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LEVANTE | Levante Popular da Juventude
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Somos um grupo de jovens que não baixam a cabeça para as injustiças e desigualdades. Entendemos que só com o povo unido, metendo a mão junto, é possível construir o novo mundo com que sonhamos.

O Levante atua junto aos movimentos da Via Campesina e movimentos urbanos como o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), com a intenção de construir a organização popular em comunidades, vilas, escolas, assentamentos e acampamentos do Rio Grande do Sul.


A POESIA QUE ALIMENTA NOSSA LUTA


Cristina Nascimento

Vivemos numa mentira contada e repassada por nós mesmos
Pelos nossos pais, avós, de geração em geração, até chegar aos nossos filhos.
O que seria a verdadeira história do nosso querido Brasil.
Quem descobriu o Brasil? O branco, o negro ou o índio.
Até quando vamos aceitar os fatos históricos que nos contam
O que seria a verdade para um Brasil tão rico e tão pobre ao mesmo tempo
Deixamos que eles se apropriem de nossas almas e nossa indignação
Do que valeu a morte de tantos negros e índios se já não lutamos mais...
Sendo assim questionaremos a história contada e iremos atrás da verdadeira
Não vamos mais deixar eles se apropriarem de nossas vidas. Estudaremos!
Pensaremos com calma e a nossa maior motivação será mudar este futuro
Onde crianças passam fome, onde não se tem uma visão de uma vida melhor.
Até quando iremos aguentar viver só para comprar comida e se acomodar desta maneira
Somos nós que sofremos na pele o racismo, a exclusão, a exploração.
Então a história tem que ser contada de forma correta, pois cansamos do sistema falar por nós
Por que estamos lutando e o nosso povo irá se libertar.
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quarta-feira, 29 de abril de 2009

À LUTA COMPANHEIRADA!

YEDA: Ou acabamos agora com seu governo, ou ela acaba com o Rio Grande!

Febre Amarela, Dengue, ataques contra o funcionalismo público, a pior seca da história, o RS cheio de eucalipto e o governo não faz nada, ou pior, tem corrupção, autoritarismo, criminalização dos pobres e seus movimentos, queda diária de secretários e apoiadores, mortes de ex-aliados, pega empréstimo em dólares para pagar dívida, submete o RS as ordens do Banco Mundial e entrega bilhões de dólares nossos para a burguesia.

Mas que diabos de governo é esse????
Não é a toa que Yeda é considerada a pior governadora de todo o Brasil!
Segundo o Ibope, 95% dos gaúchos não a querem mais no governo.


Mas não adianta reclamar de dentro de casa....
Se não formos para cima dela agora, com que moral entraremos no feriado do Dia do Trabalhador???

Concentração do Levante para a Marcha unificada contra a crise dos ricos e o governo Yeda:
QUANDO?
ONDE?


Nesta quinta, dia 30/4, vamos mostrar que o povo não será esmagado em silêncio! Todos às ruas nesta quinta!

Contra a crise do projeto dos ricos, construiremos, na luta, um projeto popular para o Brasil!!!

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Filtro: INFORMES

terça-feira, 28 de abril de 2009

MURALISMO NO REDUTO CIENTÍFICO DO LATIFÚNDIO!

Ctrl C - Ctrl V!
Na semana do dia 21 a 25 de abril em função do Encontro dos Educadores das Escolas da
Reforma Agrária na UFSM a gurizada do Levante de Sta Maria e os compas
do Muralha Rubro Negra fizeram um muro na Universidade. Segue o questionamento segue nossa luta!

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Filtro: NOTÍCIAS, PELAS RUAS

segunda-feira, 27 de abril de 2009

SANTA MARIA

A Reforma Agrária no país da exportação

Os desafios da luta pela Reforma Agrária e por uma educação do campo abriram os debates, nesta quarta-feira (22/4), do Encontro dos Educadores e das Educadoras da Reforma Agrária, realizado em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Dentre os presentes esteve o integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, que abordou a atual conjuntura da questão agrária no país. O economista explicou como a Reforma Agrária, apesar de ter sido fundamental nos países que hoje são considerados desenvolvidos, não ocorreu no Brasil. Para ele, o fato de a industrialização não ter se voltado à formação de um mercado interno forte, mas sim à exportação, teve peso fundamental.

"Na Europa, Estados Unidos e Ásia, como no Japão, a burguesia fez a Reforma Agrária clássica porque precisava de um camponês com renda para consumir os produtos industrializados no próprio país. No entanto, no Brasil não aconteceu porque a burguesia se voltou ao mercado externo",
avaliou.

Stedile lembrou que, não por acaso, o período em que o MST mais conquistou vitórias em ocupações e mais assentou famílias compreendeu os anos entre 1984 a 1990. Isso porque, na época, a distribuição de terra era compatível com as necessidades da classe burguesa e das empresas estrangeiras, que inseriram os pequenos produtores em um sistema altamente produtivo para o mercado e que provocou profunda dependência dos agricultores - os chamados sistemas integrados (aves, suínos e leite).

