Estamos transmitindo pela internet. Somos militantes sociais das Organizações Populares Autômas , os mesmos que se reuniram em um primeiro encontro no verão de 2003 em Porto Alegre (Brasil), depois em 2004 em Cochabamba (Bolívia) e em 2005 na cidade de La Plata (Argentina); 2006 em Montevidéo; Santiago do Chile em 2007 e outra vez mais voltamos a Porto Alegre em fevereiro de 2008. Enquanto os politiqueiros de sempre se reuniam em uma grande Universidade para a Conferência Mundial das Cidades, um congresso anti-povo, nós nos fizemos escutar nas ruas e a periferia da capital dos Gaúchos.
Saimos para ganhar as avenidas e pelear no ar com a mesma gana com que empunhamos as bandeiras de nossos movimentos e fechamos o punho para golpear o inimigo de classe e o imperialismo. Temos uma experiência acumulada em rádios comunitárias, tomamos a tarefa da comunicação popular como um eixo de construção de nosso projeto popular e tiramos uma resolucão do VI ELAOPA. O plenário final do encontro de fevereiro de 2008 apontou construirmos uma rádio comum em português e em espanhol, e compartir programações próprias desta rádio pela internet e também retransmitir programas e áudios ao vivo das rádios comunitárias e populares dos movimentos filiados ao ELAOPA. Pois aqui estamos, depois de um período de desenvolvimento técnico e material da tarefa, transmitimos agora para todos os nossos.
Estes somos nós, todos os sujeitos sociais da América Latina atual, os movimentos e organizações sociais filiados ao ELAOPA e outras mais que se aproximam pela luta, ou que seguramente vão se aproximar todos os dias, em cada rincão onde os Latino Americanos peleiam a través da luta popular, da democracia de base, a indepedência de classe e da solidariedade. Todos estes princípios tão sensíveis e tão caros aos militantes sinceros, são eixos para tecer a direção coletiva e manifestar poder popular. A Rádio ELAOPA é uma tarefa que recém começa. Convidamos a toda a militância que ombro a ombro venha construir em conjunto uma realização que cresce desde o povo e para o povo.
Saimos para ganhar as avenidas e pelear no ar com a mesma gana com que empunhamos as bandeiras de nossos movimentos e fechamos o punho para golpear o inimigo de classe e o imperialismo. Temos uma experiência acumulada em rádios comunitárias, tomamos a tarefa da comunicação popular como um eixo de construção de nosso projeto popular e tiramos uma resolucão do VI ELAOPA. O plenário final do encontro de fevereiro de 2008 apontou construirmos uma rádio comum em português e em espanhol, e compartir programações próprias desta rádio pela internet e também retransmitir programas e áudios ao vivo das rádios comunitárias e populares dos movimentos filiados ao ELAOPA. Pois aqui estamos, depois de um período de desenvolvimento técnico e material da tarefa, transmitimos agora para todos os nossos.
Estes somos nós, todos os sujeitos sociais da América Latina atual, os movimentos e organizações sociais filiados ao ELAOPA e outras mais que se aproximam pela luta, ou que seguramente vão se aproximar todos os dias, em cada rincão onde os Latino Americanos peleiam a través da luta popular, da democracia de base, a indepedência de classe e da solidariedade. Todos estes princípios tão sensíveis e tão caros aos militantes sinceros, são eixos para tecer a direção coletiva e manifestar poder popular. A Rádio ELAOPA é uma tarefa que recém começa. Convidamos a toda a militância que ombro a ombro venha construir em conjunto uma realização que cresce desde o povo e para o povo.
Uma história do Rádio, luta e povo
Uma homenagem aqueles que fizeram e fazem a luta pelo direito de comuicação social um gesto de liberdade ou morte. Nos mártires das rádios mineiras Bolivianas, na militância da valentia no ar das rádios populares em Oaxaca vão nossos mais sinceros cumprimentos. Um pouco de história das rádios mineiras, para reforçar a bandeira da América Latina Livre, igualitária e soberana, por que como disse aquele que não se rendeu. Nada podemos esperar senão de nós mesmos!
Julho de 1980…O golpe militar do general Luís Garcia Meza havia triunfado duas semans antes; muitos foram assasinados ou encarcerados, outros escaparam através do exílio. O exército logrou controlar totalmente as cidades. O primeiro objetivo militar foram os meios de comunicação: todas as rádios, os canais de televisão e os diários foram fechados e quando saíram a luz novamente, foi abaixo da estrita censura militar. Na realidade, nem todas as emissoras de rádio estavam censuradas, as emissoras mineiras transmitiam por AM (Amplitude Modulada). A rede de aproximadamente 20 emissoras dos distritos mineiros de Potosí e Oruro, no altiplano da Bolívia, continuou sua transmissão sob pressão muito grande. Para saber o que realmente estava acontecendo na bolívia depois do golpe, as pessoas buscavam nos seus rádios a frequência da "A voz dos mineiros", Rádio Animas ou Rádio Pio XII. Inclusive os correspondentes estrangeiros baseavam-se nas rádios mieiras seus boletins de notícias. O exército sabia, por cada dia as tropas se aproximavam mais dos distritos mineiros, quebrando pouco a pouco a resistência dos trabalhadores que defendiam suas emissoras com a própria vida.
Uma das últimas emissoras mineiras a cair sob o controle militar foi a rádio Animas. Até o último minuto a rádio transmitiu em cadeia com a rádio Pio XII e rádio Nacional de Huanuni. Esta é a transcrição de sua dramática transmissão final ao vivo. "As tropas estariam a aproximadamanete cinco quilometros de Siete Suyos e muito perto de Santa Ana…por tanto nos colocamos a nos defender… A cifra de detidos alcança já 31, que foram levados a cidade de Tupiza de acordo com os informes que chagam na nossa redação…Está é a rádio Animas para todo o sul do país…Estamos um uma hora crucial, estamos em constante mobilização, as senhoras donas de casa também tem participado ativamente na preparação da defesa...Iremos até as últimas cosequências companheiros, porque essa é nossa missão, nos defender".
Isso foi perto do final. Minutos mais tarde escutaram disparos através da Radio Animas. A última coisa que o locutor pediu para transmitir foi uma mensagem de outras emissoras para que tomassem o sinal e continuassem com as transmissões ao vivo na rede mineira. Outras contunuaram até que o exército calou a última, destruindo os equipamentos e matando a quem defendia seu direito de comunicação.
A vez e a voz que tocam a todos!
Hoje, quase três décadas depois, o exemplo destes bravos trabalhadores e trabalhadoras da palavra se espalhou por todo o continente. Ninguém pensa ser possível mudar a sociedade, nem mesmo melhorar as condições básicas de vida, sem atender ao exercício do direito a informação, a comunicação e a cultura. Sim, não acreditamos nos meios deles, por isso estamos cirando e desenvolvendo nossos meios. Este é um grão de areia a mais. Assuma, por que este grão e este areal são teus.
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Equipe de fomento da Radio Elaopa, mayo de 2008
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