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LEVANTE | Levante Popular da Juventude
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Somos um grupo de jovens que não baixam a cabeça para as injustiças e desigualdades. Entendemos que só com o povo unido, metendo a mão junto, é possível construir o novo mundo com que sonhamos.

O Levante atua junto aos movimentos da Via Campesina e movimentos urbanos como o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), com a intenção de construir a organização popular em comunidades, vilas, escolas, assentamentos e acampamentos do Rio Grande do Sul.


A POESIA QUE ALIMENTA NOSSA LUTA


Cristina Nascimento

Vivemos numa mentira contada e repassada por nós mesmos
Pelos nossos pais, avós, de geração em geração, até chegar aos nossos filhos.
O que seria a verdadeira história do nosso querido Brasil.
Quem descobriu o Brasil? O branco, o negro ou o índio.
Até quando vamos aceitar os fatos históricos que nos contam
O que seria a verdade para um Brasil tão rico e tão pobre ao mesmo tempo
Deixamos que eles se apropriem de nossas almas e nossa indignação
Do que valeu a morte de tantos negros e índios se já não lutamos mais...
Sendo assim questionaremos a história contada e iremos atrás da verdadeira
Não vamos mais deixar eles se apropriarem de nossas vidas. Estudaremos!
Pensaremos com calma e a nossa maior motivação será mudar este futuro
Onde crianças passam fome, onde não se tem uma visão de uma vida melhor.
Até quando iremos aguentar viver só para comprar comida e se acomodar desta maneira
Somos nós que sofremos na pele o racismo, a exclusão, a exploração.
Então a história tem que ser contada de forma correta, pois cansamos do sistema falar por nós
Por que estamos lutando e o nosso povo irá se libertar.
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

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Filtro: MÍDIA, ZERO HORA

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CONTRA O GOLPE MILITAR, CONTRA-GOLPE POPULAR!!


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Filtro: GOLPE, GORILAS, HONDURAS

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Manifesto em defesa da Democracia e do MST

“...Legitimam-se não pela propriedade, mas pelo trabalho, nesse mundo em que o trabalho está em extinção.
Legitimam-se porque fazem História, num mundo que já proclamou o fim da História. Esses homens e mulheres são um contra-senso porque restituem à vida um sentido que se perdeu...”
(“Notícias dos sobreviventes”, Eldorado dos Carajás, 1996)

A reconstrução da democracia no Brasil tem exigido, há trinta anos, enormes sacrifícios dos trabalhadores. Desde a reconstrução de suas organizações, destruídas por duas décadas de repressão da ditadura militar, até a invenção de novas formas de movimentos e de lutas capazes de responder ao desafio de enfrentar uma das sociedades mais desiguais do mundo. Isto tem implicado, também, apresentar aos herdeiros da cultura escravocrata de cinco séculos, os trabalhadores da cidade e do campo como cidadãos e como participantes legítimos não apenas da produção da riqueza do País (como ocorreu desde sempre), mas igualmente como beneficiários da partilha da riqueza produzida.

O ódio das oligarquias rurais e urbanas não perde de vista um único dia, um desses novos instrumentos de organização e luta criados pelos trabalhadores brasileiros a partir de 1984: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. E esse Movimento paga diariamente com suor e sangue – como ocorreu há pouco no Rio Grande do Sul, por sua ousadia de questionar um dos pilares da desigualdade social no Brasil: o monopólio da terra. O gesto de levantar sua bandeira numa ocupação traduz-se numa frase simples de entender e, por isso, intolerável aos ouvidos dos senhores da terra e do agronegócio. Um País, onde 1% da população tem a propriedade de 46% do território, defendida por cercas, agentes do Estado e matadores de aluguel, não podemos considerar uma República. Menos ainda, uma democracia.

A Constituição de 1988 determina que os latifúndios improdutivos e terras usadas para a plantação de matérias primas para a produção de drogas, devem ser destinados à Reforma Agrária. Mas, desde a assinatura da nova Carta, os sucessivos Governos têm negligenciado o seu cumprimento. À ousadia dos trabalhadores rurais de garantir esses direitos conquistados na Constituição, pressionando as autoridades através de ocupações pacíficas, soma-se outra ousadia, igualmente intolerável para os senhores do grande capital do campo e das cidades: a disputa legítima e legal do Orçamento Público.

Em quarenta anos, desde a criação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), cerca de um milhão de famílias rurais foram assentadas - mais da metade de 2003 pra cá. Para viabilizar a atividade econômica dessas famílias, para integrá-las ao processo produtivo de alimentos e divisas no novo ciclo de desenvolvimento, é necessário travar a disputa diária pelos investimentos públicos. Daí resulta o ódio dos ruralistas e outros setores do grande capital, habituados desde sempre ao acesso exclusivo aos créditos, subsídios e ao perdão periódico de suas dívidas.

O compromisso do Governo de rever os critérios de produtividade para a agricultura brasileira, responde a uma bandeira de quatro décadas de lutas dos movimentos dos trabalhadores do campo. Ao exigir a atualização desses índices, os trabalhadores do campo estão apenas exigindo o cumprimento da Constituição Federal, e que os avanços científicos e tecnológicos ocorridos nas últimas quatro décadas, sejam incorporados aos métodos de medir a produtividade agrícola do nosso País.

É contra essa bandeira que a bancada ruralista do Congresso Nacional reage, e ataca o MST. Como represália, buscam, mais uma vez, articular a formação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o MST. Seria a terceira em cinco anos. Se a agricultura brasileira é tão moderna e produtiva – como alardeia o agronegócio, por que temem tanto a atualização desses índices?

E, por que não é criada uma única CPI para analisar os recursos públicos destinados às organizações da classe patronal rural? Uma CPI que desse conta, por exemplo, de responder a algumas perguntas, tão simples como: O que ocorreu ao longo desses quarenta anos no campo brasileiro em termos de ganho de produtividade? Quanto a sociedade brasileira investiu para que uma verdadeira revolução – do ponto de vista de incorporação de novas tecnologias – tornasse a agricultura brasileira capaz de alimentar nosso povo e se afirmar como uma das maiores exportadoras de alimentos? Quantos perdões da dívida agrícola foram oferecidos pelos cofres públicos aos grandes proprietários de terra, nesse período?

O ataque ao MST extrapola a luta pela Reforma Agrária. É um ataque contra os avanços democráticos conquistados na Constituição de 1988 – como o que estabelece a função social da propriedade agrícola – e contra os direitos imprescindíveis para a reconstrução democrática do nosso País. É, portanto, contra essa reconstrução democrática que se levantam as lideranças do agronegócio e seus aliados no campo e nas cidades. E isso é grave. E isso é uma ameaça não apenas contra os movimentos dos trabalhadores rurais e urbanos, como para toda a sociedade. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que custou os esforços e mesmo a vida de muitos brasileiros, que está sendo posta em xeque. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que está sendo violentada.