No entanto, enfatizou Stedile, a Reforma Agrária hoje não corresponde mais aos anseios das empresas, que desenvolveram e aprofundaram o agronegócio com os grandes produtores rurais e a classe burguesa. Neste sistema, não há espaço para o camponês nem mesmo nos sistemas integrados. Para ilustrar, Stedile usou o exemplo da transnacional Nestlé, que já teve 300 mil pequenos produtores de leite integrados e, atualmente, conta com apenas 40 mil. A empresa também excluiu os camponeses, já que compra leite de produtores com mais de 500 vacas.

"A chegada do capital financeiro no campo e a escolha por produzir comoditties fez com que perdessem o interesse nos pequenos agricultores. Nesse sentido, a mídia e demais setores sociais dizem que a Reforma Agrária saiu da pauta. De quem, da população? Não, do agronegócio", disse.

A integrante da coordenação estadual do MST, Ivonete Tonin, relatou de que forma a escolha do governo federal de apoiar o agronegócio - que na semana passada recebeu R$ 12,6 bi da União para amenizar perdas com a crise financeira - tem afetado diretamente a Reforma Agrária no Rio Grande do Sul. Devido ao corte de R$ 900 mi no orçamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), funcionários gaúchos não têm dinheiro nem mesmo para pagar a gasolina do carro até a cidade de São Gabriel, na Fronteira Oeste, onde que 600 Sem Terra recém-assentados não têm nem mesmo água para beber.

"Por causa do corte no orçamento, funcionários do Incra não conseguem ir até a cidade nem para dividir os lotes. Desde Janeiro, famílias estão vivendo embaixo de lona sem água e luz elétrica, já que o Incra diz que não dinheiro e a prefeitura afirma que não é problema dela", contou Ivonete.

A repressão policial contra as manifestações Sem Terra e a perseguição promovida pelo Ministério Público gaúcho às escolas em acampamentos Sem Terra (as escolas itinerantes) também foram lembradas. "Em São Gabriel há 320 crianças assentadas sem escola, porque a prefeitura diz que não tem dinheiro para o transporte. Por que a Brigada Militar, MP ou Conselho Tutelar não vão até o prefeito exigir vagas para as crianças?", questionou Ivonete.

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EDUCAÇÃO

Qual é o papel das escolas nos assentamentos e acampamentos?

A luta do MST por educação vai além de implementar escolas em acampamentos e assentamentos. O desafio está em conseguir gestioná-las e transformá-las dentro da perspectiva de uma escola do campo libertadora. Este foi o tema abordado pelas professoras Rosa Elane Lucas e Isabela Camini, durante o Encontro Estadual dos Educadores e das Educadoras da Reforma Agrária, que acontece desde quarta-feira (22/4), na cidade gaúcha de Santa Maria.

Professora do Departamento de Geografia da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas), Rosa Elane Lucas recuperou o desenvolvimento do conceito de Educação do e no Campo, construída pelos movimentos sociais, em contraposição à Educação Rural, que traz a visão latifundiarista e subserviente do campo ao meio urbano. "Neste processo é fundamental a atuação do professor-educador, que deve sair do lado mais simples, da memória, e estimular a construção do pensar", diz.

No entanto, não basta construir as escolas dentro de acampamentos e assentamentos. Para que sejam realmente do campo, é necessário que os movimentos sociais consigam geri-las e transformá-las desde "dentro", como se referiu a pedagoga Isabela Camini. "Em um dos primeiros acampamentos na história do MST, o da Encruzilhada Natalino (RS), os educadores diziam que queriam construir uma escola deles, que tratasse das suas necessidades e da luta do MST. Isso, para mim, mostra que a escola do MST nasceu contrariando a escola capitalista. O desafio é lutar pela implementação da sua pedagogia nas escolas", afirma.

Para as professoras, as mudanças nas escolas se referem à avaliação escolar, que no sistema convencional é repressivo; na relação educador-educando (que em muitas escolas nos assentamentos reproduzem o sistema opressor-oprimido da escola convencional); no conteúdo diferenciado e interdisciplinarizado; na condição física da sala de aula; e também no calendário escolar, que segundo a legislação federal deveria estar adequado às fases do ciclo agrícola das condições climáticas.

"A escola tradicional nos formou mas não nos serve porque ela abafa a rebeldia dos construtores do futuro. A escola é o coração dos acampamentos e dos assentamentos e com tal importância deve ser tratada", argumentou Camini.

