “Levante sua voz”

Incentivar o debate sobre o direito à comunicação no país, partindo da denúncia sobre a concentração da mídia. Esse é o objetivo do vídeo "Levante Sua Voz", realizado pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social com apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung.

De forma didática, o vídeo desmistifica o conceito de liberdade de expressão no Brasil, revelando que apenas 11 famílias controlam praticamente todas as concessões públicas para emissoras de rádio e televisão. Ao mesmo tempo, revela-se a perseguição às tentativas de furar esse bloqueio midiático, como é o caso das rádios comunitárias que, nos últimos anos, foram fechadas em número recorde.

Para o militante do Intervozes e responsável pelo roteiro, direção e edição de "Levante Sua Voz", Pedro Ekman, "o vídeo é uma tentativa de levar um tema com toda a sua profundidade e importância por meio de uma linguagem mais acessível a um público não acostumado aos textos geralmente complexos".

Em entrevista ao Brasil de Fato, Ekman comenta a produção do vídeo, os desafios para construir uma comunicação mais democrática e as expectativas para a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que acontecerá entre os dias 14 e 17 de dezembro, em Brasília.
Leia a entrevista aqui


Como surgiu a iniciativa de realizar esse vídeo?
Pedro Ekman: O Intervozes, estudando novas formas de se travar o debate sobre o direito à comunicação, entendeu que uma produção áudio visual cumpriria o papel de ampliar esse tema para um público menos especializado do que o que é atingido pelos textos, livros e estudos disponibilizados pela entidade. O vídeo é uma tentativa de levar um tema com toda a sua profundidade e importância por meio de uma linguagem mais acessível a um público não acostumado aos textos geralmente complexos.
Como se deu a produção?

Inicialmente é importante lembar que tivemos o suporte de muitos parceiros do movimento social que ajudaram com infraestrutura técnica sem os quais essa produção seria impossível. Como contávamos com pouco dinheiro, tínhamos que pensar um roteiro capaz de descrever a dramática situação da comunicação no Brasil em sua complexidade sem que fosse preciso uma produção dispendiosa. Optamos por um formato inspirado no curta "Ilha das Flores", de Jorge Furtado. Esse formato conta de uma forma bem humorada a dura situação da desigualdade social brasileira. A estrutura se resume a uma narrativa em off e uma sucessão de imagens que se repetem. A locução em off facilita tecnicamente as gravações nas locações e acaba barateando o processo; por outro lado, a televisão brasileira nos fornece um rico material dos contraexemplos de uma comunicação razoável. Assim, entendemos que o formato do "Ilha das Flores" resolvia a equação "baixo orçamento x conteúdo extenso".
Como está sendo a divulgação e a recepção desse material?
O vídeo foi lançado na internet pelo portal do Observatório do Direito à Comunicação e pode ser visto no YouTube também. Em breve o Intervozes disponibilizará o arquivo para ser baixado em sua página institucional. Importante lembrar que os direitos sobre a obra estão em Criative Commons, possibilitando sua livre reprodução, manipulação e distribuição em atividades não comerciais. Estamos tentando viabilizar cópias em DVD para distribuir para os movimentos sociais parceiros na luta pela democratização da comunicação. A recepção do vídeo tem sido muito boa, em menos de uma semana mais de 1000 internautas assistiram ao vídeo e os comentários registrados no site do Observatório têm sido muito positivos.
Na sua avaliação, quais os desafios para conscientizar a população sobre a existência desses oligopólios de mídia?
O maior desafio talvez seja justamente encontrar meios para furar a muralha de informação que o próprio oligopólio levantou ao seu redor para impedir qualquer crítica ao seu funcionamento. Para isso, acredito que temos que multiplicar os instrumentos de fala contra-hegemônica e encontrar linguagens que dialoguem com o maior número de pessoas possível. Não vamos conseguir vencer um oligopólio que tem inúmeros veículos e que trabalha numa linguagem popular com poucos veículos que insistam em uma linguagem hermética. A multiplicação de meios de comunicação contra hegemônicos não é uma coisa simples por todos os motivos que o vídeo descreve, mas a opção por uma linguagem menos hermética é algo que podemos fazer e é algo que ainda encontra muita resistência, mesmo na esquerda brasileira. Eduardo Galeano escreve sobre isso de forma memorável. Ele diz: "A linguagem hermética nem sempre é o preço inevitável da profundidade". Em alguns casos pode estar simplesmente escondendo uma incapacidade de comunicação, elevando-a à categoria de virtude intelectual. Suspeito que o fastio serve, dessa forma, para bendizer a ordem estabelecida: confirma que o conhecimento é um privilégio das elites. Algo parecido costuma ocorrer, diga-se de passagem, com certa literatura militante dirigida a um público conivente. Parece-me conformista, apesar de toda a sua possível retórica revolucionária, uma linguagem que repete mecanicamente, para os mesmos ouvidos, as mesmas frases pré-fabricadas, os mesmos adjetivos, as mesmas fórmulas declamatórias. Talvez essa literatura de paróquia esteja tão longe da revolução como a pornografia está longe do erotismo."
O vídeo fala muito sobre os meios tradicionais de comunicação e sua influência sobre o imaginário coletivo. Você acredita que as novas ferramentas de comunicação, possibilitadas sobretudo pela internet, podem reverter um pouco desse quadro?

Optamos por nos ater aos veículos que ainda atingem as massas de forma mais concreta, como o rádio e a TV, pois eles, junto com os meios impressos, são o retrato da história de concentração da comunicação no Brasil. Mas sem dúvida a internet em um cenário de convergência tecnológica vai mexer com toda a estrutura do quadro. Principalmente no que diz respeito à oferta de canais para a veiculação de conteúdo, que são extremamente concentrados no rádio e na TV e na internet tendem ao infinito. Contudo, hoje o acesso à banda larga é muito restrito no Brasil. Sem a universalização do acesso de forma gratuita, a internet nunca se tornará a TV.
Qual sua expectativa para a Conferência Nacional de Comunicação? De que forma ela pode ajudar a construir uma comunicação mais democrática?