É por essa razão que se arma, hoje, uma nova ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade contra o Movimento dos Sem Terra – seja no Congresso Nacional, seja nos monopólios de comunicação, seja nos lobbies de pressão em todas as esferas de Poder. Trata-se, assim, ainda uma vez, de criminalizar um movimento que se mantém como uma bandeira acesa, inquietando a consciência democrática do país: a nossa democracia só será digna desse nome, quando incorporar todos os brasileiros e lhes conferir, como cidadãos e cidadãs, o direito a participar da partilha da riqueza que produzem ao longo de suas vidas, com suas mãos, o seu talento, o seu amor pela pátria de todos nós.

Contra a criminalização do MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA!

Pelo cumprimento das normas constitucionais que definem as terras destinadas à Reforma Agrária!

Pela adoção imediata dos novos critérios de produtividade para fins de Reforma Agrária!

Assine o manifesto aqui


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Santa Maria

PLENARIA DE APRESENTAÇÃO DO LEVANTE POPULAR DE SANTA MARIA
DOMINGO 27/09/09 as 14h NO TEATRO CAIXA PRETA - UFSM
PAUTA:
Mística e Batucada
Apresentação
do Levante
Organicidade, principios, projeto, metodo de trabalho, valores e luta e
nossa relação com os movimentos sociais
Pra que(m) serve nosso DCE?

Debate sobre universidade pública e popular


JUVENTUDE QUE OUSA LUTAR CONTROI O PODER POPULAR
Para Avançar
tem que Lutar
Criar Poder Popular

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Com volta de Zelaya ao país, Honduras acirra luta anti-golpista


Clique e ouça
A súbita aparição do presidente deposto, Manuel Zelaya, em Honduras forçou o governo golpista de Roberto Micheletti a manter a tirania no país. Zelaya foi deposto pelas forças militares no final de junho, ao tentar fazer um consulta popular sobre mudanças constitucionais. Nesta semana, ele reapareceu em Honduras e se refugiou na embaixada brasileira. Em meio às repressões e mortes, o governo golpista diz tentar negociação.

A tentativa de diálogo parece frustrada, visto que Zelaya discorda da premissa para a negociação acontecer: o retorno ao mandato presidencial seria, antemão, vetado.

A articulação do governo golpista é feita com apoio do empresariado hondurenho, através do Conselho Hondurenho de Empresas Privadas (Cohep). Tal conselho assegurou apoio de mais de 60 empresas à Micheletti, alegando que assim estariam apoiando a “institucionalidade que sempre defenderam”.

Os golpistas pedem que Zelaya reconheça as eleições presidenciais em Honduras, marcadas para novembro. O presidente deposto se nega a acatar o pedido. A comunidade internacional, que também não reconhece o regime de Micheletti, já declarou que para reconhecer as eleições é imprescindível que Zelaya seja restituído.
Por Ana Maria Amorim da Radioagência NP.

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

ANIVERSÁRIO

Expressão popular comemora 10 anos de “batalha das idéias”

Neste ano, a editora Expressão Popular comemora 10 anos de existência. Lançada em julho de 1999, a editora nasceu com a proposta de se tornar um facilitador dos estudos da militância social brasileira, através da produção de livros voltados à formação política com preço baixo, qualidade editorial e gráfica.
Iniciativa de militantes sociais que acreditam ser necessário e possível transformar a realidade brasileira, a Expressão Popular busca circular livros voltados para a construção do projeto político da emancipação humana.
“Todos os livros que produzimos, na medida do possível, procuram alimentar o sonho da transformação social”, explica Carlos Bellé, diretor da editora.
Durante a trajetória da Expressão, foram integradas ao trabalho da editora mais de três centenas de colaboradores, para indicação e análise de textos, cessão de direitos autorais, trabalhos de revisão, tradução e diagramação.
“Articulamos uma rede alternativa de distribuição dos livros em mais de 200 locais pelo Brasil, chegando assim aos movimentos sociais, às universidades, à sociedade amante dos livros, aos que acreditam que podemos viver numa sociedade diferente, com pleno desenvolvimento das potencialidades humanas”, enfatiza Bellé.
Em comemoração ao seu 10º aniversário, a editora homenageia o filósofo e escritor Leandro Konder com a publicação dos títulos “A história das idéias socialistas no Brasil”, “A derrota da dialética”, “Introdução ao fascismo”, “Marxismo e alienação” e “O marxismo na batalha das idéias” – livros cujos direitos foram concedidos por Konder à editora.
““Ao comemorarmos 10 anos homenageando Konder, queremos prestar nossa deferência à militância que possibilitou chegarmos até aqui. Ele dispensa biografia. A melhor forma de conhecê-lo é pela leitura de seus livros. Do título do quinto livro (agora reeditado pela Expressão Popular), partilhamos nossa motivação: 10 anos na batalha das idéias”, afirma. “Como Leandro Konder, somos e seremos soldados da informação, da formação política, da batalha das idéias, construindo uma rede de colaboradores para o bom desenvolvimento de nossas atividades editoriais”, completa Bellé

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

HONDURAS

Clique e ouça!

O presidente constitucional hondurenho voltou a Tegucigalpa, está ali desde a madrugada desta segunda-feira 21, aos 86 dias do golpe de estado. O clima nas ruas da capital hondurenha é de mobilização, festividade e alerta.

Zelaya reuniu-se com dirigentes da Frente de Resistência na Embaixada do Brasil dirigindo-se à sede das Nações Unidas. Na sacada da sede diplomática brasileira cumprimentou a multidão que estava ali reunida. Foi a confirmação do rumor que correu como rastilho de pólvora, chegando a emissoras de rádio alternativas, que divulgaram a novidade e fizeram com que a população fosse às ruas.

Rádio Mundo Real contactou a integrante da Via Campesina Honduras Mabel Márquez, que estava saindo das imediações da embaixada brasileira e disse que, sendo as 13.30 horas locais, a presença das forças repressivas crescia, embora não foram registrados choques com a população que deu as boas-vindas a seu presidente, quase 3 meses depois do golpe que o sequestrou do país.

informações da Rádio Mundo Real

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Filtro: GOLPE, HONDURAS, MANUEL ZELAYA, NOTÍCIAS

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

MST

NOTA À IMPRENSA

Em relação à reportagens publicadas hoje pela imprensa sobre a reforma agrária no Rio Grande do Sul, o Movimento Sem Terra vem a público esclarecer:
1. Não é verdade que as aquisições de terras para Reforma Agrária no Rio Grande do Sul estão suspensas em reação à ocupação do prédio do INCRA na última semana. A ocupação deste prédio e dos latifúndios durante a jornada de lutas de agosto e setembro ocorreram justamente pela indignação das famílias acampadas com a falta de perspectiva de novos assentamentos no estado pelo próximo período, com a criminalização dos movimentos sociais e com o descumprimento permanente de decisões, como o Termo de Ajuste de Conduta, assinado em 2007 pela Superintendência e que previam o assentamento de 2 mil famílias até 2008, e que jamais foi cumprido.

2. A verdade é que o INCRA se caracteriza por sua inoperância, por sua lentidão e pela falta de mecanismos para realizar efetivamente a reforma agrária e agora esconde-se por trás de uma “cortina de fumaça” para justificar o que todas as famílias acampadas no Rio Grande do Sul já sabem: de que o órgão não cumpriria novamente com suas prerrogativas constitucionais.



