skip to main | skip to sidebar
LEVANTE | Levante Popular da Juventude
Compartilhe |
Assine nosso Feed

Somos um grupo de jovens que não baixam a cabeça para as injustiças e desigualdades. Entendemos que só com o povo unido, metendo a mão junto, é possível construir o novo mundo com que sonhamos.

O Levante atua junto aos movimentos da Via Campesina e movimentos urbanos como o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), com a intenção de construir a organização popular em comunidades, vilas, escolas, assentamentos e acampamentos do Rio Grande do Sul.


A POESIA QUE ALIMENTA NOSSA LUTA


Cristina Nascimento

Vivemos numa mentira contada e repassada por nós mesmos
Pelos nossos pais, avós, de geração em geração, até chegar aos nossos filhos.
O que seria a verdadeira história do nosso querido Brasil.
Quem descobriu o Brasil? O branco, o negro ou o índio.
Até quando vamos aceitar os fatos históricos que nos contam
O que seria a verdade para um Brasil tão rico e tão pobre ao mesmo tempo
Deixamos que eles se apropriem de nossas almas e nossa indignação
Do que valeu a morte de tantos negros e índios se já não lutamos mais...
Sendo assim questionaremos a história contada e iremos atrás da verdadeira
Não vamos mais deixar eles se apropriarem de nossas vidas. Estudaremos!
Pensaremos com calma e a nossa maior motivação será mudar este futuro
Onde crianças passam fome, onde não se tem uma visão de uma vida melhor.
Até quando iremos aguentar viver só para comprar comida e se acomodar desta maneira
Somos nós que sofremos na pele o racismo, a exclusão, a exploração.
Então a história tem que ser contada de forma correta, pois cansamos do sistema falar por nós
Por que estamos lutando e o nosso povo irá se libertar.
  • ►  2013 (18)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (3)
    • ►  abril (3)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (3)
  • ►  2012 (264)
    • ►  dezembro (6)
    • ►  novembro (16)
    • ►  outubro (16)
    • ►  setembro (16)
    • ►  agosto (27)
    • ►  julho (21)
    • ►  junho (29)
    • ►  maio (30)
    • ►  abril (27)
    • ►  março (34)
    • ►  fevereiro (16)
    • ►  janeiro (26)
  • ►  2011 (315)
    • ►  dezembro (17)
    • ►  novembro (22)
    • ►  outubro (38)
    • ►  setembro (38)
    • ►  agosto (32)
    • ►  julho (24)
    • ►  junho (24)
    • ►  maio (25)
    • ►  abril (26)
    • ►  março (33)
    • ►  fevereiro (17)
    • ►  janeiro (19)
  • ►  2010 (245)
    • ►  dezembro (25)
    • ►  novembro (36)
    • ►  outubro (27)
    • ►  setembro (25)
    • ►  agosto (14)
    • ►  julho (19)
    • ►  junho (27)
    • ►  maio (16)
    • ►  abril (18)
    • ►  março (22)
    • ►  fevereiro (7)
    • ►  janeiro (9)
  • ▼  2009 (234)
    • ►  dezembro (7)
    • ►  novembro (14)
    • ►  outubro (11)
    • ▼  setembro (30)
      • panfleto...
      • CONTRA O GOLPE MILITAR, CONTRA-GOLPE POPULAR!!
      • Manifesto em defesa da Democracia e do MST
      • Santa Maria
      • Com volta de Zelaya ao país, Honduras acirra luta ...
      • ANIVERSÁRIO
      • HONDURAS
      • MST
      • ÓTIMA SUGESTÃO
      • NOTA DO MST SOBRE A CPI
      • Circo guasca diverte o Brasil
      • NOTA
      • Santa Maria
      • Pra fazer RÁDIO COMUNITÁRIA com "C" maiusculo
      • 11/09 dia dos que cairam pelo Chile
      • 11 DE SETEMBRO
      • JOGA SAL QUE É LESMA 2!!
      • JOGA SAL QUE É LESMA!
      • ÁUDIO!
      • Resistência das mulheres camponesas é tema de livro
      • Obras da Votorantim utilizavam 98 trabalhadores em...
      • Dodumentário: A ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA NO BRASIL
      • PRA QUE(M) SERVE O TEU CONHECIMENTO?
      • O PIAZINHO DE HONDURAS MANDOU VER...
      • Como transformar o assassino em inocente e a vítim...
      • MST PRESENTE NO CAMPO E NA CIDADE!
      • Arte em profusão... seguida de truculência sem noç...
      • NOS DEDO...
      • EM DEBATE - Grito dos Excluídos
      • Petróleo do pré-sal é tema de aula aberta!
    • ►  agosto (23)
    • ►  julho (12)
    • ►  junho (8)
    • ►  maio (10)
    • ►  abril (27)
    • ►  março (44)
    • ►  fevereiro (23)
    • ►  janeiro (25)
  • ►  2008 (63)
    • ►  dezembro (7)
    • ►  novembro (13)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (13)
    • ►  agosto (7)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (4)
    • ►  maio (11)
Este Blog é melhor visualizado em 1080 pixels com Mozila Firefox!
Liberte-se! Use Software Livre!

