Estudantes chilenos denunciam a privatização da Educação em seu país fazendo uma nova forma de agitação: correndo em torno do palácio do governo.
Depois de uma intensa onda de manifestações de rua, os estudantes chilenos lançaram o projeto 1800 horas pela educação. A idéia é extremamente simples. Durante 1800 horas (75 dias) haverá pelo menos uma pessoa correndo no entorno do palácio presidencial "La Moneda" (o mesmo que foi bombardeado durante o golpe sobre Allende). O marco 1800 é uma referência ao investimento necessário em milhões de dólares, para garantir uma educação pública no Chile. Assista o vídeo abaixo:
É importante lembrar que durante o período da ditadura (pós-golpe), o Chile foi uma espécie de laboratório das políticas neoliberais na América Latina. Dentre as medidas tomadas estava a privatização da educação superior, que hoje é de 90% no Chile, um dos maiores índices do mundo. Ou seja, somente 10% dos estudantes universitários frequentam universidade públicas atualmente. O resto é obrigado a assumir um endividamento eterno para pagar seus estudos. Este é o motivo dos protestos e da maratona de 1800 horas. Entre no site e veja mais detalhes da organização deste movimento.
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