
Há extamente um ano atrás forças militares subordinadas à elite hondurenha invadiram o dormitório do presidente, eleito democraticamente, Manuel Zelaya, e o destituiram do poder. Deste modo se instituiu a primeira ditadura do século XXI na América Latina. Desde então a repressão sobre os movimentos de oposição ao golpe se intensificou. Foram registrados mais de 4200 violações dos direitos humanos, 40 militantes foram assasinados e 3000 pessoas foram presas.
Como forma de legitimação do Golpe foram convocadas novas eleições. Em um processo altamente contestado Porfírio Lobo (Partido Nacional) assumiu a condição de presidente. No entanto, o verniz democrático não ofuscou a repressão política sobre as forças populares. Foram assasinados 12 dirigentes de organizações políticas e 9 jornalistas.
Luis Arturo Mondragón é o 9º jornalista morto este ano em Honduras.
Apesar da cumplicidade dos EUA, do silêncio da mídia, e da omissão dos organismos internacionais a resistência ao Golpe permanece viva. A Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) lidera um movimento que já coletou um milhão e 200 mil assinaturas exigindo a volta de Zelaya e a convocação de um Assembléia Constituinte. Para hoje, aniversário do Golpe está marcado uma série de manifestações em todo o país.
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