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LEVANTE | Levante Popular da Juventude
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Somos um grupo de jovens que não baixam a cabeça para as injustiças e desigualdades. Entendemos que só com o povo unido, metendo a mão junto, é possível construir o novo mundo com que sonhamos.

O Levante atua junto aos movimentos da Via Campesina e movimentos urbanos como o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), com a intenção de construir a organização popular em comunidades, vilas, escolas, assentamentos e acampamentos do Rio Grande do Sul.


A POESIA QUE ALIMENTA NOSSA LUTA


Cristina Nascimento

Vivemos numa mentira contada e repassada por nós mesmos
Pelos nossos pais, avós, de geração em geração, até chegar aos nossos filhos.
O que seria a verdadeira história do nosso querido Brasil.
Quem descobriu o Brasil? O branco, o negro ou o índio.
Até quando vamos aceitar os fatos históricos que nos contam
O que seria a verdade para um Brasil tão rico e tão pobre ao mesmo tempo
Deixamos que eles se apropriem de nossas almas e nossa indignação
Do que valeu a morte de tantos negros e índios se já não lutamos mais...
Sendo assim questionaremos a história contada e iremos atrás da verdadeira
Não vamos mais deixar eles se apropriarem de nossas vidas. Estudaremos!
Pensaremos com calma e a nossa maior motivação será mudar este futuro
Onde crianças passam fome, onde não se tem uma visão de uma vida melhor.
Até quando iremos aguentar viver só para comprar comida e se acomodar desta maneira
Somos nós que sofremos na pele o racismo, a exclusão, a exploração.
Então a história tem que ser contada de forma correta, pois cansamos do sistema falar por nós
Por que estamos lutando e o nosso povo irá se libertar.
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quarta-feira, 29 de julho de 2009

"Hondurenhos têm direito a pegar em armas"

Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, advertiu que
“se as armas voltaram às mãos da direita para derrocar presidentes reformistas, então os povos também têm direito de voltar a buscar soluções nesse caminho”




Claudia Jardim
- Las Manos (Honduras)

Cercado por guarda-costas, o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, cumprimentava com euforia um grupo de hondurenhos que cruzaram a fronteira com a Nicarágua, local em que ele havia convocado seus simpatizantes para, juntos, reingressarem ao país depois de 26 dias de exílio.

A entrada triunfal programada por Zelaya foi minguada pelo governo golpista de Roberto Micheletti, que decretou estado de sítio nos estados cuja rodovia leva à fronteira, em uma tentativa de impedir a mobilização convocada pela Frente de Resistência ao Golpe.

Empenhados em receber o presidente deposto, porém, centenas de hondurenhos se aventuraram pelas montanhas do país para driblar a repressão do Exército. Entre abraços e gritos de “urge Mel!” (algo como “apareça, Mel!”, apelido pelo qual é conhecido), a segurança do mandatário advertia sobre a presença de franco atiradores em uma colina.

Sem a multidão esperada, Zelaya não cruzou a fronteira. Se o fizesse, “seria preso”, advertiu um coronel do Exército hondurenho encarregado da vigilância da aduana. O presidente deposto aguardava a resposta de uma "negociação" para que o Exército permitisse sua entrada. Não houve acordo.

Sentado em um jeep rodeado por simpatizantes, Manuel Zelaya conversou brevemente com o Brasil de Fato. Visivelmente cansado e aparentemente sem estratégia real para garantir seu retorno à presidência, ele advertiu que “se as armas voltaram às mãos da direita para derrocar presidentes reformistas, então os povos também tem direito de voltar a buscar soluções nesse caminho”.

Brasil de Fato – O governo dos EUA criticou sua decisão de tentar voltar ao país sem um prévio acordo com o governo golpista. Qual sua opinião?

Manuel Zelaya – Dei todas as tréguas. Fui extremamente tolerante, esperei e apoiei todas as decisões tomadas pela comunidade internacional. Aceitei o que disse a Secretária de Estado [estadunidense, Hillary] Clinton. No entanto, os golpistas continuam reprimindo o povo, violando os direitos humanos da população, apropriando-se de recursos que não lhes pertencem, usurpando a soberania popular, traindo os poderes do Estado. Me tiraram de casa em uma madrugada a balaços, amarrado. Nunca me acusaram formalmente em uma demanda judicial, nunca fizeram acusação anterior. Agora inventaram acusações contra mim, minha família e meus ministros. Os militares falam de democracias, mas quando alguém emite uma posição contrária, é declarado comunista, perseguem e dão um golpe de Estado. A elite hondurenha é extremamente conservadora.