3. Anunciar um “pente fino” no cadastro de famílias acampadas também não passa de um factóide e outra cortina-de-fumaça. O próprio cadastro do INCRA já apura o perfil das cadastrados, incluindo a aptidão agrícola, renda familiar, se possui propriedades ou se há problemas judiciais.

4. Desafiamos ainda o MDA e o INCRA a revelarem à sociedade os verdadeiros motivos pelos quais desistiram da fazenda Antoniazzi, de que não se tratam de problemas jurídicos com os herdeiros, mas de irregularidades técnicas e administrativas do próprio órgão.

5. Alertamos à sociedade que quem está “enquadrado” é o Ministério da Agricultura, o que deveria ser um órgão público a serviço de toda sociedade, reduz-se à ao trabalho de ser balcão de negócios e “garoto de recados” do agronegócio. Sua fragilidade e dependência fica evidente quando o Governo Federal decide atualizar índices de produtividade – trinta anos defasados – e o Ministério sai em defesa de seus verdadeiros senhores com medo que os índices revelem que por trás de toda publicidade do agronegócio, só o que existe são volumosos recursos públicos.

6. O problema agrário no Rio Grande do Sul não se resolverá com matérias plantadas na imprensa, nem pela retórica. O fato é que a concentração de terras não apenas permanece no estado, assim como a improdutividade. E este modelo de latifúndio e improdutividade, que sobrevive às custas de polpudos subsídios governamentais, não é capaz de solucionar os problemas do povo gaúcho e brasileiro. Vide a onda de demissões no rastro das empresas de celulose. E é esta concentração e desigualdade que geram a cada dia, mais e mais trabalhadores Sem Terras no estado e no país. A solução para a questão agrária, são mecanismos apropriados de desapropriação e verdadeira decisão política.
Coordenação Estadual do Movimento Sem Terra

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Filtro: BANCADA RURALISTA, CPI, ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE, MST, REFORMA AGRÁRIA, TRABALHO

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ÓTIMA SUGESTÃO

Diante da ação da bancada ruralista que protocolou, ontem, uma CPMI no congresso para atingir àqueles que lutam pela terra e pela libertação do povo, concordamos com a sugestão do sociólogo Cristóvão Feil

"Muito bem. Sugerimos, agora, que a bancada não-ruralista, que (penso eu) é majoritária no Congresso protocole um pedido de CPI com o seguinte objeto de investigação: examinar todos os passivos bancários, créditos em liquidação e empréstimos incobráveis dos proprietários de terras com áreas superiores a um mil hectares nos bancos da União federal.

Há suspeitas empíricas e evidências factuais que apontam para um patrimônio fabuloso apropriado por tais proprietários rurais, e que de alguma forma não querem ou não podem saldar as dívidas contratadas. Não se trata de denúncia vazia da revista Veja ou do Estadão, mas de fatos conhecidos pelos brasileiros, sabedores da histórica índole velhaca destes tomadores de recursos públicos sem o devido ressarcimento contratual."
Diário Gauche

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Filtro: BANCADA RURALISTA, CPI, ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE, MST, REFORMA AGRÁRIA, SEM TERRA

NOTA DO MST SOBRE A CPI

A força das nossas mobilizações e o avanço das conquistas dos trabalhadores Sem Terra causaram uma forte reação do latifúndio, do agronegócio, da mídia burguesa e dos setores mais conservadores da sociedade brasileira contra os movimentos sociais do campo, em especial o MST, principalmente por conta do anúncio da atualização dos índices de produtividade da terra pelo governo Lula.

Denunciamos que a CPI contra o MST é uma represália às nossas lutas e à bandeira da revisão dos índices de produtividade. Para isso, foi criado um instrumento político e ideológico para os setores mais conservadores do país contra o nosso movimento. Essa é a terceira CPI instalada no Congresso Nacional contra o MST nos últimos cinco anos. Além disso, alertamos que será utilizada para atingir os setores mais comprometidos com os interesses populares no governo federal.

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), líderes da bancada ruralista no Congresso Nacional, não admitem que seja cumprida a Constituição Federal de 1988 e a Lei Agrária, de fevereiro de 1993, assinada pelo presidente Itamar Franco, que determina que "os parâmetros, índices e indicadores que informam o conceito de produtividade serão ajustados, periodicamente, de modo a levar em conta o progresso científico e tecnológico da agricultura e o desenvolvimento regional".

Os parâmetros vigentes para as desapropriações de áreas rurais têm como base dados do censo agrário de 1975. Em 30 anos, a agricultura passou por mudanças tecnológicas e químicas que aumentaram a produtividade média por hectare. Por que o agronegócio tem tanto medo da mudança nos índices?

A atualização dos índices de produtividade da terra significa nada mais do que cumprir a Constituição Federal, que protege justamente aqueles que de fato são produtores rurais. Os proprietários rurais que produzem acima da média por região e respeitam a legislação trabalhista e ambiental não poderão ser desapropriados, assim como os pequenos e médios proprietários que possuem menos de 500 hectares, como determina a Constituição.

A revisão terá um peso pequeno para a Reforma Agrária. A Constituição determina que, além da produtividade, sejam desapropriadas também áreas que não cumprem a legislação trabalhista e ambiental, o que vem sendo descumprido pelo Estado brasileiro. Mesmo assim, o latifúndio e o agronegócio não admitem essa mudança.

Os setores mais conservadores da sociedade não admitem a existência de um movimento popular com legitimidade na sociedade, que organiza trabalhadores rurais para a luta pela Reforma Agrária e contra a pobreza no campo. Em 25 anos, tentaram destruir o nosso movimento por meio da violência de grupos armados contratados por latifundiários, da perseguição dos órgãos repressores do Estado e de setores do Poder Judiciário, da criminalização pela mídia burguesa e até mesmo com CPIs.

Apesar disso, resistimos e vamos continuar a organizar os trabalhadores pobres do campo para a luta pela Reforma Agrária, um novo modelo agrícola, direitos sociais e transformações estruturais no país que criem condições para o desenvolvimento nacional com justiça social.

SECRETARIA NACIONAL DO MST

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Filtro: ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE, MST, REFORMA AGRÁRIA

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Circo guasca diverte o Brasil

A comédia de erros do yedismo atucanado

Ctrl+C / Ctrl+V de DIÁRIO GAUCHE
A governadora Yeda fez o Brasil divertir-se, ontem. Fazendo o número da engolidora de fogo, lançou gritinhos histéricos à platéia do circo do Piratini. Vestida com uma indumentária supostamente referenciada na guerra civil farroupilha (1835-1845), a governadora-ré, nascida em São Paulo, prossegue com seus espetáculos diversionistas.

Cumpre um script traçado por editorial do jornal Zero Hora, da semana passada, onde é orientada a fazer olho branco ao processo de impeachment que ora tramita na Assembléia Legislativa estadual. Mas a força dos fatos e a consciência da derrota fazem-na personagem de uma longa e estafante comédia de erros.