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segunda-feira, 20 de abril de 2009

MASSACRE

Neste dia 17 de abril completam-se 13 anos do massacre de Eldorado dos Carajás. Há treze anos 3,5 mil trabalhadores sem-terra ocuparam a rodovia PA-150 para fazer uma manifestação pacífica protestando contra a demora centenária na demarcação de terras. O então governador do Estado, Almir Gabriel (PSDB), deu ordens para a polícia militar “desobstruir a estrada a qualquer custo”. Os policiais militares cercaram os manifestantes pelos dois lados, jogando bombas de gás lacrimogêneo. O saldo foi brutal: 19 trabalhadores foram assassinados, 69 ficaram mutilados ou gravemente feridos e 7 desaparecidos.
Há claros indícios de execução nos assassinatos: 12 foram atingidos por tiros na cabeça, 7 por armas brancas (como facas, punhais e canivetes) e pelo menos 3 foram executados com tiros à queima-roupa. Um dos líderes do assentamento foi torturado durante 4 horas e no caminho ao hospital, foi assassinado com golpes de baioneta e, finalmente, um tiro no ouvido.
A impunidade ainda persiste: nenhum dos responsáveis foi preso. Dos 144 policiais militares envolvidos, 142 foram absolvidos. Os dois únicos condenados, coronel Pantoja (228 anos de prisão) e o major Oliveira (154 anos de prisão) foram postos em liberdade pelo Supremo Tribunal Federal

13 anos depois...
A repressão aos pobres, e aos movimentos sociais em especial, faz parte do cotidiano. Todos os anos, dezenas de trabalhadores são assassinados em conflitos no campo, outros milhares são reprimidos em manifestações e milhões são oprimidos e explorados com precárias condições de trabalho, moradia, saúde e educação. A governadora Yeda, que confunde segurança pública com criminalização dos movimentos sociais, em mais um ato contra a educação pública, decidiu, juntamente com o Ministério Público, fechar as escolas itinerantes do MST obrigando milhares de filhos de trabalhadores rurais a ficarem sem escola ou a terem que se deslocar dezenas de quilômetros para poderem estudar.



“Os Eldorado dos Carajás
A pedagogia dos aços
Golpeia no corpo esta atroz geografia
Se calarmos as pedras gritarão”

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Filtro: MEMÓRIA, PELAS RUAS

sábado, 18 de abril de 2009

Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária

Brigada Militar reprime marcha pacífica do MST, MAIS UMA VEZ, em São Gabriel

Neste momento, policiais da Brigada Militar revistam e identificam os cerca de 500 Sem Terra que iniciaram uma marcha nesta manhã em São Gabriel (RS), na Fronteira. Homens foram separados das mulheres e crianças. Até o momento os policiais não explicaram o motivo da ação.

A marcha pacífica saiu pela manhã dos acampamentos do MST em direção à cidade a fim de denunciar os latifúndios da região e a importância da Reforma Agrária. Os Sem Terra exigem também mais infra-estrutura para os assentamentos recém criados na cidade. A atividade integra a Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, que teve início na quarta-feira (15) no Rio Grande do Sul e lembra o Massacre de Eldorado dos Carajás (PA), que completa 13 anos de impunidade neste dia 17 de Abril.

Mais uma vez, governos federal e estadual utilizam a força policial para reprimir as famílias Sem Terra gaúchas. O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) ainda não cumpriu o Termo de Ajuste de Conduta, que estabelecia o assentamento de 2 mil famílias até o final do ano passado. Apenas 700 destas foram assentadas. Já o governo estadual não assentou uma única família Sem Terra.

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

VIOLENCIA DO ESTADO

Entrevista concedida pela professora de História da PUC-SP, Vera Lúcia Vieira, à Agência Notícias do Planalto. Ela é uma das responsáveis pelo estudo intitulado “Observatório das Violências Policiais – SP”.

ANP - Como se dá a atuação policial como ferramenta repressora do Estado? Em que situações ela entra em cena, segundo o seu estudo?
Vera Lúcia Vieira - A violência da polícia atuando nas pessoas é de tal ordem que mostra, na verdade, que o Estado é violento. Há uma violência institucionalizada. As demandas sociais são criminalizadas e a ação da polícia atua como se estas pessoas que expressam suas necessidades fossem todas criminosas. O índice de mortes por suspeição é uma coisa absurda. Uma suspeição baseada em olhou para a pessoa, achou que ela era suspeita e matou. Achou que a atitude dela era suspeita e matou. E matam vários. Não matam um ou dois. E quando você consolida os dados, levanta informações, você percebe que tipo de pessoas são as mais suspeitas. São as pessoas pobres e negras e que moram nos bairros mais afastados, que se chamam equivocadamente de periferia. Além do que você tem uma categoria que é a impunidade. As pessoas que cometem estes assassinatos estão fazendo isso com o respaldo da legalidade. Então você tem um preconceito que é consolidado nesta ação institucionalizada porque esta polícia não está agindo assim a troco de nada. Ela tem uma orientação, uma diretriz. Isso é uma política que está sendo implantada.