BF – O senhor não pôde entrar em Honduras como previsto. O que pretende fazer?
Zelaya – Mantenho o chamado ao povo hondurenho para que venham à fronteira. [O Exército impede que os manifestantes cheguem à zona fronteiriça]. São só 12 quilômetros entre El Paraíso [último ponto de bloqueio do Exército] e Las Manos. As pessoas podem vir caminhando, a polícia não vai deter. E também há outras possibilidades. Tenho dois helicópteros e posso aterrizar em qualquer lado.
BF – Quais foram os fatores determinantes que desencadearam o golpe de Estado?
Zelaya – Honduras é a terceira economia mais pobre na América Latina. De cada dez hondurenhos, oito vivem na pobreza e três vivem em pobreza extrema. Acredito que uma sociedade que vive assim há pelo menos um século deve ser analisada para a promoção de mudanças. E essas mudanças estão relacionadas com a forma de estabelecer o sistema de governo. É evidente que as elites econômicas, que são privilegiadas por essa situação, pelo status quo, não querem essas mudanças. Então, a única maneira de promover mudanças em Honduras é ampliar os espaços de participação cidadã, os processos de participação social. Apontei isso e os oligarcas me declararam inimigo da pátria; e começaram a conspirar contra mim.
Aumentei o salário dos trabalhadores, tentei incorporar a reforma agrária, abri as portas ao socialismo do Sul e isso foi considerado um delito. Tudo isso contribuiu para que a oligarquia econômica – apoiada pelos velhos falcões de Washington, como Otto Reich e Robert Carmona, e alguns congressistas estadunidenses – começassem a conspiração que resultou no golpe. Mas se equivocaram. Pensaram que seria fácil como no século 20, quando em 48 horas os golpistas conseguiam dominar o povo. O povo agora já leva 28 dias nas ruas, reclamando, dizendo que não aceitam esse golpe. A comunidade internacional também mudou. Já não aceitam golpes de Estado, porque realmente são ilegítimos, são um retrocesso, é a volta da força sobre a razão. É a volta da violência sobre as urnas. Isso provocou o golpe. O temor às mudanças, temor ao que o povo se organize.
BF – A imprensa hondurenha o compara com o presidente Hugo Chávez. Como o senhor define seu governo?
Zelaya – De centro-esquerda. De centro porque apoiamos o liberalismo econômico e de esquerda porque apoiamos processos sociais, socialistas. Busquei um meio termo. Mesmo assim me declararam inimigo das elites econômicas, precisamente porque aumentei o salário mínimo dos trabalhadores. Me parece injusto que me deem um golpe de Estado porque estava fazendo uma consulta pública para ver qual era a tendência do povo em relação aos processos de participação cidadã. É ridículo o que aconteceu, o mundo está rindo dos golpistas, ninguém reconhece suas ações.
BF – Muitos consideram que os EUA adotaram uma postura dúbia nesta crise. Condenou o golpe, porém não aplicou sanções econômicas ao governo de fato de Roberto Micheletti. Qual sua avaliação?
Zelaya – O governo de Barack Obama tem sido congruente com uma diplomacia multilateral e deu demonstrações de querer resolver o problema. Mas não ocorre a mesma coisa em outros grupos de poder dos EUA. Eles sim estão apoiando o golpe, a velha guarda dos conservadores está apoiando o golpe. Obama não. A secretária de Estado Hillary Clinton foi clara. Mas nos EUA há muitos interesses políticos e econômicos e há muita gente sectária, que querem impor sua ideologia.
BF – O senhor busca retomar o poder, porém, até agora, Micheletti tem reiterado que não acatará a determinação da Organização de Estados Americanos (OEA) de restituí-lo ao cargo. O que pode significar esse precedente para a América Central?
Zelaya – Este golpe mata a força da soberania popular. Isso abre um precedente no sentido de que se as armas voltaram às mãos da direita para derrocar presidentes reformistas, então os povos também têm direito de voltar a buscar soluções nesse caminho, coisa que não desejamos. Primeiro, dizem à população que há que votar e que a democracia é seu direito, e agora as armas voltam a atacar a democracia. Isso não se pode permitir. Há que lutar contra isso.
BF – Com as Forças Armadas, Congresso e empresários sustentando o golpe, o que o senhor pretende fazer para recuperar o poder?
Zelaya – Me manter firme.
Leia mais na edição 335 do Brasil de Fato!