Cartilha

Baixe aqui.

Panfleto

Baixe aqui.

Cartaz

Fotos de Capa para o Facebook

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Manifesto em defesa da Democracia e do MST

“...Legitimam-se não pela propriedade, mas pelo trabalho, nesse mundo em que o trabalho está em extinção.
Legitimam-se porque fazem História, num mundo que já proclamou o fim da História. Esses homens e mulheres são um contra-senso porque restituem à vida um sentido que se perdeu...”
(“Notícias dos sobreviventes”, Eldorado dos Carajás, 1996)

A reconstrução da democracia no Brasil tem exigido, há trinta anos, enormes sacrifícios dos trabalhadores. Desde a reconstrução de suas organizações, destruídas por duas décadas de repressão da ditadura militar, até a invenção de novas formas de movimentos e de lutas capazes de responder ao desafio de enfrentar uma das sociedades mais desiguais do mundo. Isto tem implicado, também, apresentar aos herdeiros da cultura escravocrata de cinco séculos, os trabalhadores da cidade e do campo como cidadãos e como participantes legítimos não apenas da produção da riqueza do País (como ocorreu desde sempre), mas igualmente como beneficiários da partilha da riqueza produzida.

O ódio das oligarquias rurais e urbanas não perde de vista um único dia, um desses novos instrumentos de organização e luta criados pelos trabalhadores brasileiros a partir de 1984: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. E esse Movimento paga diariamente com suor e sangue – como ocorreu há pouco no Rio Grande do Sul, por sua ousadia de questionar um dos pilares da desigualdade social no Brasil: o monopólio da terra. O gesto de levantar sua bandeira numa ocupação traduz-se numa frase simples de entender e, por isso, intolerável aos ouvidos dos senhores da terra e do agronegócio. Um País, onde 1% da população tem a propriedade de 46% do território, defendida por cercas, agentes do Estado e matadores de aluguel, não podemos considerar uma República. Menos ainda, uma democracia.

A Constituição de 1988 determina que os latifúndios improdutivos e terras usadas para a plantação de matérias primas para a produção de drogas, devem ser destinados à Reforma Agrária. Mas, desde a assinatura da nova Carta, os sucessivos Governos têm negligenciado o seu cumprimento. À ousadia dos trabalhadores rurais de garantir esses direitos conquistados na Constituição, pressionando as autoridades através de ocupações pacíficas, soma-se outra ousadia, igualmente intolerável para os senhores do grande capital do campo e das cidades: a disputa legítima e legal do Orçamento Público.

Em quarenta anos, desde a criação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), cerca de um milhão de famílias rurais foram assentadas - mais da metade de 2003 pra cá. Para viabilizar a atividade econômica dessas famílias, para integrá-las ao processo produtivo de alimentos e divisas no novo ciclo de desenvolvimento, é necessário travar a disputa diária pelos investimentos públicos. Daí resulta o ódio dos ruralistas e outros setores do grande capital, habituados desde sempre ao acesso exclusivo aos créditos, subsídios e ao perdão periódico de suas dívidas.

O compromisso do Governo de rever os critérios de produtividade para a agricultura brasileira, responde a uma bandeira de quatro décadas de lutas dos movimentos dos trabalhadores do campo. Ao exigir a atualização desses índices, os trabalhadores do campo estão apenas exigindo o cumprimento da Constituição Federal, e que os avanços científicos e tecnológicos ocorridos nas últimas quatro décadas, sejam incorporados aos métodos de medir a produtividade agrícola do nosso País.