ANP - Qual seria a orientação do Estado para a atuação destes policiais?
VLV - Eu entendo que isto é uma concepção de política. Se você considera que a contravenção social, ou a suspeição, porque aí não se trata nem contravenção social, é uma questão de suspeição. Você orienta a polícia a dizer que ela tem o direito de prender, ou bater, ou matar alguém que tenha alguma atitude suspeita. Esteja ela no horário de trabalho ou fora dele. Isso é uma determinada concepção de política que expressa uma filosofia sobre a coisa pública. Significa que você acha que a violência é um problema da população, que está posta na pessoa. É uma concepção de vida, uma filosofia que está conduzindo esta política que é totalmente preconceituosa, que não reconhece nem considera os fatores de exclusão social, de desemprego e de não acesso aos benefícios sociais e ao que se produz socialmente. Você culpabiliza o pobre pela sua pobreza e se exime de uma análise mais profunda e de tomar decisões que possam vir a resolver de fato os problemas de exclusão social - ou minimizar tais problemas. Não se atua neste sentido, não há nenhuma política que atue neste sentido, pelo contrário, você culpabiliza o pobre e torna-o suspeito de uma agressão, muitas vezes infundada, apenas pela sua condição de pobreza. Eu acho que é uma política de genocídio.

ANP - No decorrer dos estudos, em princípio, ficou questionada a questão da democracia. Qual a conclusão sobre o tema?
VLV - Depois de muitos estudos, muitas reflexões e lendo bastante, nós não temos na realidade uma democracia, nós temos uma autocracia. Porque se nós considerarmos que a democracia é um governo do povo, com o povo, para o povo, pegando esta acepção mais clássica da palavra, e nós temos todo um Estado organizado que atende apenas aos interesses de alguns, um Estado ao qual a maior parte da população não tem acesso, cujos benefícios não existem. Quando o acesso às condições básicas que dizem respeito às coisas públicas, como educação, saúde, habitação, transporte, não são desenvolvidas para que toda a sociedade, que paga os impostos de forma direta e indireta, possa usufruir, nós não temos então uma democracia. A democracia acabou se resumindo a uma questão de apenas votar e delegar ao outro, que vai tomar decisões no seu lugar. Em geral, a sua demanda nem é ouvida. O que você tem é a polícia vindo em cima de você. Então, que Estado democrático é este, que sociedade é esta que nós temos em que as coisas se colocam desta forma?

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Filtro: ENTREVISTAS

quarta-feira, 15 de abril de 2009

MST ocupa fazendas e faz marchas por reforma agrária no RS

Cerca de 600 sem terra iniciaram nesta quarta-feira (15) a Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária no Rio Grande do Sul. Em Canguçu, na região Sul, famílias ocuparam uma área improdutiva. Em São Luiz Gonzaga e Jaguarão, ocorreram marchas.

Reportagem: Raquel Casiraghi
Cerca de 600 integrantes do Movimento Sem Terra (MST) iniciaram nesta quarta-feira (15) no Rio Grande do Sul as mobilizações que tradicionalmente ocorrem em Abril. Os protestos lembram os 13 anos de impunidade do Massacre de Eldorado dos Carajás e exigem mais agilidade na reforma agrária.

Em Canguçu, no Sul gaúcho, 200 famílias ocuparam cedo da manhã a fazenda São João D’Armada. Inês Rodrigues, do MST, conta que as famílias querem a desapropriação da área de pouco mais de 1,1 hectares.
“Aqui em Canguçu, o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] fez uma vistoria em 2007, no final do ano, deu improdutiva, mas não foi encaminhada a desapropriação. Agora nós voltamos para exigir que as famílias sejam assentadas na região”, diz.
Em São Luiz Gonzaga, na região das Missões, 300 sem terra saíram do acampamento, marcharam pela BR-285 e ocuparam, no final da manhã, uma área de 608 hectares na RS-168. A fazenda está há 3 anos em processo de desapropriação pelo Incra. Em Jaguarão, na Fronteira com o Uruguai, cem acampados também realizaram uma marcha para denunciar os latifúndios que existem na região.

No estado, o MST exige o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que previa o assentamento de duas mil famílias pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2008. Segundo os sem terra, apenas 700 famílias foram assentadas.

A jornada nacional de lutas do MST ocorre em todo o país. Mobilizações já aconteceram em Pernambuco, na Bahia e em Minas Gerais.

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Filtro: NOTÍCIAS

CARAJÁS

No dia 17 de abril, queremos lembrar o massacre de Eldorado dos Carajás que aconteceu nesse dia no ano de 1996, a treze anos atrás, onde 19 trabalhadores rurais foram assassinados por policiais militares numa operação da PM. Em virtude disso, o mês de abril é marcado por uma jornada de lutas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, batizada pela grande mídia como “abril vermelho”. Em 2002, esta data foi instituída pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso como o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. Esse dia além de ser de homenagem e memória aos companheiros que morreram lutando pela reforma agrária, é dia de pressionar a banca nacional e os $enhore$ para soluções nos problemas do campo e dos alimentos, e de luta dos trabalhadores rurais pelo direito à terra. Essa luta é legítima! Nossa memória não esquece do massacre de Eldorado dos Carajás, nessa terra de chacinas essas balas assassinas todos sabem de onde vem.