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Filtro: ENTREVISTAS

terça-feira, 28 de julho de 2009

Entrevista com MC HERMANO!



“Somos marionetes de um sistema sem sentido”


O verso acima foi escrito por MC Hermano, estudante da Escola Florinda Tubino Sampaio, no Bairro Petrópolis, em Porto Alegre. Embora, tenha apenas 14 anos e esteja a recém iniciando na escola do RAP, suas letras já demonstram que ele tem muita coisa pra dizer. Confira abaixo a entrevista realizada com MC Hermano:



Levante|
Por que você começou a fazer RAP? Você entende a música como uma ferramenta de conscientização da social?
MC Hermano| Por que é o que mais curto e considero uma música com temas muito inteligentes (quando bem feita) e acho que a música e o rap principalmente são grandes ferramentas de conscientização social, o problema mesmo é a mídia.
Levante| O movimento Hip Hop nasceu nos Estados Unidos como uma forma de denuncia e de protesto, no entanto, atualmente grande parte dessa produção musical se resume a falar de mulheres, carros e dinheiro. O que você acha dessa transformação?
MC Hermano| Eu acho que não existem muitos MC's de verdade por lá, só mais Rappers da indústria musical, programados para ganhar dinheiro, por que agora o que vende é mulher e carro, por que o gosto musical das pessoas (não de todos, é claro) mudou, e na minha opinião, pra pior
Levante| Uma de suas músicas chama-se Marionetes. Por que você acha que as pessoas não se dão conta que na maior parte do tempo estão sendo manipuladas?
MC Hermano| Na verdade eu acho que as pessoas até sabem que são manipuladas por uma "democracia", mas não há muito o que fazer, como na hora de votar, escolher entre ruim e pior não dá pra querer melhorar.
Conheça algumas das músicas de MC Hermano na Rádio do Levante ou em: www.myspace.com/hermanomc

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Convite

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Filtro: INFORMES

domingo, 26 de julho de 2009

POEMAS, MISTICAS E MOLOTOV

Fragmentos de Andarilho

Sob o concreto e o verde que teima em resistir.
Sobre o olhar atento das nuvens carregadas de dor
Eis que surge entre flores, bananeiras, gritos de fúria e beija flor
Ela a mais bela flor que brota sobre a terra da liberdade, morena de nascimento, olhos como pedras preciosas, dessas que só se encontram nas profundezas do mar.
Entre a fogueira da vida deposito meus sonhos e minhas angústias ancestrais
Monto acampamento na encruzilhada do destino, com a força da espada de são Jorge e a beleza da borboleta;
Meus pensamentos brotam em terra fértil e no caminho das pedras rodeado de paredes azuis e violetas, descanso meu corpo e preparo meu espírito para a grande jornada que já começou.
Sou filho do sol e sou filho da lua, a tempestade me embala sobre as águas da vida, queimo no fogo dos inocentes e durmo na terra dos oprimidos.
RBriza

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Filtro: POESIA

POESIA QUE ALIMENTA NOSSA LUTA

O Sistema

Meio milhão de uruguaios fora do país. Um milhão de paraguaios, meio milhão de chilenos. Os barcos zarpam repletos de rapazes que fogem da prisão, do fosso ou da fome. Estar vivo é um perigo; pensar, um pecado; comer, um milagre.
Mas quantos são os desterrados dentro das fronteiras do próprio país? Que estatística registra os condenados à resignação e ao silêncio? O crime da esperança não é pior que o crime das pessoas?
A ditadura é um costume da infâmia: uma máquina que te faz surdo e mudo, incapaz de escutar, impotente para dizer e cego para o que está proibido olhar.
O primeiro morto na tortura desencadeou, no Brasil, em 1964, um escândalo nacional. O morto número dez na tortura quase nem apareceu nos diários. O número cinquenta foi normal.
A máquina ensina a aceitar o horror como se aceita o frio no inverno.
Eduardo Galeano

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Filtro: MEMÓRIA, POESIA, TEXTOS

sexta-feira, 24 de julho de 2009

PIXE E LUTE


Muralha Rubro Negra

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Filtro: PELAS RUAS, VÍDEOS

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Quem de fato se reuniu no Rio Grande de forma pensada e organizada para cometer delitos?

Comandante da Brigada quer definir o que é “formação de quadrilha”
Extraido de DIÁRIO GAUCHE o blog de Cristóvão Feil
O comandante-geral da Brigada Militar, coronel João Carlos Trindade, deu entrevista ontem a uma rádio do interior e aventurou-se a falar de política, tema estranho às atribuições de um comandante de polícia militar. Além da política, o brigadiano quis conceituar juridicamente o protesto de rua havido quarta-feira defronte (e não dentro) à casa mal havida da governadora Yeda. Para o coronel Trindade, houve a tipificação de “formação de quadrilha – quando as pessoas se reúnem para cometer delitos”.

Muito bem. Estamos diante de um excelente mote. Vamos discutir quem são de fato os que formam quadrilha no Rio Grande do Sul. Quem realmente se reúne para cometer delitos em série?

Vamos ao debate.

Os protestos ocorridos na rua, defronte à residência da governadora, foram legítimos, dentro da lei, ordeiros e respeitosos à dignidade pessoal da cidadã Yeda e sua família. Quem acusou desequilíbrio de comportamento foi a própria governadora, trazendo para a cena aberta dois menores, que alegava serem seus netos, portando cartazes ofensivos aos manifestantes, desqualificando-os de “torturadores”, reagindo com gestos tresloucados e impróprios para a primeira mandatária do Estado do Rio Grande do Sul.

Protestos políticos públicos e de massa são práticas comuns em todas as democracias formais do mundo conhecido. São célebres os protestos na Downing Street, número 10, City of Westminster, London, a casa oficial do primeiro-ministro britânico. Nunca se viu Maggie Thatcher portando cartazes desaforados a se comportar como uma desatinada na frente do número 10, em resposta aos manifestantes de sempre. Em 1984 havia três milhões de desempregados na Inglaterra, e greves em quase todos os setores da economia. Os mineiros fizeram greve por mais de ano. Essas pessoas e movimentos sindicais e sociais estavam todos na rua, diariamente, por meses a fio, especialmente defronte ao 10, Downing Street.

Estou mencionando o caso de Thatcher, por motivos óbvios, ela foi e é o paradigma neoliberal do mundo todo, fonte de águas turvas de onde Yeda Rorato Crusius bebe a inspiração diária de seus atos.

Mas, como disse aquele filósofo hebreu, repetindo Hegel, em “O 18 Brumário de Luis Bonaparte”, “todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes, a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”.

A farsa yedista está nos custando muito caro, e está indo muito longe.

Que tal, então, discutirmos a questão proposta pelo coronel Trindade? Quem – de fato – se reuniu no Rio Grande de forma pensada e organizada para cometer delitos?

.....................

Depois de ficar por meses demonizando o MST, com matérias subjornalísticas e de pseudo-neutralidade, o jornal Zero Hora, ontem quis relacionar o Cpers Sindicato ao movimento dos sem-terra.

Uma impropriedade total.

De um lado, temos um movimento social do mundo rural, de outro, temos um sindicato formal, institucionalizado, de natureza urbana, formado por funcionários públicos de classe média em processo de esbulho de direitos. Não há nenhum elemento que ligue os dois fatos sociais. Nada.

O jornal ZH demonstra uma ignorância infinita ao relacioná-los de forma ligeira e oportunista.

No raso e no fundo, quis desagravar o comportamento desatinado de sua criatura política, Yeda Rorato Crusius - formada e cevada na escola RBS de nulidades guascas.

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Filtro: NOTÍCIAS

HUNDURAS

Resistência hondurenha recusa qualquer retrocesso na luta popular, exige a volta incondicional de Zelaya e recusa pontos propostos por Arias

por Frente Nacional Contra o Golpe de Estado em Honduras
A Frente Nacional Contra o Golpe de Estado em Honduras, integrada pelas diferentes forças organizadas no país e unidas pela situação provocada à comunidade nacional e internacional a partir do golpe de Estado, informa o seguinte:
1- Reiteramos que a posição intransigente da comissão nomeada pelos golpistas torna impossível uma solução com êxito da mediação realizada em San José da Costa Rica.