É contra essa bandeira que a bancada ruralista do Congresso Nacional reage, e ataca o MST. Como represália, buscam, mais uma vez, articular a formação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o MST. Seria a terceira em cinco anos. Se a agricultura brasileira é tão moderna e produtiva – como alardeia o agronegócio, por que temem tanto a atualização desses índices?

E, por que não é criada uma única CPI para analisar os recursos públicos destinados às organizações da classe patronal rural? Uma CPI que desse conta, por exemplo, de responder a algumas perguntas, tão simples como: O que ocorreu ao longo desses quarenta anos no campo brasileiro em termos de ganho de produtividade? Quanto a sociedade brasileira investiu para que uma verdadeira revolução – do ponto de vista de incorporação de novas tecnologias – tornasse a agricultura brasileira capaz de alimentar nosso povo e se afirmar como uma das maiores exportadoras de alimentos? Quantos perdões da dívida agrícola foram oferecidos pelos cofres públicos aos grandes proprietários de terra, nesse período?

O ataque ao MST extrapola a luta pela Reforma Agrária. É um ataque contra os avanços democráticos conquistados na Constituição de 1988 – como o que estabelece a função social da propriedade agrícola – e contra os direitos imprescindíveis para a reconstrução democrática do nosso País. É, portanto, contra essa reconstrução democrática que se levantam as lideranças do agronegócio e seus aliados no campo e nas cidades. E isso é grave. E isso é uma ameaça não apenas contra os movimentos dos trabalhadores rurais e urbanos, como para toda a sociedade. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que custou os esforços e mesmo a vida de muitos brasileiros, que está sendo posta em xeque. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que está sendo violentada.

É por essa razão que se arma, hoje, uma nova ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade contra o Movimento dos Sem Terra – seja no Congresso Nacional, seja nos monopólios de comunicação, seja nos lobbies de pressão em todas as esferas de Poder. Trata-se, assim, ainda uma vez, de criminalizar um movimento que se mantém como uma bandeira acesa, inquietando a consciência democrática do país: a nossa democracia só será digna desse nome, quando incorporar todos os brasileiros e lhes conferir, como cidadãos e cidadãs, o direito a participar da partilha da riqueza que produzem ao longo de suas vidas, com suas mãos, o seu talento, o seu amor pela pátria de todos nós.

Contra a criminalização do MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA!

Pelo cumprimento das normas constitucionais que definem as terras destinadas à Reforma Agrária!

Pela adoção imediata dos novos critérios de produtividade para fins de Reforma Agrária!

Assine o manifesto aqui


Share |

   

Filtro: CPI, ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE, MST, SEM TERRA

0 Comments:

Post a Comment

Postagem mais recente Postagem mais antiga Home
Subscribe to: Postar comentários (Atom)
Website Traffic Statistics

Curtiu? Siga-nos!