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Filtro: ELDORADO DOS CARAJÁS, IMPUNIDADE, MASSACRE, MEMÓRIA

terça-feira, 14 de abril de 2009

SUGESTÃO DE FILME

Mataram Irmã Dorothy
Documentário estréia sexta-feira nos cinemas

A partir do próximo dia 17 de abril, nos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belém, estreia o documentário “Mataram Irmã Dorothy”. O título trata do brutal assassinato da freira americana Dorothy Stang, 73 anos, morta com seis tiros, em 2005, em Anapu, no interior do Pará.

Narrado pelo ator Wagner Moura, o filme revela bastidores do controvertido julgamento dos assassinatos da missionária americana, que teve novos desdobramentos na última terça-feira, quando a justiça anulou o caso e pediu a prisão de Vitalmiro Bastos, o Bida, apontado como suposto mandante do crime.

O longa-metragem, de 94 minutos, também investiga as razões da morte da freira, bem como sobre os verdadeiros mandantes do crime. Ano passado, “Mataram Irmã Dorothy” venceu o Prêmio do Público e Grande Prêmio do Júri no Festival South by Southwest; recebeu menção honrosa do júri no FIC Brasília; e participou das seleções oficiais do Festival do Rio e Mostra Internacional de São Paulo.
Assista o Trayler

O documentário é dirigido pelo americano Daniel Junge.

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Filtro: INFORMES, VÍDEOS

FREUD EXPLICA

Na última quinta o panfletão (zh) trouxe em sua capa uma má-téria denunciando as pressões sofridas pelo procurador de justiça (seja lá o que isto signifique), gilberto thuns para abandonar a sua cruzada contra o MST. O PRBS (Partido da RBS) só esqueceu de explicar que pressões foram estas. Veja a resposta na entrevista de thuns, publicada na mesma má-téria:

Pergunta: O senhor se sente ameaçado?
Thums – Estou recebendo muitos sinais fortes. Tudo que falo com as pessoas em off pelo telefone está sendo gravado. Recebo mensagens de voz com as gravações da minha própria conversa. Recebi cinco mensagens. Aconteceu também de uma pessoa jogar o carro contra mim enquanto estava fazendo as minhas corridas. Na hora, achei que fosse um louco. Depois que passou o susto, fiquei pensando a que se deve isso. Talvez eu esteja com paranóia, mas muitas coisas estão mudando na minha rotina diária.
Não é preciso ser Freud para entender que o fato de ter deixado os sem-terrinha sem escola deixou algum tipo de trauma psíquico no procurador, gerando um quadro avançado de esquizofrenia, em que o seu inconsciente se manifesta através dessas “vozes” e de alucinações. Associada a esta patologia, está a sensação de pânico e a síndrome maníaca de perseguição.

PS: Se você não acredita em Freud ou não confia neste diagnóstico, o certo é que se o próprio procurador desconfia de sua sanidade mental, não teríamos nós, reles charlatões, a ousadia de desconfiar desta auto-análise do procurador.

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Filtro: TEXTOS

sexta-feira, 10 de abril de 2009

MANCHETES DE 64

As manchetes do golpe militar de 1964
“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República ...O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve”
(Correio Braziliense - Brasília - 16 de Abril de 1964)
Pesquisa: Clarissa Pont

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Filtro: MEMÓRIA

quinta-feira, 9 de abril de 2009

MANCHETES DE 64

As manchetes do golpe militar de 1964
“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas. Cinquenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento”
(A Razão - Santa Maria - RS - 17 de Abril de 1964).
Pesquisa: Clarissa Pont

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quarta-feira, 8 de abril de 2009

LONGA MAS VALE A PENA!

Stedile diz que governo tem medo de entrar de cabeça no debate sobre crise
Brasília - A falta de debate e de novas idéias para combater a crise financeira mundial levam o governo e a classe empresarial a não conseguir resolver as questões econômicas atuais. A opinião é do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stedile, que, em entrevista à Agência Brasil, disse que o governo tem medo da discussão sobre a crise. “O governo tem medo de entrar de cabeça no debate sobre a crise, temendo repercussões eleitorais”, disse.

O líder do MST defendeu a estatização dos bancos, o fim do superávit primário e a garantia de emprego como formas de construir um “novo modelo econômico” para o Brasil. Ele elogiou o programa habitacional lançado pelo governo, mas se disse preocupado com a execução da construção de 1 milhão de casas. “ Nunca vi construtora ganhar dinheiro construindo casa para pobre”, criticou.

Para Stedile, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apontado pelo próprio governo como alternativa para enfrentar a crise, não cumpre a função anticíclica. “O PAC é um projeto antigo, de antes da crise. É necessário pensar outra matriz industrial para resolver problemas do povo, não da exportação”, destacou.


Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Agência Brasil – Como os movimentos sociais, em especial o MST, têm encarado a questão da crise financeira mundial?
João Pedro Stedile – Hoje, há um consenso nos movimentos sociais, desde as centrais sindicais até as pastorais, de que a crise que está instalada na economia capitalista é internacional e vai pegar todo mundo, ela é profunda, não é apenas da produção. Vai abarcar aspectos sociais, ambientais, políticos e, inclusive, os paradigmas do capitalismo. Nós estamos muito preocupados porque está faltando na sociedade brasileira um processo de debate sobre a natureza da crise, para que o povo brasileiro tenha conhecimento dela, participe e construa alternativas populares para resistir. O pior dos cenários é simplesmente ficar assistindo, na televisão, à interpretação que o governo ou os capitalistas vão dar.

ABr – A interpretação atual da crise, em sua opinião, é equivocada?
Stedile – Evidentemente os capitalistas vão querer sair da crise o mais rápido possível e mais ricos. Para isso, vão pressionar o Estado, como sempre fizeram, para que o Estado transfira a eles dinheiro público. Com isso, vão aumentar a exploração sobre os trabalhadores e o desemprego. Vão diminuir as condições de vida da população. E o governo, com medo da crise, vai ficar todo o tempo dizendo: calma que o leão é manso. É preciso que a população tenha espaço para debater e, sobretudo, que os meios de comunicação que não são dos capitalistas ajudem.

ABr – Por que o senhor acha que o governo tem medo da crise?
Stedile – O governo tem medo de entrar de cabeça no debate sobre a crise temendo repercussões eleitorais. Só há uma forma de ampliar o debate. Se os movimentos sociais e as igrejas pegarem esse debate como peça prioritária, utilizando os meios alternativos que nós temos. O governo tem que sair do casulo. O governo parece que está com medo de sair do debate. Ele precisa se abrir e dizer que não sabe o que fazer, mas chamar para debater.

ABr – Como a agricultura brasileira vem sentindo os efeitos da crise?
Stedile – Essa crise tem atingindo mais em cheio o agronegócio, que é, no fundo, o modo de os capitalistas organizarem a produção agrícola no Brasil. Para isso, eles impuseram um modelo, que nós chamamos de agricultura industrial, totalmente dependente dos insumos, dos agrotóxicos e do mercado internacional. O mercado internacional vai diminuir, a renda dos europeus, americanos e chineses vai diminuir, portanto, vai diminuir o preço das commodities e vai diminuir o mercado. Evidentemente que, de novo, os capitalistas do agronegócio vão querer jogar sobre as costas dos trabalhadores o peso da crise. Já estão jogando. De dezembro pra cá, segundo dados do próprio governo, mais de 300 mil trabalhadores rurais assalariados perderam o emprego.

ABr – E nos assentamentos do MST, como a crise está impactando?
Stedile – Na agricultura familiar e camponesa, em que estão inseridos os assentados, como o próprio modo de produção não é capitalista, o que a gente tem debatido é que temos condições de resistir mais à perversidade da crise. Nós não dependemos de emprego, nós achamos que vai haver uma revalorização dos alimentos, ou seja, na crise o único dinheiro que os trabalhadores reservam é para comida. Pode cortar a luz, telefone, mas a comida não. Temos uma avaliação de que o povo camponês sofrerá menos os efeitos da crise.

ABr – Sofrerá?
Stedile – Sofrerá, talvez mais pela redução no ritmo das políticas públicas agrícolas. Isso é que nos preocupa. Estamos pressionando para que o governo transforme a crise em uma oportunidade. Para proteger a população, essa era a hora de aumentar a reforma agrária, de aumentar os investimentos públicos na agricultura e deixar de lado o agronegócio, deixar de lado os grandes projetos do BNDES [o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para a expansão do plantio de eucalipto, para expansão do etanol. Isso não desenvolve o país e só gera desemprego. Esse é o debate que estamos fazendo entre nós.

ABr – Como o senhor avalia as medidas tomadas pelo governo até então para conter os efeitos da crise no Brasil?
Stedile – O governo, na boa intenção, diminuiu o percentual do depósito compulsório que os bancos precisam fazer para o Banco Central. Isso representou R$ 180 bilhões que os bancos privados, que recebem o nosso depósito à vista, deixaram de recolher ao BC. A intenção do governo era que esses bancos aplicassem na indústria e na produção para reativar a economia. Mas eles recompraram títulos da dívida pública interna. Ou seja, emprestaram novamente para o governo, a 12 % de juros. Ou seja, os bancos enriqueceram ainda mais. É fácil até fazer a conta. Significa que o governo ajudou os bancos a se apropriarem de R$ 20 bilhões em uma tacada só. Além disso, muitas empresas aproveitam a notícia da crise para reorganizar o seu processo produtivo. Há empresas que estão tendo lucro, como a Vale do Rio Doce, que anunciou R$ 20 bilhões de lucro e colocou na rua 2 mil operários. É um caso de se aproveitar da crise para aumentar a exploração sobre os trabalhadores

ABr – O senhor acha que as medidas então não surtiram efeito?
Stedile – As propostas dos governo e das classes dominantes são as propostas clássicas do capitalismo. A saída que está sendo pensada é mais liberalismo, mais dependência do capital internacional. E também dá para perceber que a classe dominante brasileira não tem um projeto de desenvolvimento do Brasil, ao contrário do que aconteceu na crise de 1929, quando a burguesia brasileira estava articulada ao redor do governo Getúlio Vargas. Agora, a burguesia brasileira não tem um projeto para o país. Ela só quer ter lucro e isso é uma tragédia, para ela, inclusive.