Se algum roteirista tivesse apresentado, há três anos, o projeto de uma dramaturgia ficcional para ser encenada em cinema ou teatro, com as tramas, situações, estética grotesca (gigantescas cuias com ervas e enormes labaredas), tridentes avulsos, fantasias raras, falas e gags que a governadora Yeda tem protagonizado certamente seria considerado inverossímil, excessivamente fantasioso ou demasiadamente patético para atrair o público mais exigente. No entanto, a realidade está mostrando que é possível, sim, uma comédia de erros divertida, atual, verossímil, representável e com encenação mambembe por quase três longos anos nos palcos improvisados da política sulina.

Mas essa representação yedista tem um problema: o custo do ingresso é muito alto. A produção é cara e de dificílima auditagem. O povo sul-rio-grandense não vai querer experimentar um espetáculo tão oneroso assim, por mais quatro anos.

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Filtro: FORA YEDA, GOVERNO, RS, SEMANA FARROUPILHA, TOCHA HUMANA, YEDA, YEDA ASSASSINA

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

NOTA


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra alerta para mais um massacre que pode ocorrer em São Gabriel (RS), onde 450 sem-terra ocupam as fazendas da Família Antoniazzi. A Brigada Militar prossegue com a barreira que impede a entrada de comida no acampamento desde a semana passada.

O alimento já está escasso, representando um grande problema principalmente às crianças.

Os policiais também dificultam a saída de pessoas doentes do acampamento. As poucas pessoas que, depois de muita insistência, conseguem ir ao hospital da cidade, ainda passam por interrogatório exaustivo pelos policiais no próprio hospital. As famílias estão em um verdadeiro presídio a céu aberto.

Mesmo após um despejo violento em que um policial assassinou um trabalhador sem terra em 21 de agosto na Fazenda Southall, em São Gabriel, a Brigada Militar não muda a maneira truculenta de agir e continua a reprimir as famílias. Da mesma forma, por meio da força policial o governo estadual continua a criminalizar os movimentos sociais e o governo federal, Incra e Ministério do Desenvolvimento Agrário não fazem a reforma agrária.

O MST responsabiliza os governos estadual e federal pelo que possa acontecer em São Gabriel e também em Porto Alegre, onde os sem-terra estão com ameaça de despejo iminente do Incra. As famílias irão permanecer nos locais porque suas reivindicações não foram atendidas.

As reivindicações das famílias acampadas são legítimas. Afinal, duas mil famílias vivem hoje em beira de estrada no RS querendo trabalhar e produzir alimentos. O MST exige que o Incra retome as negociações para a desapropriação das Fazendas Antoniazzi, onde podem ser assentadas 400 famílias. Os sem-terra também querem que o Incra desaproprie mais áreas a fim de assentar todas as famílias acampadas no estado. Para isso, o MST exige mudanças na política de aquisição de terras para a reforma agrária no RS.

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Filtro: BRIGADA MILITAR, GORILAS, MST, NOTÍCIAS, POLÍCIA ASSASSINA, REFORMA AGRÁRIA, SÃO GABRIEL, SEM TERRA, TORTURA, TRUCULÊNCIA, VIOLÊNCIA POLICIAL, YEDA ASSASSINA

domingo, 13 de setembro de 2009

Santa Maria

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Filtro: AGITAÇÃO E PROPAGANDA, AGITPROP, ARTE MARGINAL, OFICINAS, PELAS RUAS, PIXAÇÃO, PIXO RETO, PROTESTO, SANTA MARIA, UFSM

sábado, 12 de setembro de 2009

Pra fazer RÁDIO COMUNITÁRIA com "C" maiusculo

Cartilha Para Fazer Rádio Comunitária com “C” Maiúsculo.
O documento, feito pela Abraço e pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da UFRGS, traz temas teóricos e sugestões de organização e de técnica para as rádios comunitárias.
O download e uso do material é gratuito.

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Filtro: MÍDIA, RÁDIO COMUNITÁRIA

11/09 dia dos que cairam pelo Chile



ALLENDE

Para matar o homem da paz,
Para golpear sua face limpa de pesadelos
Converteram-se em pesadelo.

Para vencer o homem da paz,
Juntaram todos os ódios e também os aviões e os tanques.

Para abater o homem da paz,
Tiveram que bombardear-lo, pô-lo em chamas,
Porque o homem da paz era uma fortaleza.

Para matar o homem da paz,
Tiveram que desatar a guerra turva,

Para vencer o homem da paz, e calar sua voz modesta e penetrante
Tiveram que empurrar o terror até o abismo
E matar mais para seguir matando.

Para abater o homem da paz,
Tiveram que assassina-lo muitas vezes.
Porque o homem da paz era uma fortaleza,

Para matar o homem da paz
Tiveram que imaginar que era uma tropa, uma armada, una hoste, uma brigada,
Tiveram que acreditar que era outro exército,


Mas o homem da paz nada mais era que um povo
E tinha em suas mãos um fuzil e um mandato

E eram necessários mais tanques, mais rancores, mais bombas,
Mais aviões mais infâmias
Porque o homem da paz era uma fortaleza.

Para matar o homem da paz,
Para golpear sua face limpa de pesadelos
Converteram-se em pesadelo,

Para vencer o homem da paz
Tiveram que afiliar-se sempre à morte
Matar e matar para seguir matando e condenar-se à blindada solidão.

Para matar o homem que era um povo tiveram que ficar sem o povo.
Mario Benedetti

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Filtro: POESIA

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 DE SETEMBRO

O 11 de setembro marcou a vida de milhares de pessoas. Transformou completamente a vida de um país. Implantou a política do medo e fez dos seus cidadãos escravos de si mesmos. O 11 de setembro em questão não foi aquele televisionado para o mundo todo. Não teve repercussões de caráter universal e comoção geral. Na verdade, possuiu uma história recorrente neste continente: os interesses do primeiro mundo influenciando diretamente a política da América Latina. O 11 de setembro em questão é o de 1973, o dia em que o presidente chileno, eleito democraticamente, Salvador Allende, foi destituído do poder pelo golpe militar.

Depois de ter perdido a eleição em 1964, Salvador Allende se tornou, em 1970, o primeiro presidente socialista marxista da América Latina. Mesmo distanciado da política da guerra fria e das influências direta dos grandes países comunistas como URSS e China, o Chile virara um temor para o outro lado frio da guerra. Os Estados Unidos através da CIA deixou claro que o objetivo a ser conquistado seria a destituição do presidente eleito Salvador Allende.

Allende foi responsável por nacionalizar os bancos e estatizar as minas de cobre - principal produto de exportação chileno. Amado pelo povo, Salvador Allende, médico, intelectual, amante das artes, e verdadeiro concretizador das teorias socialistas, acreditava na política como ferramenta do povo para o seu próprio bem estar. Obviamente, os americanos não viam com bons olhos mais um país comunista no Continente. As manobras políticas foram cruciais para que houvesse o golpe militar. Orquestrado pelo secretário Henry Kissinger, o objetivo seria minar por completo a capacidade econômica do Chile, bloqueando as importações de produtos essenciais para a indústria, como parafusos e combustível. Greves e manifestações “populares” foram manipuladas. Assim, no dia 11 de setembro de 1973, o Chile foi tomado pelas forças armadas, lideradas pelo General Augusto Pinochet.