A Conferência possibilita, pela primeira vez, um debate público que nunca foi feito no Brasil. A comunicação é um tema historicamente inexistente para a sociedade brasileira, sendo percebida como algo natural e imutável. Mesmo os movimentos sociais mais combativos não têm a comunicação como uma de suas pautas centrais e a Conferência joga luz sobre esse assunto.
Por outro lado é uma pena que o processo esteja tão prejudicado pelas imposições feitas pelo oligopólio e incorporadas sem qualquer resistência pelo governo. A super representação do setor empresarial e a necessidade de quorum qualificado para a aprovação de qualquer proposta distorcem o sentido de uma conferência, que existe justamente para permitir que a sociedade civil tenha alguma voz, já que durante todo o ano ela permanece alijada da arena onde se travam os debates sobre a comunicação, da qual participam Poder Público e os proprietários dos grandes veículos. Além disso, a proibição de eleição de delegados e de votação de propostas nas etapas municipais as esvazia, remetendo toda a disputa para a etapa nacional, o que contraria importante princípio de uma conferência, que é justamente ampliar o debate na sociedade. Um reflexo disso pode ser visto na Conferência Municipal na cidade de São Paulo que aconteceu neste final de semana. Apesar do importante debate realizado, empresários e poder público estiveram ausentes e a conversa circulou apenas entre a sociedade civil sem que o confronto necessário das idéias e dos interesses se desse na prática. Em todo caso, se o processo entorno da Confecom servir para esquentar a pauta e mobilizar o povo em torno desse tema, ela já terá cumprido um grande papel.
Por Patrícia Benvenuti do BrasildeFato


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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PODER NEGRO


Alí Primera canta Black Power

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Filtro: 20 DE NOVEMBRO, CLIPES, CONSCIENCIA NEGRA, MÚSICA

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Clara Nunes interpreta o Canto das Três Raças de Paulo Cesar Pinheiro

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Filtro: 20 DE NOVEMBRO, CLIPES, CONSCIENCIA NEGRA, MÚSICA

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Lançamento

É hoje às 19 horas no auditório da Faced.

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Filtro: CAMPESINATO, HISTÓRIA, LANÇAMENTO, LIVRO

Soy Loco Por Sol - Mundo Livre S.A.



"É uma paixão incontrolável eu não consigo resistir
Comprar, comprar, gastar, torrar

Eu não vivo sem consumir

Sou o gatilho mais rápido do oeste

Com um American Express na mão..."

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Filtro: CLIPES, MÚSICA

sábado, 14 de novembro de 2009

Sociedade Murada

Enquanto a Mídia dos Playboy comemora a queda do Muro de Berlim (há 20 anos) o povo luta contra os muros do capitalismo todos os dias...


Muro que segrega o povo mexicano do Império Estadunidense




Muro que segrega o povo palestino do Império Israelense




Muro que segrega o povo das favelas cariocas da "Cidade Maravilhosa"



Muro que segrega o povo de Paraisópolis da elite do Morumbi, em São Paulo



Muro que segrega o povo da Vila Chocolatão do Centro da cidade de Porto Alegre








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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Encontro Gaúcho de Estudantes de História

Clique na imagem e acesse ao blog do EGEH
O 11º Encontro Gaúcho de Estudantes de História vai acontecer do dia 20 a 22/11 na UFSM em Santa Maria.
Confira aqui a programação do encontro.

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Filtro: EGEH, ENCONTRO DE HISTORIA, SANTA MARIA

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Eddie - Eu tô cansado dessa merda

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Filtro: CLIPES, MÚSICA, VÍDEOS

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Não use drogas

Elas provacam...
dependência, danos irreversíveis ao seu cérebro, impotência, e alimentam o crime organizado.
Cuidado! A próxima vítima pode ser o seu filho.
Participe desta campanha.

RBS NEM PENSAR!

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Kretas + Levante + Pests


No feriado de finados, os bondes da Cruzeiro e do Alto Teresópolis mostraram mais uma vez que “não tá morto quem peleia”. Pela primeira vez os Kretas, Levante e os Pests se embolaram para gravar uma mensagem em um muro liberado pela comunidade. “Só Deus sabe a minha hora” é o recado pros que acham que o medo vai nos calar. E o “2,30 Tri Caro” faz parte da campanha contra o aumento das passagens.

O efeito colateral que o sistema fez não vai parar por aqui...

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MARIGHELLA


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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

MARIGHELLA VIVE

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O jeito autoritário de governar

Ontem, 29 de outubro, a Polícia Civil invadiu a sede da Federação Anarquista Gaúcha (FAG) e apreendeu materiais impressos, cartazes e um computador, sob a acusação de que esse material era utilizado para fazer propaganda contra o governo de Yeda Crusius. O Levante Popular da Juventude repudia qualquer tipo de ação que busca criminalizar as organizações de esquerda e os movimentos sociais do campo e da cidade. Mais uma vez a força policial é utilizada contra a liberdade de expressão. Essa atitude só reafirma a natureza autoritária dessa classe no poder, afinal, se vivemos num regime democrático porque contestar o governo é tratado como crime?

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Filtro: FASCISMO, GOVERNO, NOTÍCIAS, TRUCULÊNCIA, VIOLÊNCIA POLICIAL, YEDA

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nosso Che


COMANDANTE AMIGO de Ali Primera Ouça aqui

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Filtro: AGITPROP, ARTE MARGINAL, ÁUDIO, CHE GUEVARA, MEMÓRIA, MÚSICA, OFICINAS

domingo, 25 de outubro de 2009

O que é notícia e o que é política pro Jornaleco?

