O silêncio sobre a política de mercantilização da educação foi rompido neste dia 20 de Maio. Aproximadamente 300 estudantes ocuparam, a partir das 9h de hoje, a rampa de acesso à secretaria da educação para entregar uma extensa pauta de reivindicações à secretária Mariza Abreu.
A mobilização foi organizada pela Campanha por uma Educação Pública e Popular, puxada pelo Levante da Juventude, juntamente com entidades e escolas apoiadoras. O ato foi o ápice de um processo de diálogo e debate, iniciado desde 2007, em escolas e comunidades em diferentes regiões do estado, com o objetivo de identificar e solucionar os problemas da educação pública.
Por volta das 9h os manifestantes tomaram a rampa de acesso à secretaria com muita animação, ao som de batidas de funk da percussão somadas à letras de protesto dos cantos. Embora a manifestação fosse absolutamente pacífica, não demorou muito para o aparato de repressão interceder.
Inicialmente, houve uma negociação com a Brigada Militar para a liberação da rampa, na medida em que a comissão de negociação fosse recebida. Enquanto, se desenrolava esta negociação, chegou ao local um grupo de policiais do POE (Pelotão de Operações Especiais), fortemente armados, acompanhados inclusive de cachorros.
Os policiais do POE formaram uma barreira em frente a secretaria e começaram a empurrar violentamente os jovens, passando por cima da negociação estabelecida anteriormente com a própria Brigada. A partir de então a truculência foi se elevando.
Um componente da mobilização que documentava a ação com uma filmadora foi preso sem qualquer justificativa. Logo em seguida, outro jovem foi levado pelos policiais sem nem ter esboçado reação. Enquanto as prisões eram feitas a linha de policias avançava empurrando os estudantes rampa abaixo.
Por fim, o POE lançou gás de pimenta sobre alguns jovens, instaurando um clima de terror, que abalou principalmente as crianças do Ensino Fundamental que também estavam presentes. Situados em frente a rampa, os jovens continuaram pressionando a secretaria, e resistindo à violência policial.
No final da manhã, houve a apresentação da oficina de intervenção teatral da Terreira da Tribo com o "Manifesto por uma educação libertária". Após a apresentação foi realizada uma mística de enceramento, na qual foi distribuído um lápis para cada integrante envolto em um poema.
Terminado este encerramento simbólico da luta, a massa de jovens saiu da secretaria em marcha pela Borges, até o Largo Zumbi dos Palmares, cantando e batucando seus tambores.
Durante as agressões na rampa a comissão de negociação foi recebida por um funcionário da secretaria. Embora, não houvesse disposição alguma de diálogo por parte deste, os representantes das escolas entregaram a pauta de reivindicações e arrancaram uma agenda com a secretária Mariza Abreu para encaminhar as demandas da mobilização.
Por volta das 9h os manifestantes tomaram a rampa de acesso à secretaria com muita animação, ao som de batidas de funk da percussão somadas à letras de protesto dos cantos. Embora a manifestação fosse absolutamente pacífica, não demorou muito para o aparato de repressão interceder.
Inicialmente, houve uma negociação com a Brigada Militar para a liberação da rampa, na medida em que a comissão de negociação fosse recebida. Enquanto, se desenrolava esta negociação, chegou ao local um grupo de policiais do POE (Pelotão de Operações Especiais), fortemente armados, acompanhados inclusive de cachorros.
Os policiais do POE formaram uma barreira em frente a secretaria e começaram a empurrar violentamente os jovens, passando por cima da negociação estabelecida anteriormente com a própria Brigada. A partir de então a truculência foi se elevando.
Um componente da mobilização que documentava a ação com uma filmadora foi preso sem qualquer justificativa. Logo em seguida, outro jovem foi levado pelos policiais sem nem ter esboçado reação. Enquanto as prisões eram feitas a linha de policias avançava empurrando os estudantes rampa abaixo.
Por fim, o POE lançou gás de pimenta sobre alguns jovens, instaurando um clima de terror, que abalou principalmente as crianças do Ensino Fundamental que também estavam presentes. Situados em frente a rampa, os jovens continuaram pressionando a secretaria, e resistindo à violência policial.
No final da manhã, houve a apresentação da oficina de intervenção teatral da Terreira da Tribo com o "Manifesto por uma educação libertária". Após a apresentação foi realizada uma mística de enceramento, na qual foi distribuído um lápis para cada integrante envolto em um poema.
Terminado este encerramento simbólico da luta, a massa de jovens saiu da secretaria em marcha pela Borges, até o Largo Zumbi dos Palmares, cantando e batucando seus tambores.
Durante as agressões na rampa a comissão de negociação foi recebida por um funcionário da secretaria. Embora, não houvesse disposição alguma de diálogo por parte deste, os representantes das escolas entregaram a pauta de reivindicações e arrancaram uma agenda com a secretária Mariza Abreu para encaminhar as demandas da mobilização.
ABAIXO, VÍDEO COM DEPOIMENTO DOS ALUNOS DA ESCOLA PORTO ALEGRE A RESPEITO DA MANIFESTAÇÃO
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