Todo esse episódio triste e marcante na vida dos chilenos pode ser visto no documentário “A Batalha do Chile”. Composto por três filmes, essa trilogia é considerado por muitos críticos como um dos melhores filmes produzidos na América Latina. Esse que vos fala, no mínimo, o considera como o mais importante documentário político da história da sétima arte. O diretor Patrício Guzmán registrou todos os momentos: da eleição de Salvador Allende até a sua derrubada. Dividido em três partes, o filme consegue transmitir com clareza tudo aquilo que estava acontecendo.

A 1ª parte, “A Insurreição da Burguesia”, registra os momentos da primeira eleição perdida de Salvador Allende até a sua eleição em 1970. Dedica grande parte do tempo demonstrando a insatisfação da população com a política do Chile, a dominação estrangeira na economia, os casos de corrupção, e a ausência de um grande líder. Patrício que em nenhum momento tenta transparecer imparcialidade deixa claro todos os motivos e objetivos daquela que seria uma grande conquista. Na 2ª parte, “O Golpe Militar”, Patrício faz jus de ter sua obra considerada como o melhor filme da América Latina. É aqui que o seu lado investigativo e corajoso vem à tona. Ele esmiúça com detalhes todos os momentos que antecederam a derrubada do presidente Salvador Allende. Na 3ª parte, “O Poder Popular”, Patrício faz uma análise completa dos motivos políticos e manobras da oposição que levaram ao golpe.

Há exatos 30 anos do lançamento da 3ª parte, “A Batalha do Chile” é uma aula de como se produzir um documentário. Principalmente diante dessa nova leva de documentaristas que se esquivam dos elementos essenciais do documentário. A verdade captada pela câmera é a ferramenta mais importante na transmissão de uma idéia e não apenas um detalhe. Hoje, as encenações de relatos testemunhados pelos documentaristas não são apenas alegorias, e sim todo mecanismo escolhido para se contar uma história.

“A Batalha do Chile” conta uma verdade, registra e demonstra porque um filme pode ser tão importante.


Extraído do sítio A Prancheta.

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Filtro: CHILE, FASCISMO, GOLPE, GORILAS, MEMÓRIA, PINOCHET

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

JOGA SAL QUE É LESMA 2!!

Presidente da Assembléia acata pedido de impeachment de Yeda
Por Raquel Casiraghi
Deputado Ivar Pavan anunciou decisão nesta quinta-feira (10) de manhã na Assembléia Legislativa. Parlamentar afirmou que se baseou na ação de improbidade administrativa do Ministério Público Federal, em que foram encontrados 26 citações que revelam fortes indícios da relação da governadora Yeda Crusius com o esquema de corrupção.

Baixe o audio
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ivar Pavan (PT), aceitou o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius feito pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais. A decisão foi anunciada pelo deputado na manhã desta quinta-feira (10) em Porto Alegre (RS).

Pavan afrmou que a sua função era analisar se há indícios da relação entre a governadora e o esquema de desvio de recursos públicos no Detran. Para isso, foi analisada a ação de improbidade administrativa do Ministério Público entregue à Justiça Federal, da qual foram selecionadas 26 citações que revelam fortes indícios do envolvimento de Yeda com o esquema. Entre as citações, está o depoimento do ex-presidente do Detran, Sergio Buchmann.
"Analisando os autos, e como destacou o procurador-geral da República em visita que fiz lá em Brasília, não há dúvida de que um grande esquema criminoso se organizou no Rio Grande do Sul para desviar recursos públicos", afirmou.
No processo de afastamento, Yeda responderá por crime de responsabilidade enquadrado na Lei Federal n.º 1.079/50. Rejane de Oliveira, presidente do Cpers Sindicato, que integra o Fórum de Servidores, diz que já esperava pela decisão de Pavan porque o pedido estava bastante consistente. Sobre a possibilidade do pedido ser barrado na Assembléia pela maioria dos deputados, que é da base do governo, Rejane aposta na força da mobilização popular.
"E agora com pressão popular vamos cobrar da Assembléia Legislativa, aos deputados, que cumpram com o seu papel. Os deputados vão ter que decidir se eles são a favor ou contra a corrupção. Se eles estão do lado da população gaúcha ou se são cúmplices da governadora Yeda", diz.
Em nota emitida durante a tarde, o governo estadual lamentou a decisão de Pavan em aceitar o pedido de impeachment. O governo alega que o deputado tomou a decisão por iniciativa pessoal e lembrou que a Justiça Federal de Santa Maria já havia negado o pedido de afastamento da governadora por considerar insuficientes os documentos da ação do Ministério Público.

O pedido de impeachment será apresentado no plenário da Assembléia na próxima semana e será publicado no Diário Oficial. Depois, ele irá passar por uma comissão especial, terá espaço para a contestação da governadora e no final, será formado um Tribunal para julgamento. O processo deve levar cerca de seis meses.
As informações são da Agência Chasque.

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Filtro: CORRUPÇÃO, CPI, FORA YEDA, GOVERNO, IMPEACHMENT, NOTÍCIAS, YEDA

JOGA SAL QUE É LESMA!


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Filtro: ATO PÚBLICO, ELTOM BRUM DA SILVA, SANTA MARIA, TEATRO, TORTURA, UFSM

ÁUDIO!

Agitação e Propaganda como tática de transformação
Apresentação Ana Claudia Mielki e Mércia Silveira
Coordenação Danilo Augusto
Produção Igor Felippe Santos
A agitação e propaganda é um conjunto de expressões que podem ser utilizadas como tática de agitação, como denúncia e também servem para provocar à indignação das classes populares e politizar as massas. A expressão agitação e propaganda foi criada pelos revolucionários antes da Revolução Russa e disseminada por diversos países. [...]

No Brasil, podemos falar simplesmente AGITPROP, sigla que se formou com a junção das palavras. Nosso companheiro Douglas Estevam, do coletivo de cultura do MST, nos coloca quais os objetivos do trabalho de agitação e propaganda e fala da importância de se resgatar esse tipo de atividade dentro dos movimentos sociais. Ouça o programa
Clique e veja nossos
"AGITS" por ai!




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Filtro: AGITAÇÃO E PROPAGANDA, AGITPROP, ÁUDIO, DOCUMENTÁRIO

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Resistência das mulheres camponesas é tema de livro

Clique e ouça!
A luta das mulheres, em especial das camponesas, foi publicada no livro “Mulheres – resistência e luta em defesa da vida”. A obra é uma realização conjunta da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese) e do Movimento das Mulheres Camponesas (MMC). O livro discorre sobre a história da luta das mulheres no Brasil, a organização do MMC no Rio Grande do Sul e a ação das camponesas no oito de março de 2006, quando ocuparam o horto da Aracruz Celulose.

A coordenadora do MMC e uma das escritoras do livro, Elisiene Jahn, ressalta a importância de resgatar o feminismo na sociedade.


“Percebemos, desde a década de 70, um avanço do debate feminista gradativo dentro das organizações. Mas também vemos que ainda há muito a avançar na sociedade. Porque muito se diz que as mulheres avançaram por poder trabalhar fora, mas a sobrecarga do trabalho, a violência e a opressão continuam.”
Elisiane pontua a importância do ato na Aracruz Celulose, quando mulheres camponesas destruíram mudas de eucalipto para denunciar a degradação que a empresa fazia na região. O ato tem um capítulo à parte no livro.
“Para nós, o ato demarca um período na luta não só das mulheres, mas da classe trabalhadora em um contexto geral, por conta também do que a própria imprensa noticiou sem ouvir as mulheres. Tentamos mostrar o outro lado.”
O livro será lançado oficialmente no mês de outubro, em Palmeira das Missões (RS). A compra já é possível pela internet.
Por Ana Maria Amorim da Radioagência NP .

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Filtro: ÁUDIO, FEMINISMO, GÊNERO, LIVRO, LUTADORAS, MULHERES, NOTÍCIAS

Obras da Votorantim utilizavam 98 trabalhadores em condição escrava


Clique e ouça!
O Ministério Público do Trabalho, através de seus fiscais, resgatou 98 trabalhadores em condição semelhante à de escravidão nas obras da Usina Salto do Rio Verdinho, no interior de Goiás. Sob a responsabilidade da Votorantim Energia, a construção faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que tem financiamento de R$ 250 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Os trabalhadores foram privados de camas e banheiros e não recebiam salários – o trabalho era trocado por comida. Eles trabalhavam para uma empresa terceirizada, a Construtora Lima e Cerávolo, responsável pelo desmate da área da usina. O coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), José Neto, falou sobre a responsabilidade da Votorantim no caso.
"A Votorantim contratou a empresa, então deve ter todas as informações referentes a esta empresa. Se a empresa fere as leis trabalhistas e a dignidade humana, a Votorantim tem que estar ciente disto e fiscalizar, senão a Votorantim se omite e vira cúmplice deste fato.”
Para José Neto, o caso serve para desmistificar a ideia de que o uso de trabalho escravo não acontece em construções.
“Tem que se descaracterizar que só a cana e plantações de monocultura têm trabalho escravo. Ele existe em outras situações, sempre ligado a grandes produtores ou grandes empresas, como neste caso da Votorantim.”
Após a denúncia, a Votorantim pagou as dívidas que possuía com os trabalhadores, que somou um total de R$ 420 mil. Os trabalhadores também foram transportados para as suas cidades de origem. O contrato com a empresa Construtora Lima e Cerávolo foi cancelado.
Por Ana Maria Amorim da Radioagência NP.

Mais sobre o assunto:
• Em Jornada de Lutas, MAB denuncia impactos das barragens e modelo energético
• MST ocupa engenho da Votorantim em Pernambuco
• BNDES libera mais de R$1 bi para usinas com trabalho degradante

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Filtro: ÁUDIO, ESCRAVIDÃO NO BRASIL, ESCRAVO, NOTÍCIAS, TRABALHO

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Dodumentário: A ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA NO BRASIL

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Filtro: DOCUMENTÁRIO, ESCRAVIDÃO NO BRASIL, ESCRAVO, TRABALHO, VÍDEOS

PRA QUE(M) SERVE O TEU CONHECIMENTO?



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Filtro: INFORMES, JUVENTUDE, MST, PRA QUE(M) SERVE O TEU CONHECIMENTO?, SEMINÁRIO, UFRGS

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O PIAZINHO DE HONDURAS MANDOU VER...

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Filtro: GOLPE, HONDURAS, PROTESTO, VÍDEOS

Como transformar o assassino em inocente e a vítima em culpado

A Secretaria de Segurança do Rio Grande do Sul anunciou que manterá em sigilo a identidade do assassino do sem terra Elton Brum da Silva, executado com um tiro de espingarda nas costas, dia 21 de agosto. A estratégia não surpreende quem vem acompanhando a dura perseguição movida pelo Poder Público do RS contra os movimentos sociais, MST entre os mais visados, acentuada em violência, tortura e crueldade desde abril de 2007, quando o Conselho Superior do MP estadual decidiu extinguir aquele Movimento. O artigo é de Jacques Alfonsin e Antonio Cechin.
Violações as mais aberrantes à dignidade humana, à cidadania e aos direitos humanos fundamentais das/os sem-terra tentam bloquear qualquer tipo de protesto em defesa desses mesmos direitos.“Não falem” (direito de opinião), “não se mexam” (direito de locomoção) “não se juntem” (direito de reunião), “fechem suas escolas” (direito à educação), “fechem suas farmácias caseiras” (direito à saúde), “identifiquem-se como criminosas/os, deitem com o rosto no chão, aguentem a surra das nossas armas” (abuso de poder e autoridade) são ordens que todo esse povo trabalhador e pobre recebe frequentemente da Brigada Militar, cumprindo mandados judiciais pleiteados pelo Ministério Público.

No dia 21 de agosto passado, inibir as liberdades constitucionais era pouco. A “lição” tinha de ser eliminar a vida. A ordem para Elton foi “morra.”

Poder-se-ia pensar que, diante da gravidade do fato (um tiro pelas costas dado por um brigadiano numa pessoa desarmada) todas aquelas brutalidades inconstitucionais - e oficiais o que é muito mais grave - pudessem, quando menos, envergonhar o Executivo do Estado, a sua Secretaria de Segurança, a Brigada Militar e o Judiciário, particularmente o Ministério Público. Não há nenhum sinal convincente disso. Até pelo contrário. Estão em curso três posicionamentos táticos, típicos das ditaduras, objetivando enredar toda a história do ocorrido, dentro do “devido processo legal”, para que o tempo se encarregue de levar tudo ao esquecimento, mantendo quente a temperatura da repressão violenta ao povo.

O primeiro é o de não tornar pública a identificação do assassino (não vá o homem dizer alguma coisa que não deve...); o segundo é o de salvar as aparências de que “as instituições democráticas funcionam normalmente, aqui no Estado, e existem prazos para apuração dos fatos”; o terceiro é o de acentuar a criminalização progressiva do MST, aproveitando ao máximo opiniões de mídia, conscientes ou não da instrumentalização com que são usadas, capazes de desviar o foco da vergonhosa covardia, atribuindo tudo o que aconteceu ao MST.

No último fim de semana, essa terceira tática já viveu um dos seus momentos, mas com um sério revés. Uma das mais tradicionais vozes de condenação daquele Movimento [Percival Puggina, em artigo publicado no jornal Zero Hora], atribuiu-lhe, entre outras coisas, “tranqüilidade” para invadir terras como a de alguém que “vai ao banheiro do restaurante”; seus instrumentos não são de borracha como as balas da Brigada; é um Movimento totalitário que impediu até a fala de um promotor em Caxias do Sul. “Trabalhar a terra, há muito, não é mais seu objetivo verdadeiro.”

Recebeu resposta na mesma edição e na mesma página do jornal. Assinada, por sinal, por quem tem uma história de defesa dos direitos humanos sem comparação com a do critico do MST, do qual, a rigor, o que mais se conhece é o azedume com que verbera tudo o que, de alguma forma, cheire a defesa material daqueles direitos.