  • Altamiro Borges
    Alta dos juros trava a economia e sabota Lula
  • CineBancários
    PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS DE 19 A 25 DE JUNHO
  • FEDERAÇÃO DOS ESTUDANTES DE AGRONOMIA DO BRASIL
    CHAMADA ABERTA – V SEMCA!
  • Elaine Tavares - Palavras Insurgentes
    O Figueirense empresa
  • IPANEMA COMUNITÁRIA
    MAIO TEM ESTREIA DE "BOM DIA COM POESIA"
  • Escreva Lola Escreva
    hipergamia
  • Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária
    Hello from Agius.Cloud to the World!
  • Prática Radical
    link-para-defesa-TCC-Gabriella-Oliveira
  • LEVANTA FAVELA... TEATRO POPULAR É O QUE LUTA!
    Levanta FavelA indicado pro Prêmio Açorianos de teatro!!!
  • O Incrível Exército Blogoleone
    A conspiração confessada por Janot e a hora da OrCrim Lava Jato no banco dos réus
  • Federação do Movimento Estudantil de História
    Convocatória para o CONEHI 2019
  • Jornalismo B
    Porto Alegre e o Dia Mundial da Saúde
  • 88.3 A Voz do Morro
    História em Pauta de novembro
  • Solidários
    Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
  • UTOPIA E LUTA
    Não ao Marco Temporal e contra a ADI 3239!
  • Ousar Lutar!!! Ousar Vencer!!!
    O OUTONO DO PATRIARCA CHEGA AO FIM: FIDEL CASTRO ESTÁ MORTO.
  • DOCVERDADE - Documentários
    PEC 241 - Vídeo dos Professores da Universidade federal de São Carlos
  • LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE
    I ACAMPAMENTO ESTADUAL DO LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE RN - NÃO ESQUECER!
  • Aldeia Gaulesa
    Um novo projeto: Blog do Sul do Mundo
  • Estágio Interdisciplinar de Vivência do RS
    MPA: UMA SEMENTE PLANTADA HÁ 20 ANOS
  • Charge à Classe
    Manifesto dos Juristas contra o Impeachment
  • Coletivo Quilombo
    Feira de Santana: construir resistência popular e enfrentar a barbárie ronaldista
  • Quilombo do Sopapo
    OFICINA TEATRO DE SOMBRAS: CONVERGÊNCIAS E TRANSFORMAÇÕES | DESCENTRALIZAÇÃO DA CULTURA 2015
  • TV PCB
    Helicoca - O helicóptero de 50 milhões de reais
  • Diário Gauche
    O fenômeno "Carro Velho"
  • DAEE UFRGS
    Ação pela reabertura do RU no campus saúde.
  • Comitê Popular da Copa
  • Maçãs Podres
    #OcupeEstelita
  • RUDÁ RICCI
    ESTE BLOG MUDOU DE ENDEREÇO
  • Guerrilla Comunicacional
    Pintamos con los estudiantes universitarios de Güiria
  • Dialógico
    diZimaçãO de abELhas ameaça vidA no pLaNEta
  • NA PRÁXIS
    Russia Today fala com os veteranos da Revolução Cubana - 55 anos depois
  • Blog Molotov
    PM reprime manifestantes indiscriminadamente em BH
  • O Partisan
    Resultados da Privataria das Telecomunicações
  • Juventude MST - RS
    Jornada de Lutas da Juventude Brasileira
  • Não ao Aumento da Passagem - PoA
    Estudantes protestam contra o aumento das passagens em POA. Veja fotos
  • Levante Popular da Juventude PE
    Semana de luta das mulheres- parte 1
  • - = BOTECO - SOCIALISTA! = -
    Novo Endereço do Boteco-Socialista.
  • "Brasil que eu quero"
    Olá amigo e parceiro. O blog sofreu alteração na URL ...
  • Ruas Que Andamos
    Defesa Pública da Alegria - Porto Alegre
  • Coletivo Catarse
    ATENÇÃO! ENDEREÇO DO SITE DO COLETIVO CATARSE
  • LUCAS GRAFFITI - LK
    CAMISETA PERSONALIZADA 2012
  • Somos andando » Código Florestal: um convite ao debate – Parte 2
    Eleições 2012 e os rumos do PT gaúcho
  • FEIRA DE TODAS AS LUTAS
    Nazi-Wagner
  • ..::Casa de Resistência Cultural::..
    INVOCAÇÃO DA UTOPIA para Marília Machado
  • Ocupação Sem Terra
    Ocupações em Eldorado do Sul e Charqueadas reivindicam cumprimento de acordos
  • aparecidospoliticos
    MUDANÇA
  • Filmes Políticos
    Sicko - S.O.S. Saúde (Sicko; Michael Moore; 2007)
  • União Rastafari de Resistência Ambiental
  • Massa Crítica - POA
    Massa Crítica de maio
  • agrotoxiconao
    Pequenos Agricultores e Agricultoras realizam 5ª Festa da Semente Crioula
  • Grito da Juventude
    "Vou não, posso não"
  • Coletivo de Mulheres UFRGS
    Escola Lilás de Direitos Humanos
  • QUILOMBO FAMÍLIA SILVA
    CONSCIENCIA NEGRA EM PORTO ALEGRE E NO QUILOMBO DA FAMILIA SILVA
  • CENTRAL SOCIAL RS
  • O MORRO É NOSSO :::...
  • Mega Eventos - COPA 2014
  • Movimento Construção Coletiva
  • Marco Weissheimer
Mostrar 5 Mostrar todos

III EIV - RS 2012

MULHERES NA LUTA 2012

ACAMPAMENTO NACIONAL DO LEVANTE

 

Coletivo Sapucai de Agitação e Propaganda

Levante Popular da Juventude

levantedajuventude@gmail.com


Porto Alegre RS

Este blog está licenciado sob Creative Commons - Atribuição - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada