CARTA ABERTA À EMBAIXADA DE HONDURAS E À SOCIEDADE
É com o sentimento de indignação que nós, organizações e movimentos
sociais do Brasil abaixo assinados, recebemos a notícia de que o povo
hondurenho sofreu um golpe militar a partir do sequestro do seu Presidente
Manuel Zelaya na madrugada do último dia 28.
Repudiamos veementemente tal ato, pois atenta contra ao processo
democrático em curso naquele país, construído à custa de muitas lutas
sociais e populares por trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade
que na edificação da democracia Hondurenha tombaram e tiveram suas vidas
ceifadas.
A vitória do Presidente Manuel
Zelaya é uma conquista de toda uma
mobilização social e do fortalecimento dos trabalhadores e trabalhadoras
daquele país; além disso, de fortalecimento de um governo que leva em
consideração as necessidades sociais do povo.
O povo latino-americano vem assistindo e participando do processo de
reconhecimento dos seus direitos, com governos progressistas e que junto
com as organizações sociais vem construindo processos internacionais e
continental de solidariedade - a exemplo da ALBA. Em decisão soberana, a
população hondurenha iria ratificar através de plebiscito a decisão
contra o retorno das oligarquias ditatoriais ao poder. Como resposta a esse
processo popular, essas oligarquias golpearam duramente tal processo
democrático em curso, tentando imobilizar o povo.
Esse golpe militar reacende nossa memória sobre as décadas de ditadura
iniciada na década de 60 em toda América Latina. É essa memória de
lutas e resistência que nos leva a reforçar e apoiar a luta
do povo
Hondurenho e exigir:
1.A volta imediata do presidente Manuel Zelaya ao comando do país;
2.O restabelecimento da ordem constitucional, sem o derramamento de sangue
e sem repressão à população de Honduras, que exige o retorno da
democracia;
3.Que seja respeitada a integridade física das lideranças sociais,
inclusive a de Rafael Alegría - dirigente internacional da Via Campesina;
4.Que as autoridades garantam em pleno exercício democrático a consulta
popular, como forma de livre expressão;
5.Uma reunião imediata do Grupo do Rio no Brasil para que se avalie a
situação política do país.
Reafirmamos nossa solidariedade ao povo hondurenho, ao presidente Manuel
Zelaya e às organizações e movimentos sociais que levam a cabo, e
seguirão levando, as decisões soberanas do povo hondurenho.
Subscrevem esta carta diversos movimentos sociais do Brasil, entre eles os da Via Campesina.
É com o sentimento de indignação que nós, organizações e movimentos
sociais do Brasil abaixo assinados, recebemos a notícia de que o povo
hondurenho sofreu um golpe militar a partir do sequestro do seu Presidente
Manuel Zelaya na madrugada do último dia 28.
Repudiamos veementemente tal ato, pois atenta contra ao processo
democrático em curso naquele país, construído à custa de muitas lutas
sociais e populares por trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade
que na edificação da democracia Hondurenha tombaram e tiveram suas vidas
ceifadas.
A vitória do Presidente Manuel
Zelaya é uma conquista de toda uma
mobilização social e do fortalecimento dos trabalhadores e trabalhadoras
daquele país; além disso, de fortalecimento de um governo que leva em
consideração as necessidades sociais do povo.
O povo latino-americano vem assistindo e participando do processo de
reconhecimento dos seus direitos, com governos progressistas e que junto
com as organizações sociais vem construindo processos internacionais e
continental de solidariedade - a exemplo da ALBA. Em decisão soberana, a
população hondurenha iria ratificar através de plebiscito a decisão
contra o retorno das oligarquias ditatoriais ao poder. Como resposta a esse
processo popular, essas oligarquias golpearam duramente tal processo
democrático em curso, tentando imobilizar o povo.
Esse golpe militar reacende nossa memória sobre as décadas de ditadura
iniciada na década de 60 em toda América Latina. É essa memória de
lutas e resistência que nos leva a reforçar e apoiar a luta
do povo
Hondurenho e exigir:
1.A volta imediata do presidente Manuel Zelaya ao comando do país;
2.O restabelecimento da ordem constitucional, sem o derramamento de sangue
e sem repressão à população de Honduras, que exige o retorno da
democracia;
3.Que seja respeitada a integridade física das lideranças sociais,
inclusive a de Rafael Alegría - dirigente internacional da Via Campesina;
4.Que as autoridades garantam em pleno exercício democrático a consulta
popular, como forma de livre expressão;
5.Uma reunião imediata do Grupo do Rio no Brasil para que se avalie a
situação política do país.
Reafirmamos nossa solidariedade ao povo hondurenho, ao presidente Manuel
Zelaya e às organizações e movimentos sociais que levam a cabo, e
seguirão levando, as decisões soberanas do povo hondurenho.
Subscrevem esta carta diversos movimentos sociais do Brasil, entre eles os da Via Campesina.
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