Quem dera um/a acampado/a sem-terra, as vezes durante anos, suportando as mais duras condições de vida, tendo de si apenas a esperança de conquistar o seu pedaço de chão, pudesse, sequer, entrar num restaurante. O crítico do MST, pela facilidade da imagem que enfeitou o seu deboche, deve freqüentar muitos restaurantes. Conviria que ele um dia se servisse do “banheiro” de um acampamento e conferisse os pobres instrumentos de trabalho que não são de borracha, como ridicularizou. De borracha e cacetete o que esses trabalhadores conhecem, mesmo, é a dos outros “instrumentos de trabalho” que os agridem nas execuções das ordens judiciais. Um deles,agora mesmo, está debaixo da terra que lhe foi negada, e não foi bala de borracha que o abateu.

Se a tal opinião, ainda, condena quem impediu um promotor de falar, em Caxias do Sul, como prova de totalitarismo, admira que não tenha se escandalizado com o totalitarismo sob o qual o Ministério Público do Estado armou um inquérito secreto para surpreender, à traição, como aquela que matou o Elton, não só o MST, mas qualquer cidadão minimante consciente da injustiça social estrutural de que são vítimas os agricultores sem terra gaúchos e brasileiros. Um desses promotores, por sinal, quando as vozes iradas das muitas vítimas da sua truculência começaram a ecoar, aí sentiu. Achou melhor pousar de vítima e fugir da raia que ele mesmo tinha armado.

Por tudo isso, as nossas leitoras e leitores que se cuidem. Quando entrarem no banheiro de um restaurante, o álcool-gel que os defendem da gripe suína não os imunizará contra o veneno que destila a critica do MST publicada no último fim de semana. Talvez seja o caso, então, de colocá-la ao lado do vaso, na cesta dos papéis higiênicos usados.

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Filtro: BRIGADA MILITAR, MST, NOTÍCIAS, POLÍCIA ASSASSINA, REFORMA AGRÁRIA, SEM TERRA, TEXTOS, TORTURA, TRABALHADOR ASSASSINADO PELA BRIGADA, TRUCULÊNCIA, VIOLÊNCIA POLICIAL, YEDA ASSASSINA

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MST PRESENTE NO CAMPO E NA CIDADE!

Crescemos somente na ousadia
Vídeo feito em homenagem aos 25 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra a partir da Marcha Estadual “Maria Cícera Neves”, agosto de 2009. O filme apresenta depoimentos de parceiros e parceiras do movimento, imagens de momentos históricos de sua trajetória e também desta última marcha. Além disso, ele se propõe a refletir sobre a relação do MST com as questões urbanas.
Vale apena assistir em tela cheia!

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Arte em profusão... seguida de truculência sem noção...

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

NOS DEDO...

MST e a atualização dos ídices de produtividade...

"A nossa classe dominante é muito conservadora, não tem visão social e só pensa no próprio umbigo" - diz líder dos sem-terra

Reproduzimos aqui a íntegra da entrevista concedida por João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST, ao jornal O Estado de S.Paulo sobre a atualização dos índices de produtividade. Trechos desta entrevista estão na matéria intitulada ''Produzir mais, às vezes, é ter mais prejuízo'', publicada pelo jornal da família Mesquita, em 30/08/2009.







Quais argumentos do MST podem ter pesado na decisão do governo de atualizar, agora, os índices de produtividade rural?
Apenas solicitamos ao governo que cumpra a lei, que determina que os índices sejam atualizados. Atualmente, Incra usa dados defasados do IBGE de 1975 como parâmetros para as desapropriações. Portanto, basta o governo cumprir a lei.
Isso é realmente importante? O que a sociedade brasileira ganha com essa revisão?
A Constituição Federal estabeleceu que a propriedade da terra é um bem da natureza, que a rigor pertence a todos os brasileiros. Por isso, está condicionada pela sociedade a cumprir uma função social. Se o uso dessa terra não cumpre a função social - em benefício nao só do seu proprietário, mas de toda a sociedade - deve ser desapropriada pelo Estado. Uma das condições para cumprir a função social é produzir pelo menos dentro da média do que se entrega para a sociedade em cada região. A sociedade vai ser beneficiada porque a atualização vai obrigar os latifundiários atrasados a aumentar a produção ou entregar as suas terras para o governo.
Na visão dos ruralistas, os conflitos no campo vão aumentar. O movimento pretende ocupar as propriedades consideradas improdutivas?
A atualização dos índices vai dar mais agilidade e condições para o governo cumprir a lei e desapropriar as fazendas que são improdutivas, mas que se escondem atrás dos números de 1975. Mesmo assim, serão usados dados de 1996 para a atualização, ou seja, ainda dez anos atrasados. Os ruralistas que têm medo da atualização não produzem e usam as terras para especulação ou reserva de valor. Aqueles que estiverem produzindo, nada precisam temer. Se o governo aumentar as desapropriações e a Reforma Agrária, é evidente que vai diminuir a pobreza e a desiguladade no campo e, com isso, diminuem os conflitos. Não fazer a Reforma Agrária aumenta os conflitos, por que não representa solução nenhuma. Qual é a solução que os ruralistas apresentam para os pobres do campo? Apenas mudarem para as cidades e engrossar as favelas. Ou seja, transferem os problemas sociais para as cidades, que passam por uma situação explosiva de violência e precariedade de trabalho e moradia.
Produtores rurais disseram que os mesmos índices de produtividade deveriam ser aplicados nos assentamentos, sob o argumento de que na pequena propriedade rural é mais fácil produzir com eficiência. Como o MST vê a produção dos assentados?
Ótimo. É isso mesmo que queremos: que a sociedade compare a produtividade por hectare de um assentamento e da agricultura familiar, com as fazendas acima de 2000 hectares. Quantas pessoas trabalham por hectares em cada área? Quanto rende a produçao por hectares? Quantas vacas de leite têm por hectares em cada área? Inclusive, que se compare os 97 bilhões de reais que o governo dá de credito para as grandes propriedades, com os 500 milhões de crédito que os assentados recebem no Pronaf. Como moram os assentados e como moram os fazendeiros? Quanto a Caixa Econômica concede de crédito para um fazendeiro comprar seu apartamento na cidade, enquanto uma família assentada recebe 10 mil reais para construir uma casa no campo? A sociedade pode comparar também a qualidade dos alimentos produzidos na agricultura familiar com a quantidade de venenos aplicados por hectare nas grandes propriedades - em especial na cana, na soja, no milho - que concentram os 713 milhões de toneladas de agrotóxicos, que depois vão para o estômago dos consumidores. Desafiamos também os ruralistas a contratarem uma auditoria de especialistas e comparar qualquer fazenda antes e depois de ser desapropriada e destinada para a Reforma Agrária, medindo quanto se produzia e o número de pessoas beneficiadas antes e agora.
Qual o peso do quesito improdutividade na arrecadação de terras para a reforma agrária?
O peso é muito pequeno, porque a lei determina que governo desaproprie todas as fazendas que não cumprem a função social. Não há função social nas fazendas que têm trabalho escravo, desrespeitam o ambiente ou são utilizadas pelo narcotráfico. Só no Mato Grosso do Sul mais de 30 mil hectares estão parados na justiça, por uso do tráfico de drogas, que deveriam ser destinados aos trabalhadores sem-terra. Mais de 350 fazendas foram desapropriadas, mas estão paradas no Poder Judiciário, influenciado por juízes coniventes com o latifúndio. Os ruralistas estão querendo fazer uma batalha ideológica na defesa ao direito absoluto da propriedade, que não existe na nossa Constituição. Por essa razão, até hoje barram na Câmara a lei que que determina a desapropriação de fazendas com trabalho escravo. Ou seja, para defender o direito de propriedade são coniventes até com o trabalho escravo. A Polícia Federal já encontrou mais de 300 fazendas com trabalho escravo. O Brasil tem muita terra disponível para ser desapropriada (e os proprietários ainda recebem indenização) e depois distribuídas para serem trabalhadas. No entanto, a classe dominante é muito conservadora, não tem visão social e só pensa no próprio umbigo. Depois, se encastelam em condomínios de luxo, depositando dinheiro no exterior, com medo do povo e da desigualdade que sustentam, mesmo representando apenas 1% dos estabelecimentos agrícolas.

