Laerte Braga
Três fatores foram determinantes para a decisão do governo nazi/sionista de Israel decretar unilateralmente uma "trégua" no genocídio contra palestinos de Gaza. O primeiro deles a reação de parte da opinião pública israelense com atos de protesto dentro do país, diariamente, além do aumento do número de jovens que se recusam a prestar serviço militar em repúdio aos crimes nazi/sionistas. A maioria dos israelenses apóia a ofensiva, mas essa maioria é menor que em ações terroristas anteriores.
O segundo é praticamente uma extensão do primeiro ao resto do mundo. A indignação em todos os cantos com as barbáries e atrocidades praticadas pelas hordas nazi/sionistas contra palestinos. Ficou evidente ao mundo inteiro que os palestinos desejam construir uma nação e os israelenses têm apenas negócios na região. São assassinos impiedosos como conseqüência disso.
O terceiro é de suma importância para o "povo eleito". O contribuinte/cidadão norte-americano às voltas com desemprego, crise, falências, ajuda a bancos,
montadoras de automóveis, percebeu que nesse processo todo o custo Israel é dos mais altos e é ele quem financia a carnificina nazi/sionista em Gaza, como foi ele quem financiou todo o processo de construção do estado terrorista de Israel.
E pior, do ponto de vista dos terroristas nazi/sionistas, o cidadão/contribuinte começa a perceber que os grandes escroques do país, banqueiros, empresários, s
ão em absoluta maioria controlados por grupos sionistas. Logo...
"O massacre não somente se justificou como o Estado de Israel não existiria sem essa vitoria". Menahim Beguin, terrorista e ex-primeiro ministro de Israel, após o massacre de velhos, mulheres e crianças na aldeia palestina de Deir Yassin.
A invenção de Israel está intrinsecamente ligada ao terrorismo. A
massacres.
O duce de Tel Aviv Ehmut Olmert, numa reunião com seu gabinete, concluiu que os "negócios" poderão ser afetados a curto prazo e a médio e longo prazos manter essa máquina genocida deve encontrar oposição de boa parte dos contribuintes/cidadãos norte-americanos, pelo menos neste momento. Foi alertado pela quadrilha nos Estados Unidos.
A turma está começando a não poder mais tomar Coca Cola todo dia, comer sanduíches do McDonalds no almoço e no jantar e em vários pontos da maior
potência terrorista do mundo muitos estão dormindo nas ruas perdendo suas casas financiadas por bancos de nazi/sionistas.
Nesse jogo complicado o terrorista Dick Chaney padrinho do nazi/sionismo vai deixar de ser vice-presidente (controla as cordinhas que movimentam Bush) e isso é ruim também.
O desejo de atacar o Irã ficou só na vontade, ou para mais tarde se conseguirem recuperar o prestígio perdido e condições materiais para tanto.
Agora, como diria aquele técnico de futebol tomando uma goleada de dez a zero, é hora de "arrecua os harfies pra evitar a catastre".
Vai ficar difícil sustentar o epíteto de terrorista imputado ao Hamas quando se despeja armas químicas e biológicas sobre crianças, mulheres, um povo inteiro em sua própria terra, em suas casas. E se apropria da água e das reservas de gás natural desse povo em roubo escondido pela mídia pró nazi/sionismo.
"A coisa mais trágica da vida humana é um povoinfligir ao outro sofrimentos semelhantes aos quesofreu."(Arnold Toynbee, 1961)
Surge pela primeira vez desde a ocupação da Palestina em 1948 por israelenses garantidos por britânicos e norte-americanos, a grande contradição do que um dia chamaram de sonho do povo judeu. E surge dentro de Israel a partir de cidadãos e organizações não governamentais israelenses.
Começa a ser rediscutida a morte de Rabin, assassinado por um sionist
a, por ter assinado um acordo de paz que assegurava o direito real da nação Palestina. O papel de terroristas como Ariel Sharon e a desintegração de forças políticas interessadas em negociar a paz - dentro de Israel - com a ocupação completa do aparelho estatal por nazi/sionistas.
"A opinião pro-sionistas nos Estados Unidos e nos outros países é orientada e dirigida do exterior. As investigações sobre a estrutura sionista dos Estados Unidos, levadas a efeito pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado americano, em 1963, deixou este fato
estabelecido. A Agencia Judaica pro Israel, a Organização Sionista Mundial e os grupos sionistas locais, inclusive os da Inglaterra e da América, são todos, na realidade, de fato e de direito, uma e a mesma coisa; e todos eles são, juridicamente parte do próprio governo israelense. Os grandes Estados democráticos do Ocidente nada trarão de construtivo para a solução do problema da Palestina e falharão, portanto, na proteção do que lhes restar dos s
eus interesses no Oriente Médio e, muito menos, seguirão restaura
r seu prestigio, até que seja posto fim a esta exploração da tolerância democrática pela propaganda sionista/israelense e com imparcial aplicação da lei. Naturalmente, para tomar as providencias necessárias à regularização das relações entre o Estado de Israel e os cidadão de origem judaica de quaisquer desses Estado democráticos, os governos e o povo terão de compreender e fazer uma distinção fundamental entre a legítima tradição espiritual do judaísmo e substancia exclusivista, discriminatória e anti-democrática do nacionalismo contemporâneo do Israel sionista". Rabino Elmer Berger (Presidente do Conselho Mundial para o Judaísmo).
É a constatação de um rabino de prestígio mundial. Pode ser corroborada por outra, a de um terrorista nazi/sionista, o general Moshe Dayan.
Confissão de Moshe Dayan"Foram construídas aldeias judias no lugar de aldeia
s árabes. Você talvez nem mesmo saiba os nomes destas aldeias árabes, e eu não o culpo porque livros de geografia já não existem, não só os livros não existem, as aldeias árabes não estão lá. Nahlal surgiu no lugar de Mahlul; Kibutz Gvat no lugar de Jibta; Kibutz Sarid no lugar de Huneifis; e Kefar Yehushu'a no lugar de Tal al-Shuman. Não há nenhum único lugar onde se estabeleceu este país que não teve uma população árabe anterior". Moshe Dayan, terrorista de guerra israelense, se dirigindo ao Technion, Haifa, (como citado em Ha'aretz, 4 de abril de 1969).
Por trás de todas as declarações do duce de Israel ou dos muitos "goering" de seu governo, está a preocupação com os "negócios". A "trégua" foi decidida em Washington. Padrinho Dick Chaney mandou avisar que está saindo e a pressão popular ficando cada vez mais forte e quem vem, Barak ex-Hussein Obama vai ter primeiro que cuidar de devolver empregos, Coca Cola, casas, sanduíches do McDonalds, do contrário vai ser difícil financiar a rede terrori
stanazi/sionista.É hora de tentar tirar lucro do que já foi conquistado.
Preocupação humanitária? Zelo e disposição de paz? Isso não existe para o nazi/sionismo.
Só "negócios" e neste momento os "negócios" correm risco. A trégua é isso.
Laerte Braga é jornalista e analista político.
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