Há 500 anos desciam em nossas terras os europeus e com eles o inicio de nossa crise.
Os indígenas que viviam aqui com sua cultura e seu modo de vida foram mortos. Os que vieram de longe queriam ensinar ao povo bons modos. Diziam que as riquezas não podiam ser de todos. Queriam nos ensinar a passar fome sem reclamar, ser escravo sem se rebelar, perder nossa terra sem lutar.
Nossa crise é sermos um povo pobre, sem terra, sem teto, sem direitos, numa terra com tantas riquezas. Éramos negros saídos da mãe África, mestiços e colonos, explorados por aqueles que queriam um povo colonizado. Poucos enriquecendo, muitos trabalhando.
Formamos quilombos, queimamos canaviais. Buscamos nosso próprio caminho.
Depois criaram as fábricas, trouxeram as máquinas. Desenvolveram um país com o nosso trabalho. Não existiam mais escravos, éramos livres. Livres pra comprar e sermos comprados.
Seguimos buscando o nosso caminho. Fizemos greves, ocupamos terras, denunciamos o desenvolvimento excludente do nosso país.
Hoje continuamos lutando. Porquê?
Porque nossa crise continua. Milhares de desempregados, baixos salários, latifúndios, falta de moradia, fome. Novos equipamentos e alta tecnologia apenas modernizaram a exploração do trabalhador, mas sua miséria é antiga.
Nesse momento de crise temos que estar à altura de nosso passado de luta. Agora é o momento dos trabalhadores construírem sua própria alternativa para a saída dessa crise.
Os indígenas que viviam aqui com sua cultura e seu modo de vida foram mortos. Os que vieram de longe queriam ensinar ao povo bons modos. Diziam que as riquezas não podiam ser de todos. Queriam nos ensinar a passar fome sem reclamar, ser escravo sem se rebelar, perder nossa terra sem lutar.
Nossa crise é sermos um povo pobre, sem terra, sem teto, sem direitos, numa terra com tantas riquezas. Éramos negros saídos da mãe África, mestiços e colonos, explorados por aqueles que queriam um povo colonizado. Poucos enriquecendo, muitos trabalhando.
Formamos quilombos, queimamos canaviais. Buscamos nosso próprio caminho.
Depois criaram as fábricas, trouxeram as máquinas. Desenvolveram um país com o nosso trabalho. Não existiam mais escravos, éramos livres. Livres pra comprar e sermos comprados.
Seguimos buscando o nosso caminho. Fizemos greves, ocupamos terras, denunciamos o desenvolvimento excludente do nosso país.
Hoje continuamos lutando. Porquê?
Porque nossa crise continua. Milhares de desempregados, baixos salários, latifúndios, falta de moradia, fome. Novos equipamentos e alta tecnologia apenas modernizaram a exploração do trabalhador, mas sua miséria é antiga.
Nesse momento de crise temos que estar à altura de nosso passado de luta. Agora é o momento dos trabalhadores construírem sua própria alternativa para a saída dessa crise.
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