Todos os dias somos bombardeadas/os pela publicidade capitalista que coloca a mulher como um objeto sexual, reafirmando seu lugar subalterno de quem está no mundo para servir aos desejos masculinos.
Nos últimos meses as empresas abusaram na propaganda machista, chegando a fazer apologia à violência contra as mulheres, como no caso das propagandas da cerveja Nova Schin e do preservativo Prudence.
Em resposta essas e tantas outras ações machistas, foi organizada a Marcha Nacional Contra a Mídia Machista em várias cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Campinas, contra a desvalorização e distorção da imagem da mulher: "No meio midiático há uma grande parcela machista, que reforça estereótipos femininos e masculinos, alimentando a ideia de que o homem é superior à mulher e pode usufruir dela como lhe convier", diz o manifesto do grupo.
Em decorrência da chuva, o ato no Rio Grande do Sul foi transferido para o dia 1º de setembro, no Parque da Redenção.
Somos a favor dessa iniciativa, principalmente por sabermos que são principalmente as jovens que têm seu corpo usado como mercadoria na publicidade e na sociedade. Essa ação feminista espalha pelas ruas nossa luta contra todas as formas de machismo, que contribuem com um projeto de sociedade baseado na opressão das mulheres.
Também nos levantamos e dizemos juntas:
Somos mulheres e não mercadoria!
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