Nessa quinta o jornaleco apresentou mais uma das suas. Fantasiado de jornalismo o panfleto dos playboy agora procura fofoca no lugar de notícia. Mas olha só isso: “Por meio de seu microblog pessoal no Twitter, o governador de São Paulo, José Serra, disse ontem “estar cansado de ser questionado, no mundo real e no virtual, se será candidato à Presidência nas eleições de 2010.” É, realmente um comentário muito importante pra política brasileira!
Notícia e política, pra essa classe, é fofoca de orkut. Não mostra a vida do povo. Não mostra a verdadeira política feita na rua pelo povo. Não mostra os problemas do estado e do país. É só dizquemedisse de gente que fica sentada no escritório tomando whisky.

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Filtro: MÍDIA, ZERO HORA

Valete

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Filtro: HIP-HOP, MÚSICA, RAP, VALETE, VÍDEOS

Sabotage

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Filtro: HIP-HOP, RAP, SABOTAGE, VÍDEOS

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Urubus gostam mesmo é de carniça

Segunda-feira, o jornaleco da playboyzada gaúcha mostrou mais uma vez o seu “pão” de cada dia. Perturbado com a onda de violência no Rio de Janeiro essa semana, o papelote cinza, que só serve pra limpar a bunda, estampa com orgulho as imagens dos porcos da polícia carioca mandando bala nas periferias da “Cidade Maravilhosa” que enfrenta uma verdadeira guerra urbana. Os playboy, a polícia e as milícias desse país só entendem a linguagem do cano. Pior para o povo.
Agora já sabemos o que a família Sirotsky e sua corja pretendem fazer no Rio Grande do Sul para esperar a Copa do Mundo de 2014. Não poderia ser por menos, afinal, urubus gostam mesmo é de carniça.

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Filtro: MÍDIA GOLPISTA, RIO DE JANEIRO, TRUCULÊNCIA, VIOLÊNCIA POLICIAL, ZERO HORA

Conselho de Movimentos Sociais da ALBA

Clique na imagem para ler o manifesto que aponta para a fundação do Conselho de Movimentos Sociais da ALBA

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Filtro: ALBA, AMÉRICA LATINA, MOVIMENTOS SOCIAIS, PROJETO POPULAR

sábado, 17 de outubro de 2009

"Propomos uma comissão que investigue a verdade"

Leia na íntegra as respostas da entrevista, concedida por e-mail ao jornal Folha de S. Paulo em 10/10 e publicada em 12/10.


Independente da situação legal da propriedade (o MST diz que é grilada), a ação em Iaras chama a atenção pela destruição deliberada de alimentos. Foi um erro destruir aqueles pés de laranja?

O fato de a área ser grilada, confirmado pelo Incra, não é algo secundário. Esse é o fato. Um dos princípios que o MST respeita é a autonomia das familias de nossa base tomar suas decisões, a partir das circunstâncias que vivem. As familias estão acampadas há mais de cinco anos. Entendemos a indignação daquelas familias. À distância, a população pode achar que derrubar pés de laranjas foi uma atitude desnecessária. A direita, por meio do serviço de inteligência da PM, soube utilizar as imagens contra a Reforma Agrária, se articulando com emissoras de TV para usá-las insistentemente. Nunca essas emissoras denunciaram a grilagem nem a superexploração que a Cutrale impõe aos agricultores.

Ao destruir alimentos, o MST não teme perder o apoio das camadas mais pobres da população, como das 12 milhões de famílias que dependem do Bolsa Família para comprar sua própria comida?

Cerca de 98% da produção de suco no pais é exportada. Esse suco não vai para a mesa dos pobres, com ou sem Bolsa Família. Já o nosso modelo para a agricultura brasileira quer assegurar a produção de alimentos, a geração de emprego e renda no meio rural. Queremos produzir comida e, inclusive, suco de laranja, para chegar à mesa de todo o povo brasileiro. Não para o mercado externo. Mesmo assim, a área de exploração da laranja diminiu em 400 mil hectares nesses dez anos, pela exploração que a Cutrale impõe aos agricultores.

O presidente Lula chamou a ação de "vandalismo". O movimento ainda o enxerga como um aliado dos trabalhadores sem terra?

Nós também condenamos todos os vandalismos. Usar 713 milhões de litros de venenos agricolas por ano, que degradam o meio ambiente, envenenam as águas e os alimentos tambem é um vandalismo. Nesse caso, o presidente está mal informado. Pois as famílias acampadas nos disseram que não roubaram nada, não depredaram nada. Depois da saída das familías, e antes da entrada da imprensa, o ambiente foi preparado para produzir imagens que impactaram a população. Propomos a constituição urgente de uma comissão independente que investigue a verdade.

É correto hoje dizer que a conjuntura nacional, principalmente de estabilidade econômica e de assistência oficial aos milhões de pobres do país, é desfavorável ao MST?

Os dados do censo agropecuário do IBGE revelam que menos de 15 mil latifundiários são donos de mais de 98 milhões de hectares. Cerca de 30% dos moradores do meio rural não sabem ler e escrever! E 80% não terminou o ensino fundamental. A renda média dos assalariados do campo é menos do que um salário mínimo. Diante dessa realidade, reafirmamos que é fundamental democratizar a propriedade da terra, como manda a Constituição, e mudar o modelo agrícola, para priorizar a produção de alimentos sadios - em equilíbrio com o ambiente e sem agrotóxicos - para o mercado interno. Os que acham que a Reforma Agrária não é mais necessária estão completamente alheios aos problemas e aos interesses do povo brasileiro.

Essa conjuntura deixa o MST sem foco?

Ao contrário. Nunca antes na conjuntura brasileira foram tão necessárias essas mudanças. Os grandes proprietários de terra se misturaram com o grande capital financeiro. Bancos e empresas transnacionais controlam a agricultura. E quando ocupamos uma terra para pressionar a aplicação da Reforma Agrária, enfrentamos todo esse mundão de interesses. O Brasil precisa de um projeto popular de desenvolvimento voltado para o povo, que de fato combata as causas estruturais da desigualdade social e garanta o acesso à terra, educaçao, moradia e saúde a todos os brasileiros, e nao apenas a uma minoria. E essa é a bandeira do MST.

