Na tarde de ontem (26/05) cerca de 250(quem sabe 300) estudantes estiveram em marcha na Universidade Federal de Pelotas. A marcha, que passou por vários institutos e faculdades chamando os estudantes para aderirem à luta, culminou no meio da tarde em ocupação da reitoria da universidade. A idéia era entregar uma pauta de reinvindicações de problemas estruturais para o reitor César Borges, porém o "magnífico" não quis conversar - apenas nos escutou por cerca de 10min e, literalmente, virou as costas, se negando a falar, alegando falta de respeito - e o local permanece ocupado. A exigência dos estudantes para desocupar a reitoria é que o reitor promova assembléia geral da comunidade acadêmica(professores, estudantes e servidores) para pautar uma solução imediata dos graves problemas.
A mobilização acontece num momento de descenso das lutas aqui na UFPel, sendo assim, é muito importante reforçar a união e o protagonismo dos estudantes no ambiente universitário, além de reunir forças conjuntas com os movimentos sociais, sindicatos e setores da sociedade organizada. Por isso, pedimos que divulguem para seus contatos, que nos enviem notas de apoio para reforçar o movimento aqui, pois só assim conseguiremos manter a luta e, consequentemente, sermos ouvidos nas nossas reinvindicações.
As pautas de reinvindicações são:
— Falta de espaço físico para alunos devido ao aumento desproporcional da relação aluno/espaço;
— Transparência no orçamento da Universidade;
— Iluminação das Unidades;
— Segurança;
— Obras da futura casa do estudante e da creche;
— Proporcionalidade na relação assistência estudantil/aumento de alunos;
— Aquisição de livros sem respeitar listas elaboradas por docentes;
— Obras do projeto Reuni em atraso;
— Aquisição de prédios sucateados para reforma;
— Pulverização dos espaços da Universidade pela cidade de Pelotas;
— Gastos de custeio UFPel;
— Proporcionalidade no aumento de alunos/professores;
— Laboratórios de práticas em condições inadequadas de segurança;
— Descarte de resíduos químicos inadequados;
— Inexistência de Hospital Universitário para áreas da saúde;
— Inexistência de laboratórios, como exemplo, o curso de jornalismo;
— Transferência da pós-graduação para local distante da graduação;
— Aquisição de prédios sucateados sem consultar as universidades envolvidas;
— Consulta à comunidade sobre alterações no Estatuto da UFPel;
— Hospital Veterinário em condições inadequadas;
— Espaços inadequados a portadores de necessidades especiais;
— Cada do Estudante em péssimas condições elétricas e hidráulicas;
— Bibliotecas desatualizadas e com pouco horários de funcionamento;
— Ginásios da ESEF em condições inadequadas;
— Ausência de linha de transporte que integra a Universidade;
— Transporte ao campus de modo insatisfatório;
— Relação de imóveis alugados pela Universidade;
— Destino dos prédios sucateados comprados e gastos com reformas;
— Deficiência orçamentária das Unidades.
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