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EM DEBATE - Grito dos Excluídos

Por Ana Maria Amorim.
Sete de setembro é lembrado, na História do Brasil, como a data que marca a independência do país. Segundo a história oficial do país, foi nesta data, em 1822, que o Brasil quebrou sua ligação com sua antiga metrópole, Portugal. Esta data é símbolo para a nação, pois representaria a sua soberania nacional. Mas será que o grito de independência de Dom Pedro, às margens do rio Ipiranga, realmente significou tal soberania ao país?

Questionando esta ideia, anualmente organizações populares promovem o Grito dos Excluídos – uma grande mobilização feita durante a semana da pátria que denuncia a falta de um projeto popular no Brasil.

Em entrevista à Radioagência NP, o integrante da coordenação nacional do Grito dos Excluídos, Ari Alberti, conta a história da manifestação popular e fala sobre a organização desta luta.

Radioagência NP: O que é o Grito dos Excluídos?
Ari Alberti: O Grito dos Excluídos é um acontecimento que já tem 15 anos. Ele surgiu a partir da Segunda Semana Social Brasileira, que foi promovida pela CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil], pastorais e movimentos, que tratava do tema “Brasil: alternativas e protagonistas”. Acabado este processo se pensou em uma ideia do que poderíamos construir coletivamente e aí surge o Grito dos Excluídos, para ser realizado na data do sete de setembro, fazendo uma reflexão a partir da história da independência do Brasil. Ele acontece em todo o Brasil, de forma descentralizada, sem priorizar a realização de atos nos grandes centros. Podemos dizer que, passado 15 anos, que ele tem dimensão nacional, pois está em todos os estados do país durante a semana da pátria.
RNP: Quem são estes excluídos?
AA: Se olharmos pelas definições, todos nós estamos incluídos neste mundo, mas a maioria está incluída de uma forma perversa. Nós chamamos de excluído, por exemplo, a pessoa que não tem condição de acessar a saúde, educação, moradia, terra, emprego. São pessoas sem condição de competir no mercado, que é desigual, e que não tem condição de fazer ouvir sua voz, seus gritos, que estão calados, emudecidos. Nós lutamos por justiça e ao lutar por justiça, entendemos que juntos estamos construindo uma proposta de um projeto de país diferente, onde o povo possa ser incluído politicamente, economicamente e socialmente, onde as pessoas possam viver com dignidade.
RNP: Qual será o tema do 15º Grito dos Excluídos?
AA: A primeira afirmação sempre é a mesma: vida em primeiro lugar. O complemento deste ano é: “a força da transformação está na organização popular”. Acreditamos abertamente que as mudanças só poderão vir de baixo para cima. Então o nosso desafio é ajudar a informar, formar e conscientizar o povo para que possamos de fato fazer esse movimento, essa luta de baixo para cima, para que as mudanças possam acontecer.
RNP: Qualquer pessoa pode participar da construção do Grito dos Excluídos?
AA: O Grito dos Excluídos é um acontecimento que não tem um dono nem uma pauta específica de reivindicação. Cada local se organiza a partir dos gritos maiores que tem mais a ver com a realidade da população daquela região.
RNP: E se a pessoa tiver interesse, como ela pode se inserir na organização desta manifestação popular?
AA: O que as pessoas podem e devem fazer, se tiver interesse, é procurar na sua cidade, em seu estado, nas associações, como as pastorais, se por acaso está acontecendo a construção do Grito dos Excluídos. Caso tenha dificuldades, nós da secretaria nacional podemos ajudar a partir dos endereços de onde são organizados os Gritos. Todos serão bem-vindos e bem-vindas nesta atividade. Nós temos que passar da atividade de ficar apenas assistindo as coisas acontecerem. Nós temos que sair da situação de platéia para sermos atores e atrizes. Temos que protagonizar, que agir, para construir uma pátria livre e independente.
O telefone da coordenação nacional do Grito dos Excluídos é (11) 2272-0627. Informações também podem ser obtidas através do endereço na internet: www.gritodosexcluidos.org

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Petróleo do pré-sal é tema de aula aberta!

No dia 1º de setembro, próxima terça-feira, às 19h, será realizada uma aula pública em defesa do petróleo do pré-sal. A aula será ministrada por Ildo Sauer, engenheiro, professor da USP e ex-diretor de Gás e Energia da Petrobrás, e Carlos Lessa, economista, professor aposentado da UFRJ e ex-diretor do BNDES, que irão explanar sobre os aspectos técnicos, econômicos e sociais do petróleo descoberto pela Petrobrás na chamada província do pré-sal. O evento é aberto a todos os interessados, tem entrada gratuita, e ocorrerá no Salão de Atos I da Reitoria da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110, Campus Centro). A palestra é uma realização da UFRGS, SindiPetro-RS e Assembléia Legislativa do RS, e promoção do Comitê Gaúcho em Defesa do Pré-Sal e do Comitê Gaúcho o Petróleo tem que ser nosso!

Mais informações pelos telefones 3308-7604 e 3308-7715

Assista abaixo o documentário:
"O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO - ÚLTIMA FRONTEIRA"
Produtora: PrimeiroFilme Produções
Direção: Peter Cordenonsi
"Brasileiros, precisamos urgentemente retomar a luta do 'O PETRÓLEO É NOSSO'. Na década de 50, o Brasil assistiu ao maior movimento cívico em defesa da nossa soberania (em defesa do nosso petróleo e gás), e naquela época não tínhamos uma gota sequer descoberta de hidrocarboneto. Hoje, o Brasil detém reservas de petróleo (pré-sal) comparáveis a da Arábia Saudita, mas a lei do antigo governo Fernando Henrique Cardoso (lei neoliberal n° 9478) permite a entrega do nosso petróleo e gás."
Divulgue! Mobilize! Participe!

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Filtro: AULA ABERTA, INFORMES, NOTÍCIAS, O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO, PETROBRAS, PRÉ-SAL, UFRGS, VÍDEOS

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