2- Estamos de acordo com o primeiro ponto da proposta apresentada pelo cidadão presidente da Costa Rica, prémio Nobel da Paz, Oscar Aris, consistente na restituição imediata de Manuel Zelaya Rosales à presidência da República de Honduras, a qual exigimos que seja de carácter incondicional.

3- Recusamos o resto da referida proposta, porque não coincide com nossas colocações e exigências, o que argumentamos: O número 3 possibilita a inclusão de pessoas relacionadas com o golpe de Estado e, portanto, que cometeram delitos de lesa humanidade. O número 3 significa a negação do direito cidadão a uma democracia participativa. O número 4 promove a impunidade para aqueles que planearam, executaram e apoiam o Golpe de Estado. O número 5 implica a possibilidade de perpetrar uma fraude eleitoral da qual já se têm claros indícios. O número 6 desconhece a nossa posição de rever o papel constitucional das forças armadas e o seu envolvimento no golpe de Estado. O número 7 não tem razão de ser, enquanto não se eliminarem os pontos anteriores.

4- Denunciamos a atitude de desconhecimento tácito de violação de direitos humanos de que vem sendo objecto a população por parte do governo de facto e dos seus aparelhos repressores, do qual é exemplo: 4 assassinatos, 1.158 detenções ilegais, busca e perseguição de representantes do movimento social; 14 meios de comunicação, 14 jornalistas e 4 organizações sociais sofreram atentados à liberdade de expressão; foram violentados os direitos individuais e fundamentais da vida do cidadão e cidadã contemplados na Constituição da República. Denunciamos também a involução que sofreu o país em matéria de direitos humanos, militarização de instituições públicas e a colocação em acção de membros de esquadrões de morte por todo o país; a qual se soma a acção em conluio do Ministério Publico, dos julgados e dos Tribunais da República com o governo de facto, o que provocou um estado de desamparo da cidadania.

5- Mantemos a nossa posição de alcançar processos políticos includentes que permitam a participação democrática de homens e mulheres, por meio da instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

6- Continuamos firmes na nossa luta, até conseguir a recuperação da ordem institucional.
Tegucigalpa, M.D. 19 de Julho de 2009
Frente Nacional Contra o Golpe de Estado em Honduras

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Documentário

Além das eleições

O documentário Além das Eleições: Redefinindo Democracia será lançado no Brasil na próxima segunda-feira, dia 20, em Porto Alegre. Dirigido e produzido por Silvia Leindecker e Michael Fox, o filme capta novas experiências democráticas no continente americano.

Entre as experiências estão Conselhos Comunais na Venezuela, Orçamento Participativo no Brasil, Assembléias Constituintes na Bolívia e Equador, movimentos sociais na América do Norte e fábricas recuperadas na Argentina. Ativistas e intelectuais como Eduardo Galeano e Emir Sader estão entre os entrevistados.

Lançado nos Estados Unidos em outubro do ano passado, o filme será exibido no Brasil pela primeira vez no CineBancários (Rua General Câmara 424 – Centro), às 19h30, no dia 20.
Agência Chasque

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terça-feira, 7 de julho de 2009

Encontro da Juventude Campo e Cidade

Por que o Encontro foi cancelado?

Desde o ano de 2008, o Levante Popular da Juventude, vem construindo juntamente com as juventudes dos demais movimentos sociais, a construção de um encontro que juntasse jovens do campo e da cidade, que comungam de um mesmo ideal: a construção de um projeto popular para o país.

Após um longo processo de formação, organização e mobilização, definiu-se que este encontro massivo iria acontecer em paralelo com a Feira da Economia Solidária de Santa Maria em Julho de 2009, na medida em que este espaço possibilitaria não só as condições de infraestrutura para a realização do acampamento, como também seria um ambiente político favorável ao desenvolvimento deste debate de alternativas ao atual modelo de sociedade. Infelizmente a realização desse projeto, gestado durante meses com muito esforço, foi impossibilitada.

Nos últimos dias ocorreu um conjunto de fatos que inviabilizou a consumação deste encontro nas circunstâncias em que havia sido previsto. Na sexta-feira, 3 de Julho, o vice-prefeito de Santa Maria, José Farret (PP), em reunião no Ministério Público Estadual, juntamente com representantes de órgãos de saúde municipal e estadual, definiram o cancelamento da quinta edição da Feira da Economia Solidária e das demais atividades vinculadas a mesma. A alegação destas instituições consistia em atribuir a este evento a capacidade de disseminar o vírus da gripe suína.