Algum nome colocado para as eleições de 2010 anima o movimento? Dilma? Marina?

O MST sempre preservou sua autonomia. Nossos militantes participam das eleições como qualquer cidadão brasileiro. Infelizmente, cada vez que chega o periodo eleitoral, a direita se assanha para enquadrar as candidaturas contra o MST e a Reforma Agrária. Esse pedido de CPI tem apenas motivaçao eleitorial. O Roberto Caiado [líder do DEM na Câmara e fundados da UDR] confessou que o objetivo da CPI é provar que o governo repassa dinheiro para o MST fazer campanha para a Dilma. Essa afirmação no mínimo é ridicula para qualquer sujeito bem informado, se não viesse de uma mente improdutiva como todo latifúndio.
João Pedro Stédile é economista e membro da direção nacional do MST

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

AS LARANJAS E O SHOW

Na região de Capivari, interior de São Paulo, quando alguém exagera, tem uma expressão que diz: "Pare de Show!"

É patético ver alguns senadores(as), deputados(as) e outros tantos "ilustres" se revezarem nos microfones em defesa das laranjas da Cutrale. Muitos destes, possivelmente, já foram beneficiados com os "sucos" da empresa para suas campanhas, ou estão de olho para obter "vitaminas" no próximo pleito. Mas nenhum deles levantou uma folha para denunciar o grande grilo do complexo Monções. As laranjas, e não poderia ser planta melhor, são a tentativa de justificar o grilo da Cutrale e de outras empresas daquela região. Passar por cima das laranjas é passar por cima do grilo e da corrupção que mantém esta situação há tanto tempo.

Não é a primeira vez que ocupamos este latifúndio. Eu mesmo ajudei a fazer a primeira ocupação na região, em 1995, para denunciar o grilo e pedir ao Estado providências na arrecadação das terras para a Reforma Agrária. Passados quase 10 anos, algumas áreas foram arrecadadas e hoje são assentamentos, mas a maioria das terras continua sob o domínio de grandes grupos econômicos. E mais, a Cutrale instalou-se lá há 4 ou 5 anos, sabendo que as terras eram griladas e, portanto, com claro interesse na regularização das terras a seu favor. Para tanto, plantou laranjas! Aliás, parece ter plantado um laranjal em parte do Congresso Nacional e nos meios de comunicação. O que não é nenhuma novidade!

Durante a nossa marcha Campinas-São Paulo, realizada em agosto, um acidente provocou a morte da companheira Maria Cícera, uma senhora que estava acampada há 9 anos lutando para ter o seu pedaço de terra e morreu sem tê-lo. Esta senhora estava acampada na região do grilo, mas nenhum dos ilustres defensores das laranjas pediu a palavra para denunciar a situação. Nenhum dos ilustres fez críticas para denunciar a inoperância do Executivo ou Judiciário, em arrecadar as terras que são da União para resolver o problema da Dona Cícera e das centenas de famílias que lutam por um pedaço de terra naquela região, e das outras milhares de pessoas no país.

Poucos no Congresso Nacional levantam a voz para garantir que sejam aplicadas as leis da Constituição que falam da Função Social da Terra:

a) Produzir na terra;
b) Respeitar a legislação ambiental e
c) Respeitar a legislação trabalhista.

Não preciso delongas para dizer que a Constituição de 1988 não foi cumprida. E muitos falam de Estado Democrático de Direito! Para quem? Com certeza estes vêem o artigo que defende a propriedade a qualquer custo. Este Estado Democrático de Direito para alguns poucos é o Estado mantenedor da propriedade, da concentração de terras e riquezas, de repressão e criminalização para os movimentos sociais e para a maioria do povo.

Para aqueles que se sustentam na/da "pequena política", com microfones disponíveis em rede nacional, e acreditam que a história terminou, de fato, encontram nestes episódios a matéria prima para o gozo pessoal e, com isso, só explicitam a sua pobreza subjetiva. E para eles, é certo, a história terminou. Mas para a grande maioria, que acredita que a história continua, que o melhor da história sequer começou, fazem da sua luta cotidiana espaço de debate e construção de uma sociedade mais justa. Acreditam ser possível dar função social à terra e a todos os recursos produzidos pela sociedade. Lutam para termos uma agricultura que produza alimentos saudáveis em benefício dos seres humanos sem devastação ambiental. Querem e, com certeza terão, um mundo que planeje, sob outros paradigmas que não os do lucro e da mercadoria, a utilização das terras e dos recursos naturais para que as futuras gerações possam, melhor do que hoje, viver em harmonia com o meio ambiente e sem os graves problemas socias.

A grande política exige grandes homens e mulheres, não os diminutos políticos - não no sentido do porte físico - da atualidade; a grande política exige grandes projetos e uma subjetividade rica - não no sentido material - que permita planejar o futuro plantando as sementes aqui e agora. Por mais otimista que sejamos, é pouco provável visualizar que "laranjas" possam fazer isso. Aliás, é nas crises, é nos conflitos que se diferencia homens de ratos, ou, laranjas de homens.

Por Gilmar Mauro, integrante da coordenação nacional do MST

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domingo, 4 de outubro de 2009

LA NEGRA


Mercedes Sosa interpreta Canción con Todos de Tejada Gomez.

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LATUFF

São golpistas os que derrubaram Manuel Zelaya, como golpista também é a mídia brasileira, que tenta a todo custo nos convencer do contrário.
No caso de Roberto Micheletti renunciar e buscar asilo político, o Brasil poderia recebê-lo de braços abertos. Ou melhor, a imprensa brasileira. Quem sabe lhe arrumar um cargo de editor-chefe no Estadão, que em suas páginas tem culpabilizado a todos pelo golpe de estado em Honduras: Lula, Hugo Chaves, a diplomacia brasileira, o presidente deposto Manuel Zelaya. Menos os próprios golpistas, que aliás, para as rádios, jornais e TVs no Brasil, nem sequer são golpistas. Referem-se ao processo pelo qual Zelaya foi expulso como legítimo e constitucional. Constitucional, a meu ver, foi o "impeachment"que afastou Fernando Collor da presidência, seguindo todo um trâmite legislativo. A menos, é claro, que a constituição hondurenha entenda como legítimo mandar soldados encapuçados invadir na calada da noite a residência de um presidente eleito, e sob a mira de fuzis, enfiá-lo num avião rumo a outro país.

