Guernica (1937) retratava a destruição da cidade espanhola de mesmo nome após bombardeio alemão |
Poucas vezes é lembrado, ao se referir a Pablo Picasso, de sua opção de militância política. Picasso foi também um importante militante pela Paz mundial e pelo desarmamento nuclear. Exilado em Paris pela sua oposição ao regime fascista de Franco na Espanha, durante a segunda guerra mundial vivenciou a ocupação nazista e a posterior a ocupação dos aliados. Em 1944 ele se filiava ao Partido Comunista Francês. Por suas experiências negativas da guerra, identificava no comunismo um ideal de Paz e Liberdade para a humanidade.
O Rapto das Sabinas (1962) |
Imediatamente passou a sofrer a desqualificação de suas obras por conta de sua militância comunista, recebendo ridicularizações de críticos de arte, que muitas vezes julgavam-no como mais um intelectual de esquerda a aderir à onda comunista. O conhecido autor de a “Guernica” voltou a denunciar o nazismo em 1945 pintando “O Ossuário”, referindo-se aos massacres dos campos de concentração. Outras obras de cunho político se seguiram como o “Massacre na Coréia” referência a invasão norte-americana; “O Rapto das Sabinas” representava o massacre de mulheres e crianças; entre outras que explicitavam o contexto inseguro da guerra fria.
Massacre da Coréia (1951) |
Hoje, dia 08 de abril completam 38 anos de seu falecimento, ocasião em que relembramos sua militância. Tal qual ele seguiremos lutando contra o risco nuclear e o imperialismo. Pela paz mundial a juventude do Projeto Popular reafirma os ideais de luta.
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