ABr – E o que o senhor acha e o que os movimentos sociais acham que precisa ser feito?
Stedile – Reduzir juros é insuficiente. O que nós precisamos é de uma terceira alternativa, que é uma alternativa popular. Precisamos discutir com as forças organizadas da sociedade um novo projeto de país, um novo modelo econômico para o Brasil.

ABr – O que esse novo modelo incluiria?
Stedile – Algumas medidas prioritárias. A primeira seria a estatização de todo o sistema financeiro. Se não se controla a circulação do dinheiro, nunca vai reativar a produção. Segundo ponto: é necessário acabar com o superávit primário. O governo recolhe os impostos de todos nós e aí separa R$ 200 bilhões para pagar em juros. Isso tem que acabar. Tem que pegar esse dinheiro que está sobrando do orçamento e investir na produção. Mas não é em qualquer produção. Não é em automóveis. Tem que aplicar no que a população brasileira está precisando. Moradia popular, transporte de massa, trem, metrô, navio. Aplicar em escolas. Temos um déficit educacional enorme. Como é que se faz para pular dos 10% de jovens na universidade, que nós temos, para os 80% que tem a Bolívia? Construindo universidade, contratando professor, comprando livro, isso tudo é indústria. Só no investimento na educação, que é a grande tese do Cristovam Buarque, já se poderia incentivar a economia. E o dinheiro tem que vir do superávit primário, que tem que acabar. Pedi para que os economistas amigos do MST pesquisem o seguinte: estou desconfiado de que o Brasil é o único país do mundo a manter o superávit primário. Na Europa, todos os países são deficitários.

ABr – O que mais é necessário?
Stedile – Aplicar recursos e garantir emprego para todo mundo. Todo brasileiro adulto tem que ter direito a emprego. Foi o que Roosevelt fez para tirar os Estados Unidos da crise e transformar em potência mundial. Isso não é novidade. Isso tudo que estou dizendo não é radicalismo.

ABr – Como fica a defesa da reforma agrária em meio a um contexto de crise financeira?
Stedile – A reforma agrária fixa o homem no campo e desfaveliza o país. Além disso, contribui para a produção de alimentos. Os únicos que produzem alimentos são camponeses. O agronegócio produz celulose, etanol, algodão, soja, mas comida não. Quem produz leite, arroz e feijão é o camponês. Essa seria a maneira de ativarmos a produção agrícola. Mas não é voltar àquela reforma agrária antiga.

ABr – E como é a reforma agrária moderna?
Stedile – Agora, queremos outro tipo de reforma agrária. Trata-se de uma reforma agrária que combine o camponês com as agroindústrias cooperativadas. Em vez de o BNDES dar R$ 1 bilhão para a Nestlé, por exemplo, deveria dar o mesmo valor para 100 cooperativas de camponeses que vão pasteurizar o leite, fazer iogurte e vender em sua região. Não precisa mais ter Nestlé. Tem que ter cooperativa de pequenos agricultores. Agora, sem dinheiro público não tem cooperativa que funcione, assim como não tem Nestlè que funcione sem dinheiro do BNDES. Em vez de o BNDES dar R$ 1 bilhão para que a Aracruz saia do prejuízo que ela teve, ele deveria pegar esse dinheiro e emprestar para os camponeses reflorestarem as margens dos rios. Teríamos outra paisagem no país, um reequilíbrio ambiental . Não teria essa loucura do monocultivo do eucalipto que desequilibra toda nossa natureza.

ABr – O senhor falou da necessidade de um programa de construção de casas. Como o senhor avalia o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo, que visa à construção de 1 milhão de casas populares?
Stedile – O programa de habitação é bom. Espero que o governo tenha capacidade de operação para que de fato 1 milhão de casas sejam financiadas. O meu medo é que o governo deixe isso para o mercado. O governo cria as condições, libera recursos e aí diz que o mercado vai construir 1 milhão de casas. Nunca vi construtora ganhar dinheiro fazendo casa para pobre. Será que não seria melhor voltar a estimular as cooperativas, os mutirões que, de qualquer maneira, vão comprar cimento, vidro, luz elétrica. Mas deixar para empresas construir é um perigo. Seria melhor então deixar para uma empresa estatal como o Chávez [Hugo Chávez, presidente da Venezuela] faz.