Mas o que esperar da mídia brasileira que tem uma Folha de São Paulo, que emprestou seus veículos de reportagem para agentes da repressão, e que mais recentemente referiu-se a ditadura no Brasil como "Ditabranda"? Ou mesmo as Organizações Globo, cujo /capo di tutti i capi/ Roberto Marinho, expandiu seus negócios graças ao apoio dado ao regime militar? São os mesmos veículos que chamaram de "oposição" os golpistas que tentaram derrubar os governos eleitos de Hugo Chaves e Evo Morales.

A culpa pelo golpe em Honduras é de Manuel Zelaya, assim como a culpa pelo golpe no Chile provavelmente foi de Salvador Allende. Os militares e os civis que os comandam não tem culpa. Nunca tiveram. Sejam eles oficiais que torturaram e mataram presos políticos no Brasil nos anos 60 e 70, ou mesmo policiais que torturam e matam nas favelas cariocas nos dias atuais. Assim como Berlusconi tenta reabilitar o fascismo quando disse que Mussolini "nunca matou ninguem" e que enviava seus opositores a "colônias de férias", a mídia brasileira tenta, com seus maneirismos, reabilitar as ditaduras.

São golpistas os que derrubaram Manuel Zelaya, como golpista também é a mídia brasileira, que tenta a todo custo nos convencer do contrário.

Carlos Latuff é chargista.

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

panfleto...




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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CONTRA O GOLPE MILITAR, CONTRA-GOLPE POPULAR!!


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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Manifesto em defesa da Democracia e do MST

“...Legitimam-se não pela propriedade, mas pelo trabalho, nesse mundo em que o trabalho está em extinção.
Legitimam-se porque fazem História, num mundo que já proclamou o fim da História. Esses homens e mulheres são um contra-senso porque restituem à vida um sentido que se perdeu...”
(“Notícias dos sobreviventes”, Eldorado dos Carajás, 1996)

A reconstrução da democracia no Brasil tem exigido, há trinta anos, enormes sacrifícios dos trabalhadores. Desde a reconstrução de suas organizações, destruídas por duas décadas de repressão da ditadura militar, até a invenção de novas formas de movimentos e de lutas capazes de responder ao desafio de enfrentar uma das sociedades mais desiguais do mundo. Isto tem implicado, também, apresentar aos herdeiros da cultura escravocrata de cinco séculos, os trabalhadores da cidade e do campo como cidadãos e como participantes legítimos não apenas da produção da riqueza do País (como ocorreu desde sempre), mas igualmente como beneficiários da partilha da riqueza produzida.

O ódio das oligarquias rurais e urbanas não perde de vista um único dia, um desses novos instrumentos de organização e luta criados pelos trabalhadores brasileiros a partir de 1984: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. E esse Movimento paga diariamente com suor e sangue – como ocorreu há pouco no Rio Grande do Sul, por sua ousadia de questionar um dos pilares da desigualdade social no Brasil: o monopólio da terra. O gesto de levantar sua bandeira numa ocupação traduz-se numa frase simples de entender e, por isso, intolerável aos ouvidos dos senhores da terra e do agronegócio. Um País, onde 1% da população tem a propriedade de 46% do território, defendida por cercas, agentes do Estado e matadores de aluguel, não podemos considerar uma República. Menos ainda, uma democracia.

A Constituição de 1988 determina que os latifúndios improdutivos e terras usadas para a plantação de matérias primas para a produção de drogas, devem ser destinados à Reforma Agrária. Mas, desde a assinatura da nova Carta, os sucessivos Governos têm negligenciado o seu cumprimento. À ousadia dos trabalhadores rurais de garantir esses direitos conquistados na Constituição, pressionando as autoridades através de ocupações pacíficas, soma-se outra ousadia, igualmente intolerável para os senhores do grande capital do campo e das cidades: a disputa legítima e legal do Orçamento Público.

Em quarenta anos, desde a criação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), cerca de um milhão de famílias rurais foram assentadas - mais da metade de 2003 pra cá. Para viabilizar a atividade econômica dessas famílias, para integrá-las ao processo produtivo de alimentos e divisas no novo ciclo de desenvolvimento, é necessário travar a disputa diária pelos investimentos públicos. Daí resulta o ódio dos ruralistas e outros setores do grande capital, habituados desde sempre ao acesso exclusivo aos créditos, subsídios e ao perdão periódico de suas dívidas.

O compromisso do Governo de rever os critérios de produtividade para a agricultura brasileira, responde a uma bandeira de quatro décadas de lutas dos movimentos dos trabalhadores do campo. Ao exigir a atualização desses índices, os trabalhadores do campo estão apenas exigindo o cumprimento da Constituição Federal, e que os avanços científicos e tecnológicos ocorridos nas últimas quatro décadas, sejam incorporados aos métodos de medir a produtividade agrícola do nosso País.

É contra essa bandeira que a bancada ruralista do Congresso Nacional reage, e ataca o MST. Como represália, buscam, mais uma vez, articular a formação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o MST. Seria a terceira em cinco anos. Se a agricultura brasileira é tão moderna e produtiva – como alardeia o agronegócio, por que temem tanto a atualização desses índices?

E, por que não é criada uma única CPI para analisar os recursos públicos destinados às organizações da classe patronal rural? Uma CPI que desse conta, por exemplo, de responder a algumas perguntas, tão simples como: O que ocorreu ao longo desses quarenta anos no campo brasileiro em termos de ganho de produtividade? Quanto a sociedade brasileira investiu para que uma verdadeira revolução – do ponto de vista de incorporação de novas tecnologias – tornasse a agricultura brasileira capaz de alimentar nosso povo e se afirmar como uma das maiores exportadoras de alimentos? Quantos perdões da dívida agrícola foram oferecidos pelos cofres públicos aos grandes proprietários de terra, nesse período?