A Coordenação da Feira inconformada com esta tomada de decisão na qual não foi sequer ouvida exerceu forte pressão sobre os órgãos locais visando à reversão desta decisão. A partir deste esforço, a prefeitura reconsiderou a sua posição inicial e permitiu a realização da Feira. Mas apenas da Feira. Esta licença não foi estendida para o Encontro Campo e Cidade que permaneceu inviabilizado, sob a mesma alegação de proliferação do contágio da gripe A.
Apresentado este quadro, caberiam no mínimo duas questões:
1- Por que cancelar o Encontro Campo e Cidade, quando é de conhecimento público que este procedimento não vem sendo adotado nem mesmo nas áreas de risco, quanto mais em áreas como a do município de Santa Maria que não se enquadra nesta classificação?

2- Supondo que a preocupação epidemiológica da prefeitura seja sincera, por que o rigor da intervenção estatal se abateu somente sobre o Encontro dos Movimentos Sociais, e não atingiu outros espaços de concentração de pessoas, como escolas (para não falar em Shoppings e Super-mercados), nem outros eventos que também atraem pessoas de fora da cidade?
Tais questionamentos nos induzem a concluir que o cancelamento deste Encontro foi motivado por questões políticas travestidas de procedimentos técnicos e preventivos, utilizando um pretexto inatacável: a saúde da população. Este conjunto de evidências indica que a preocupação destas instituições não era exatamente com o aumento da possibilidade de contágio da gripe A. A preocupação destas autoridades é em verdade, com a proliferação de um outro vírus que este Encontro poderia disseminar. Um vírus, que do ponto de vista deles, seria muito mais perigoso e letal.
Em Agosto, Voltaremos!

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

HONDURAS











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CARTA ABERTA À EMBAIXADA DE HONDURAS E À SOCIEDADE


CARTA ABERTA À EMBAIXADA DE HONDURAS E À SOCIEDADE

É com o sentimento de indignação que nós, organizações e movimentos
sociais do Brasil abaixo assinados, recebemos a notícia de que o povo
hondurenho sofreu um golpe militar a partir do sequestro do seu Presidente
Manuel Zelaya na madrugada do último dia 28.
Repudiamos veementemente tal ato, pois atenta contra ao processo
democrático em curso naquele país, construído à custa de muitas lutas
sociais e populares por trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade
que na edificação da democracia Hondurenha tombaram e tiveram suas vidas
ceifadas.
A vitória do Presidente Manuel
Zelaya é uma conquista de toda uma
mobilização social e do fortalecimento dos trabalhadores e trabalhadoras
daquele país; além disso, de fortalecimento de um governo que leva em
consideração as necessidades sociais do povo.
O povo latino-americano vem assistindo e participando do processo de
reconhecimento dos seus direitos, com governos progressistas e que junto
com as organizações sociais vem construindo processos internacionais e
continental de solidariedade - a exemplo da ALBA. Em decisão soberana, a
população hondurenha iria ratificar através de plebiscito a decisão
contra o retorno das oligarquias ditatoriais ao poder. Como resposta a esse
processo popular, essas oligarquias golpearam duramente tal processo
democrático em curso, tentando imobilizar o povo.
Esse golpe militar reacende nossa memória sobre as décadas de ditadura
iniciada na década de 60 em toda América Latina. É essa memória de
lutas e resistência que nos leva a reforçar e apoiar a luta
do povo
Hondurenho e exigir:

1.A volta imediata do presidente Manuel Zelaya ao comando do país;
2.O restabelecimento da ordem constitucional, sem o derramamento de sangue
e sem repressão à população de Honduras, que exige o retorno da
democracia;
3.Que seja respeitada a integridade física das lideranças sociais,
inclusive a de Rafael Alegría - dirigente internacional da Via Campesina;
4.Que as autoridades garantam em pleno exercício democrático a consulta
popular, como forma de livre expressão;
5.Uma reunião imediata do Grupo do Rio no Brasil para que se avalie a
situação política do país.

Reafirmamos nossa solidariedade ao povo hondurenho, ao presidente Manuel
Zelaya e às organizações e movimentos sociais que levam a cabo, e
seguirão levando, as decisões soberanas do povo hondurenho.
Subscrevem esta carta diversos movimentos sociais do Brasil, entre eles os da Via Campesina.

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