Preocupado com o impacto e com a forma como as obras da Copa estão sendo tocadas, o GT Comunicação dos Comitês Popular da Copa de Porto Alegre organizou a primeira entrevista coletiva de uma série prevista para debater os impactos das obras da Copa 2014.
É o que dizem esses caras aí...
Nesta entrevista na ONG Cidade, Sergio Gregorio Baierle, cientista político e consultor do Cidade (Centro de Assessoria e Estudos Urbanos) e João Farias Rovati, professor Doutor no Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional (PROPUR/UFRGS) falaram especialmente sobre como a Copa acentuará as desigualdades sociais em Porto Alegre. Rovati comparou os Portais da Cidade com os portões de um castelo. A ideia é proteger a cidade da população mais pobre, deixando quem não tem dinheiro fora da festa. Seguem algumas declarações dadas pelos pesquisadores:
o "legado" da Copa
“De fato, esse legado pode ser bom ou pode ser muito ruim. No entanto, a experiência histórica mostra que a Copa foi mais problema que solução” (Rovati)
Rovatti aposta que, caso faltem recursos privados, o poder público não hesitará em injetar mais recursos.
“Sim, mais ainda. O volume de recursos até agora: dois anos inteiros do orçamento da cidade de Porto Alegre”.
Sobre os despejos de moradores das áreas onde serão realizadas as obras
Os dois entrevistados concordam que seria possível reassentar as populações envolvidas próximo ao seu antigo local de moradia. Há espaço para isso.
Um chamado à ação
o "legado" da Copa
“De fato, esse legado pode ser bom ou pode ser muito ruim. No entanto, a experiência histórica mostra que a Copa foi mais problema que solução” (Rovati)
Rovatti aposta que, caso faltem recursos privados, o poder público não hesitará em injetar mais recursos.
“Sim, mais ainda. O volume de recursos até agora: dois anos inteiros do orçamento da cidade de Porto Alegre”.
Sobre os despejos de moradores das áreas onde serão realizadas as obras
Os dois entrevistados concordam que seria possível reassentar as populações envolvidas próximo ao seu antigo local de moradia. Há espaço para isso.
Um chamado à ação
“Não adianta chorar, temos que fazer alguma coisa”. “Nenhum cidadão de Porto Alegre pode ser prejudicado pela Copa”. A cidade está mercantilizada? Sim, está. Mas temos que protagonizar uma "resistência que não seja triste, resignada”. “Quem quer ciclovia? O Plano da Ciclovia está aprovado. É lei. Mas quem está disposto a dedicar uma hora do seu sábado para lutar por isso?”, provoca Rovati.
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