O ataque ao MST extrapola a luta pela Reforma Agrária. É um ataque contra os avanços democráticos conquistados na Constituição de 1988 – como o que estabelece a função social da propriedade agrícola – e contra os direitos imprescindíveis para a reconstrução democrática do nosso País. É, portanto, contra essa reconstrução democrática que se levantam as lideranças do agronegócio e seus aliados no campo e nas cidades. E isso é grave. E isso é uma ameaça não apenas contra os movimentos dos trabalhadores rurais e urbanos, como para toda a sociedade. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que custou os esforços e mesmo a vida de muitos brasileiros, que está sendo posta em xeque. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que está sendo violentada.

É por essa razão que se arma, hoje, uma nova ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade contra o Movimento dos Sem Terra – seja no Congresso Nacional, seja nos monopólios de comunicação, seja nos lobbies de pressão em todas as esferas de Poder. Trata-se, assim, ainda uma vez, de criminalizar um movimento que se mantém como uma bandeira acesa, inquietando a consciência democrática do país: a nossa democracia só será digna desse nome, quando incorporar todos os brasileiros e lhes conferir, como cidadãos e cidadãs, o direito a participar da partilha da riqueza que produzem ao longo de suas vidas, com suas mãos, o seu talento, o seu amor pela pátria de todos nós.

Contra a criminalização do MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA!

Pelo cumprimento das normas constitucionais que definem as terras destinadas à Reforma Agrária!

Pela adoção imediata dos novos critérios de produtividade para fins de Reforma Agrária!

Assine o manifesto aqui


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Santa Maria

PLENARIA DE APRESENTAÇÃO DO LEVANTE POPULAR DE SANTA MARIA
DOMINGO 27/09/09 as 14h NO TEATRO CAIXA PRETA - UFSM
PAUTA:
Mística e Batucada
Apresentação
do Levante
Organicidade, principios, projeto, metodo de trabalho, valores e luta e
nossa relação com os movimentos sociais
Pra que(m) serve nosso DCE?

Debate sobre universidade pública e popular


JUVENTUDE QUE OUSA LUTAR CONTROI O PODER POPULAR
Para Avançar
tem que Lutar
Criar Poder Popular

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Filtro: INFORMES, JUVENTUDE, PRA QUE(M) SERVE O TEU CONHECIMENTO?, SANTA MARIA, UFSM

Com volta de Zelaya ao país, Honduras acirra luta anti-golpista


Clique e ouça
A súbita aparição do presidente deposto, Manuel Zelaya, em Honduras forçou o governo golpista de Roberto Micheletti a manter a tirania no país. Zelaya foi deposto pelas forças militares no final de junho, ao tentar fazer um consulta popular sobre mudanças constitucionais. Nesta semana, ele reapareceu em Honduras e se refugiou na embaixada brasileira. Em meio às repressões e mortes, o governo golpista diz tentar negociação.

A tentativa de diálogo parece frustrada, visto que Zelaya discorda da premissa para a negociação acontecer: o retorno ao mandato presidencial seria, antemão, vetado.

A articulação do governo golpista é feita com apoio do empresariado hondurenho, através do Conselho Hondurenho de Empresas Privadas (Cohep). Tal conselho assegurou apoio de mais de 60 empresas à Micheletti, alegando que assim estariam apoiando a “institucionalidade que sempre defenderam”.

Os golpistas pedem que Zelaya reconheça as eleições presidenciais em Honduras, marcadas para novembro. O presidente deposto se nega a acatar o pedido. A comunidade internacional, que também não reconhece o regime de Micheletti, já declarou que para reconhecer as eleições é imprescindível que Zelaya seja restituído.
Por Ana Maria Amorim da Radioagência NP.

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

ANIVERSÁRIO

Expressão popular comemora 10 anos de “batalha das idéias”

Neste ano, a editora Expressão Popular comemora 10 anos de existência. Lançada em julho de 1999, a editora nasceu com a proposta de se tornar um facilitador dos estudos da militância social brasileira, através da produção de livros voltados à formação política com preço baixo, qualidade editorial e gráfica.
Iniciativa de militantes sociais que acreditam ser necessário e possível transformar a realidade brasileira, a Expressão Popular busca circular livros voltados para a construção do projeto político da emancipação humana.
“Todos os livros que produzimos, na medida do possível, procuram alimentar o sonho da transformação social”, explica Carlos Bellé, diretor da editora.
Durante a trajetória da Expressão, foram integradas ao trabalho da editora mais de três centenas de colaboradores, para indicação e análise de textos, cessão de direitos autorais, trabalhos de revisão, tradução e diagramação.
“Articulamos uma rede alternativa de distribuição dos livros em mais de 200 locais pelo Brasil, chegando assim aos movimentos sociais, às universidades, à sociedade amante dos livros, aos que acreditam que podemos viver numa sociedade diferente, com pleno desenvolvimento das potencialidades humanas”, enfatiza Bellé.
Em comemoração ao seu 10º aniversário, a editora homenageia o filósofo e escritor Leandro Konder com a publicação dos títulos “A história das idéias socialistas no Brasil”, “A derrota da dialética”, “Introdução ao fascismo”, “Marxismo e alienação” e “O marxismo na batalha das idéias” – livros cujos direitos foram concedidos por Konder à editora.
““Ao comemorarmos 10 anos homenageando Konder, queremos prestar nossa deferência à militância que possibilitou chegarmos até aqui. Ele dispensa biografia. A melhor forma de conhecê-lo é pela leitura de seus livros. Do título do quinto livro (agora reeditado pela Expressão Popular), partilhamos nossa motivação: 10 anos na batalha das idéias”, afirma. “Como Leandro Konder, somos e seremos soldados da informação, da formação política, da batalha das idéias, construindo uma rede de colaboradores para o bom desenvolvimento de nossas atividades editoriais”, completa Bellé

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

HONDURAS

Clique e ouça!

