Victor Jara foi um músico e compositor engajado na luta pela emancipação do povo chileno e latino-americano. Suas canções falavam do povo, de seus problemas e de suas esperanças. Por causa de suas lutas, foi um dos mais de cinco mil presos políticos que foram detidos ainda no primeiro dia do golpe militar do General Pinochet, em 11 de setembro de 1973. Cinco dias após sua prisão, Victor Jara foi brutalmente torturado e assassinado com 40 tiros no Estádio Nacional do Chile, que mais tarde levaria seu nome. Suas mãos, que representavam toda sua arte, foram destruídas em sessões de tortura e seu corpo foi enterrado clandestinamente no Cemitério Geral de Santiago.
Somente em dezembro de 2009 o autor teve seus restos mortais desenterrados por ordem judicial. Naquele ano, mais de 12 mil pessoas seguiram o cortejo fúnebre do cantor e prestaram as mais diversas homenagens ao homem que fez da arte sua arma para lutar contra as barbáries do mundo e espalhar esperança na busca de uma sociedade mais justa.
Somente em dezembro de 2009 o autor teve seus restos mortais desenterrados por ordem judicial. Naquele ano, mais de 12 mil pessoas seguiram o cortejo fúnebre do cantor e prestaram as mais diversas homenagens ao homem que fez da arte sua arma para lutar contra as barbáries do mundo e espalhar esperança na busca de uma sociedade mais justa.
Quem acredita na força do povo, sabe que há largos caminhos para a América Latina. Victor Jara se encarregou de cantá-los.
A sangrenta ditadura de Pinochet decepou suas mãos e tirou sua vida, mas um lutador do povo é sempre maior que sua morte: as músicas, as lutas e o exemplo deixado por Victor Jara continuam vivos na memória e nos corações de todos aqueles que sonham com um mundo verdadeiramente livre, justo e fraterno.
COMPAÑERO VICTOR JARA, PRESENTE!
AHORA Y SIEMPRE!
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