Polícia agride sem teto durante ocupação em Mauá (SP)
Manifestantes sofreram forte repressão policial em ocupação do prédio da prefeitura em Mauá (SP). Cerca de 30 pessoas estão feridas e um sem teto foi ferido à bala
Michelle Amaral
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocuparam na manhã desta quinta-feira (19) o prédio da prefeitura de Mauá, região metropolitana de São Paulo. Durante a ação, houve forte repressão por parte da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana(GCM), que resultou em cerca de 30 feridos. Entre eles, um sem teto sofreu ferimento por arma de fogo.
De acordo com Zezito Alves da Silva, da coordenação do MTST, a ação policial foi truculenta, com o uso de bomba de gás lacrimogênio e balas de borracha. Além disso, o coordenador do movimento afirma que o tiro que feriu um dos manifestantes nas costas, pode ter sido disparado pela PM ou pela GCM.
Participam da ação cerca de 200 famílias pertencentes ao acampamento Terra e Liberdade que, desde o início do ano passado, reivindicam da direção do município ações efetivas em questão de moradia.
O motivo da ocupação do prédio da prefeitura foi um pedido de reintegração de posse do terreno, ocupado pelos sem teto desde novembro de 2008, emitido pelo prefeito de Mauá, Oswaldo Dias(PT). A área de mais de 1 milhão de metros quadrados, no Jardim Paranavaí, é de propriedade do município e estava abandonada.
Zezito conta que as negociações entre os sem teto e a administração anterior do município avançavam, porém com a entrada da nova gestão neste ano, os canais de negociação foram fechados. “Nós tivemos uma reunião com o secretário de habitação [Sérgio Afonso dos Santos] no dia 26 de janeiro, já tinha a reintegração de posse, e em nenhum momento ele falou para nós que existia esse processo. A prefeitura mentiu e continuou com uma postura dura, sem querer negociar com o movimento”, conta.
O coordenador afirma que a ocupação tem como objetivo a abertura de canais de negociação, frente a ameaça de reintegração de posse, que pode ocorrer logo após o carnaval. Para isto, os integrantes do movimento permanecerão no local. “Nós pretendemos continuar na prefeitura até que se abra um canal de negociação, mesmo que companheiros sejam detidos. Já aconteceu o pior, teve gente ferida, mas a gente se mantém organizado até que se abra o canal de negociação”.
De acordo com Zezito Alves da Silva, da coordenação do MTST, a ação policial foi truculenta, com o uso de bomba de gás lacrimogênio e balas de borracha. Além disso, o coordenador do movimento afirma que o tiro que feriu um dos manifestantes nas costas, pode ter sido disparado pela PM ou pela GCM.
Participam da ação cerca de 200 famílias pertencentes ao acampamento Terra e Liberdade que, desde o início do ano passado, reivindicam da direção do município ações efetivas em questão de moradia.
O motivo da ocupação do prédio da prefeitura foi um pedido de reintegração de posse do terreno, ocupado pelos sem teto desde novembro de 2008, emitido pelo prefeito de Mauá, Oswaldo Dias(PT). A área de mais de 1 milhão de metros quadrados, no Jardim Paranavaí, é de propriedade do município e estava abandonada.
Zezito conta que as negociações entre os sem teto e a administração anterior do município avançavam, porém com a entrada da nova gestão neste ano, os canais de negociação foram fechados. “Nós tivemos uma reunião com o secretário de habitação [Sérgio Afonso dos Santos] no dia 26 de janeiro, já tinha a reintegração de posse, e em nenhum momento ele falou para nós que existia esse processo. A prefeitura mentiu e continuou com uma postura dura, sem querer negociar com o movimento”, conta.
O coordenador afirma que a ocupação tem como objetivo a abertura de canais de negociação, frente a ameaça de reintegração de posse, que pode ocorrer logo após o carnaval. Para isto, os integrantes do movimento permanecerão no local. “Nós pretendemos continuar na prefeitura até que se abra um canal de negociação, mesmo que companheiros sejam detidos. Já aconteceu o pior, teve gente ferida, mas a gente se mantém organizado até que se abra o canal de negociação”.
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