Cansados das péssimas condições de trabalho, funcionários da construtora Camargo Corrêa se revoltaram no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia.
Tudo começou no último dia 17, quando os trabalhadores queimaram vários veículos que realizavam o transporte até a obra, que conta com mais de 20 mil trabalhadores vindos das mais diversas regiões do país. A construtora se vale de uma prática comum das grandes empresas: terceiriza a mão-de-obra como forma de fugir às obrigações trabalhistas e ter menores gastos com salários.
Tudo começou no último dia 17, quando os trabalhadores queimaram vários veículos que realizavam o transporte até a obra, que conta com mais de 20 mil trabalhadores vindos das mais diversas regiões do país. A construtora se vale de uma prática comum das grandes empresas: terceiriza a mão-de-obra como forma de fugir às obrigações trabalhistas e ter menores gastos com salários.
Para piorar ainda mais a situação, o governo do estado, ao invés de tomar partido dos trabalhadores e fazer cumprir as leis que vêm sendo desobedecidas pela Camargo Corrêa, reforçou o policiamento que desocupou o restante dos trabalhadores que permaneceram no local, já que muitos decidiram deixar o acampamento e seguiram a pé em direção aos municípios mais próximos.
Isso tudo sem falar dos enormes e negativos impactos que a obra está trazendo para o ambiente a populações ribeirinhas e indígenas na região em nome do ‘desenvolvimento’ do país. Os que se opõem aos patrões são tratados como vândalos; os que protestam em favor de um desenvolvimento que não afete a população, são taxados de inimigos da nação. Quem será o verdadeiro inimigo?
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