Para cada pessoa branca assassinada no Brasil, duas pessoas negras sofrem o mesmo crime. Este é um dos dados apontados pelo Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais, integrado à Universidade Federal Fluminense (UFF). Foram usados como base documentos pesquisados no Sistema Único de Saúde (SUS), entre os anos de 2006 e 2007.
Nos anos pesquisados pelo Laboratório, aproximadamente 60 mil negros foram assassinados. Entre os brancos, o número foi de cerca de 30 mil mortes. A faixa etária onde a diferença de mortes é mais intensa é a que compreende crianças e jovens de dez a 24 anos.
As explicações para os negros serem mais vítimas que brancos estão em aspectos sociais: os negros foram excluídos durante grande parte da história do país, resultando em marcas até hoje. Atualmente, habitam as regiões mais pobres das cidades que são também as mais violentas. Além disso, a morte provocada pela Polícia possui taxas maiores na população negra.
A explicação para a diferença dos números não pode ser dada pela porcentagem que brancos e negros tem no Brasil. O país possui proporções semelhantes de negros e brancos.
As explicações para os negros serem mais vítimas que brancos estão em aspectos sociais: os negros foram excluídos durante grande parte da história do país, resultando em marcas até hoje. Atualmente, habitam as regiões mais pobres das cidades que são também as mais violentas. Além disso, a morte provocada pela Polícia possui taxas maiores na população negra.
A explicação para a diferença dos números não pode ser dada pela porcentagem que brancos e negros tem no Brasil. O país possui proporções semelhantes de negros e brancos.
Por Ana Maria Amorim da Radioagência NP.
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