O presidente constitucional hondurenho voltou a Tegucigalpa, está ali desde a madrugada desta segunda-feira 21, aos 86 dias do golpe de estado. O clima nas ruas da capital hondurenha é de mobilização, festividade e alerta.

Zelaya reuniu-se com dirigentes da Frente de Resistência na Embaixada do Brasil dirigindo-se à sede das Nações Unidas. Na sacada da sede diplomática brasileira cumprimentou a multidão que estava ali reunida. Foi a confirmação do rumor que correu como rastilho de pólvora, chegando a emissoras de rádio alternativas, que divulgaram a novidade e fizeram com que a população fosse às ruas.

Rádio Mundo Real contactou a integrante da Via Campesina Honduras Mabel Márquez, que estava saindo das imediações da embaixada brasileira e disse que, sendo as 13.30 horas locais, a presença das forças repressivas crescia, embora não foram registrados choques com a população que deu as boas-vindas a seu presidente, quase 3 meses depois do golpe que o sequestrou do país.

informações da Rádio Mundo Real

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Filtro: GOLPE, HONDURAS, MANUEL ZELAYA, NOTÍCIAS

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

MST

NOTA À IMPRENSA

Em relação à reportagens publicadas hoje pela imprensa sobre a reforma agrária no Rio Grande do Sul, o Movimento Sem Terra vem a público esclarecer:
1. Não é verdade que as aquisições de terras para Reforma Agrária no Rio Grande do Sul estão suspensas em reação à ocupação do prédio do INCRA na última semana. A ocupação deste prédio e dos latifúndios durante a jornada de lutas de agosto e setembro ocorreram justamente pela indignação das famílias acampadas com a falta de perspectiva de novos assentamentos no estado pelo próximo período, com a criminalização dos movimentos sociais e com o descumprimento permanente de decisões, como o Termo de Ajuste de Conduta, assinado em 2007 pela Superintendência e que previam o assentamento de 2 mil famílias até 2008, e que jamais foi cumprido.

2. A verdade é que o INCRA se caracteriza por sua inoperância, por sua lentidão e pela falta de mecanismos para realizar efetivamente a reforma agrária e agora esconde-se por trás de uma “cortina de fumaça” para justificar o que todas as famílias acampadas no Rio Grande do Sul já sabem: de que o órgão não cumpriria novamente com suas prerrogativas constitucionais.



3. Anunciar um “pente fino” no cadastro de famílias acampadas também não passa de um factóide e outra cortina-de-fumaça. O próprio cadastro do INCRA já apura o perfil das cadastrados, incluindo a aptidão agrícola, renda familiar, se possui propriedades ou se há problemas judiciais.

4. Desafiamos ainda o MDA e o INCRA a revelarem à sociedade os verdadeiros motivos pelos quais desistiram da fazenda Antoniazzi, de que não se tratam de problemas jurídicos com os herdeiros, mas de irregularidades técnicas e administrativas do próprio órgão.

5. Alertamos à sociedade que quem está “enquadrado” é o Ministério da Agricultura, o que deveria ser um órgão público a serviço de toda sociedade, reduz-se à ao trabalho de ser balcão de negócios e “garoto de recados” do agronegócio. Sua fragilidade e dependência fica evidente quando o Governo Federal decide atualizar índices de produtividade – trinta anos defasados – e o Ministério sai em defesa de seus verdadeiros senhores com medo que os índices revelem que por trás de toda publicidade do agronegócio, só o que existe são volumosos recursos públicos.

6. O problema agrário no Rio Grande do Sul não se resolverá com matérias plantadas na imprensa, nem pela retórica. O fato é que a concentração de terras não apenas permanece no estado, assim como a improdutividade. E este modelo de latifúndio e improdutividade, que sobrevive às custas de polpudos subsídios governamentais, não é capaz de solucionar os problemas do povo gaúcho e brasileiro. Vide a onda de demissões no rastro das empresas de celulose. E é esta concentração e desigualdade que geram a cada dia, mais e mais trabalhadores Sem Terras no estado e no país. A solução para a questão agrária, são mecanismos apropriados de desapropriação e verdadeira decisão política.
Coordenação Estadual do Movimento Sem Terra

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ÓTIMA SUGESTÃO

Diante da ação da bancada ruralista que protocolou, ontem, uma CPMI no congresso para atingir àqueles que lutam pela terra e pela libertação do povo, concordamos com a sugestão do sociólogo Cristóvão Feil

"Muito bem. Sugerimos, agora, que a bancada não-ruralista, que (penso eu) é majoritária no Congresso protocole um pedido de CPI com o seguinte objeto de investigação: examinar todos os passivos bancários, créditos em liquidação e empréstimos incobráveis dos proprietários de terras com áreas superiores a um mil hectares nos bancos da União federal.

Há suspeitas empíricas e evidências factuais que apontam para um patrimônio fabuloso apropriado por tais proprietários rurais, e que de alguma forma não querem ou não podem saldar as dívidas contratadas. Não se trata de denúncia vazia da revista Veja ou do Estadão, mas de fatos conhecidos pelos brasileiros, sabedores da histórica índole velhaca destes tomadores de recursos públicos sem o devido ressarcimento contratual."
Diário Gauche

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Filtro: BANCADA RURALISTA, CPI, ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE, MST, REFORMA AGRÁRIA, SEM TERRA

NOTA DO MST SOBRE A CPI

A força das nossas mobilizações e o avanço das conquistas dos trabalhadores Sem Terra causaram uma forte reação do latifúndio, do agronegócio, da mídia burguesa e dos setores mais conservadores da sociedade brasileira contra os movimentos sociais do campo, em especial o MST, principalmente por conta do anúncio da atualização dos índices de produtividade da terra pelo governo Lula.

