A noite fria de 25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, reuniu cerca de 50 pessoas no Museu Comunitário Treze de Maio.
Entendendo que esta pauta é um compromisso não só das mulheres negras, mas de “mulheres de todas as cores”, homens e crianças, aproximadamente cinqüenta pessoas compareceram no Treze de Maio. Em doze anos de existência do Museu, é a primeira vez que se faz um evento alusivo ao 25 de julho.
Empoderamento de mulheres negras, estratégia e participação política, projetos de vida, casamentos inter-raciais, representação estereotipada das mulheres negras nas mídias, protagonismo e militância das mulheres negras perante a luta pelas Ações Afirmativas e cotas raciais, para negras e negros na UFSM, foram alguns dos assuntos da roda de conversa que teve como foco os aspectos relacionados à “Mídia, Educação e Sociedade”.
A atividade contou com declamação de poesias, vídeo sobre mulheres quilombolas, roda de conversas, cantorias, encerrando com a batucada ao som dos tambores das guerreiras do levante da juventude.
Em um trabalho de agitação e auto estima o setor de mulheres do Levante SM batucou em homenagem as mulheres negras, refletindo a garra e a importância das mulheres negras na luta.
LEVANTE MULHER NEGRA!
“Negra do cabelo entrelaçado com o povo
Resisti vem criar um jeito novo pra viver
Oxalá, vem sambar
Que a mulher negra foi feita pra amar
É guerreira, por isso devo respeitar
Neeegra!”
A atividade foi construída com as seguintes entidades, grupos e instituições: Museu Treze de Maio, 8ª CRE - Coordenadoria Regional de Educação, Levante da Juventude, Coletivo Negada/Pelotas, Núcleo de Estudos Contemporâneos da UFSM - GT Negros, Coordenadoria Municipal de Igualdade Étnico-Racial; Grupo Vocal de Mulheres Negras Malungas, Comunidade de Terreiro Ilê Axé Ossanha Águé.
Fotos: Franciele Oliveira e Luciele Oliveira
Texto: Luciele Oliveira e Giane Vargas Escobar.
0 Comments:
Post a Comment