Há uma semana, os calendários de todo mundo assinalavam a chegada de uma data pra lá de importante: dia 1º de maio. Para os patrões, Dia do Trabalho: momento de exaltar a árdua rotina de exploração e motivar seus empregados a comemorar com muita festa (e consumo). Para o povo, Dia do Trabalhador: dia de lutas contra a exploração, a favor do trabalhador que gasta seu suor para o luxo e conforto dos patrões.
Em Santa Maria, dona Eloá, empregada doméstica de 50 anos, falou sobre essa contradição ao comentar sobre um cartaz colado na frente da parada de ônibus onde ela e muitos trabalhadores transitam diariamente rumo a seus empregos: "É verdade... é bem verdade. Quanto mais a gente trabalha, mais o salário da gente diminui. Uma barbaridade".
Uma barbaridade que Dona Eloá e milhares de trabalhadores vivenciam todos os dias. Uma barbaridade que enche os bolsos dos patrões e deixa o povo na miséria. Uma barbaridade que continuaremos a denunciar na luta por dias que sejam realmente dos trabalhadores!
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