Denunciamos que a CPI contra o MST é uma represália às nossas lutas e à bandeira da revisão dos índices de produtividade. Para isso, foi criado um instrumento político e ideológico para os setores mais conservadores do país contra o nosso movimento. Essa é a terceira CPI instalada no Congresso Nacional contra o MST nos últimos cinco anos. Além disso, alertamos que será utilizada para atingir os setores mais comprometidos com os interesses populares no governo federal.

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), líderes da bancada ruralista no Congresso Nacional, não admitem que seja cumprida a Constituição Federal de 1988 e a Lei Agrária, de fevereiro de 1993, assinada pelo presidente Itamar Franco, que determina que "os parâmetros, índices e indicadores que informam o conceito de produtividade serão ajustados, periodicamente, de modo a levar em conta o progresso científico e tecnológico da agricultura e o desenvolvimento regional".

Os parâmetros vigentes para as desapropriações de áreas rurais têm como base dados do censo agrário de 1975. Em 30 anos, a agricultura passou por mudanças tecnológicas e químicas que aumentaram a produtividade média por hectare. Por que o agronegócio tem tanto medo da mudança nos índices?

A atualização dos índices de produtividade da terra significa nada mais do que cumprir a Constituição Federal, que protege justamente aqueles que de fato são produtores rurais. Os proprietários rurais que produzem acima da média por região e respeitam a legislação trabalhista e ambiental não poderão ser desapropriados, assim como os pequenos e médios proprietários que possuem menos de 500 hectares, como determina a Constituição.

A revisão terá um peso pequeno para a Reforma Agrária. A Constituição determina que, além da produtividade, sejam desapropriadas também áreas que não cumprem a legislação trabalhista e ambiental, o que vem sendo descumprido pelo Estado brasileiro. Mesmo assim, o latifúndio e o agronegócio não admitem essa mudança.

Os setores mais conservadores da sociedade não admitem a existência de um movimento popular com legitimidade na sociedade, que organiza trabalhadores rurais para a luta pela Reforma Agrária e contra a pobreza no campo. Em 25 anos, tentaram destruir o nosso movimento por meio da violência de grupos armados contratados por latifundiários, da perseguição dos órgãos repressores do Estado e de setores do Poder Judiciário, da criminalização pela mídia burguesa e até mesmo com CPIs.

Apesar disso, resistimos e vamos continuar a organizar os trabalhadores pobres do campo para a luta pela Reforma Agrária, um novo modelo agrícola, direitos sociais e transformações estruturais no país que criem condições para o desenvolvimento nacional com justiça social.

SECRETARIA NACIONAL DO MST

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Circo guasca diverte o Brasil

A comédia de erros do yedismo atucanado

Ctrl+C / Ctrl+V de DIÁRIO GAUCHE
A governadora Yeda fez o Brasil divertir-se, ontem. Fazendo o número da engolidora de fogo, lançou gritinhos histéricos à platéia do circo do Piratini. Vestida com uma indumentária supostamente referenciada na guerra civil farroupilha (1835-1845), a governadora-ré, nascida em São Paulo, prossegue com seus espetáculos diversionistas.

Cumpre um script traçado por editorial do jornal Zero Hora, da semana passada, onde é orientada a fazer olho branco ao processo de impeachment que ora tramita na Assembléia Legislativa estadual. Mas a força dos fatos e a consciência da derrota fazem-na personagem de uma longa e estafante comédia de erros.

Se algum roteirista tivesse apresentado, há três anos, o projeto de uma dramaturgia ficcional para ser encenada em cinema ou teatro, com as tramas, situações, estética grotesca (gigantescas cuias com ervas e enormes labaredas), tridentes avulsos, fantasias raras, falas e gags que a governadora Yeda tem protagonizado certamente seria considerado inverossímil, excessivamente fantasioso ou demasiadamente patético para atrair o público mais exigente. No entanto, a realidade está mostrando que é possível, sim, uma comédia de erros divertida, atual, verossímil, representável e com encenação mambembe por quase três longos anos nos palcos improvisados da política sulina.

Mas essa representação yedista tem um problema: o custo do ingresso é muito alto. A produção é cara e de dificílima auditagem. O povo sul-rio-grandense não vai querer experimentar um espetáculo tão oneroso assim, por mais quatro anos.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

NOTA


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra alerta para mais um massacre que pode ocorrer em São Gabriel (RS), onde 450 sem-terra ocupam as fazendas da Família Antoniazzi. A Brigada Militar prossegue com a barreira que impede a entrada de comida no acampamento desde a semana passada.

O alimento já está escasso, representando um grande problema principalmente às crianças.

Os policiais também dificultam a saída de pessoas doentes do acampamento. As poucas pessoas que, depois de muita insistência, conseguem ir ao hospital da cidade, ainda passam por interrogatório exaustivo pelos policiais no próprio hospital. As famílias estão em um verdadeiro presídio a céu aberto.

Mesmo após um despejo violento em que um policial assassinou um trabalhador sem terra em 21 de agosto na Fazenda Southall, em São Gabriel, a Brigada Militar não muda a maneira truculenta de agir e continua a reprimir as famílias. Da mesma forma, por meio da força policial o governo estadual continua a criminalizar os movimentos sociais e o governo federal, Incra e Ministério do Desenvolvimento Agrário não fazem a reforma agrária.

O MST responsabiliza os governos estadual e federal pelo que possa acontecer em São Gabriel e também em Porto Alegre, onde os sem-terra estão com ameaça de despejo iminente do Incra. As famílias irão permanecer nos locais porque suas reivindicações não foram atendidas.

As reivindicações das famílias acampadas são legítimas. Afinal, duas mil famílias vivem hoje em beira de estrada no RS querendo trabalhar e produzir alimentos. O MST exige que o Incra retome as negociações para a desapropriação das Fazendas Antoniazzi, onde podem ser assentadas 400 famílias. Os sem-terra também querem que o Incra desaproprie mais áreas a fim de assentar todas as famílias acampadas no estado. Para isso, o MST exige mudanças na política de aquisição de terras para a reforma agrária no RS.

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