ABr – E quanto ao PAC? O governo tem enfatizado que o programa vai ajudar a enfrentar os efeitos da crise. O que o senhor acha?
Stedile – O PAC é um projeto antigo, de antes da crise e tem o objetivo de financiar hidrelétricas, portos e caminhos para que as multinacionais exportem mais barato. Mas agora, com a crise, é necessário pensar outra matriz industrial para resolver problemas do povo, não da exportação.

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Filtro: ENTREVISTAS

MANCHETES DE 64

As manchetes do golpe militar de 1964
“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade ... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”
(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 1º de Abril de 1964)
Pesquisa: Clarissa Pont

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Filtro: MEMÓRIA

EDUCAÇÃO

Escolas itinerantes podem ser reabertas

Em audiência da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, Ministério Público e Secretaria da Educação admitiram rever decisão de fechamento. Para Conselho Estadual de Educação, escolas de acampamentos de sem terras são regulares e legais.


Reportagem, Luciano Cruz
O fechamento de escolas em acampamentos de sem terras no Rio Grande do Sul pode ser revisto. Em audiência pública realizada nesta terça-feira (07) na Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre, Ministério Público (MP) e Secretaria Estadual de Educação se dispuseram a reavaliar a situação das escolas itinerantes.

O procurador Gilberto Thums afirmou que outras alternativas além do fechamento são possíveis e propôs a criação de uma comissão neutra para abordar o tema. A diretora do Departamento Pedagógico da SEC, Sônia Balzano, se colocou à disposição de rever a decisão, mas fez questão de ressaltar que apenas atendeu à ação movida pelo MP.

Já a presidente do Conselho Estadual de Educação gaúcho (Ceed), Cecília Maria Martins Farias, discordou do procurador na audiência, afirmando que as escolas itinerantes são regulares e legais.
“Em relação a isso, nós temos uma divergência, porque, de fato, esta oferta dos cursos das Escolas Itinerantes, é regular; e está de acordo com a Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), está de acordo com a Constituição federal, com a Constituição Estadual, com todas as leis do Conselho Estadual de Educação”, declarou.
A polêmica sobre as escolas itinerantes iniciou em Fevereiro, quando um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre o Ministério Público e a SEC, decretou o fechamento de todas as escolas em acampamentos das turmas de educação infantil, ensino fundamental e de Educação de Jovens e Adultos (EJA). O Movimento Sem Terra (MST) considera a ação autoritária e unilateral, pois não houve consulta aos pais, alunos ou educadores. As aulas nas escolas itinerantes prosseguem independente da ação do Ministério Público.

Ctrl c Ctrl v da Agencia Chasque

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terça-feira, 7 de abril de 2009

POESIA QUE ALIMENTA NOSSA LUTA

O MEDO GLOBAL

Os que trabalham têm medo de perder o trabalho.
Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho.
Quem não tem medo da fome, tem medo da comida.
Os automobilistas têm medo de caminhar e os pedestres têm medo de ser atropelados.
A democracia tem medo de recordar e a linguagem tem medo de dizer.
Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas.
É o tempo do medo.
Medo da mulher à violência do homem e medo do homem à mulher sem medo.
Eduardo Galeano

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

MANCHETES DE 64

As manchetes do golpe militar de 1964
“Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”.
(Jornal do Brasil, edição de 01 de abril de 1964.)
Pesquisa: Clarissa Pont

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Filtro: MEMÓRIA

Mahmud Darwish

José Saramago
No próximo dia 9 de Agosto cumprir-se-á um ano sobre a morte de Mahmud Darwish, o grande poeta palestino. Fosse o nosso mundo um pouco mais sensível e inteligente, mais atento à grandeza quase sublime de algumas das vidas que nele se geram, e o seu nome seria hoje tão conhecido e admirado como o foi, em vida, por exemplo, o de Pablo Neruda. Enraizados na vida, nos sofrimentos e nas imortais esperanças do povo palestino, os poemas de Darwish, de uma beleza formal que frequentemente roça a transcendência do inefável numa simples palavra, são como um diário onde vieram sendo registados, passo a passo, lágrima a lágrima, os desastres, mas também as escassas, ainda que sempre profundas alegrias, de um povo cujo martírio, decorridos sessenta anos, ainda não parece disposto a anunciar o seu fim. Ler Mahmud Darwish, além de uma experiência estética impossível de esquecer, é fazer uma dolorosa caminhada pelas rotas da injustiça e da ignomínia de que a terra palestina tem sido vítima às mãos de Israel, esse verdugo de quem o escritor israelita David Grossmann, em hora de sinceridade, disse não conhecer a compaixão.

Hoje, na biblioteca, li poemas de Mahmud Darwish para um documentário que será apresentado em Ramala no aniversário da sua morte. Estou convidado a lá ir, veremos se me será possível fazer essa viagem, que certamente não seria grata à polícia israelita. Recordaria então, no próprio local, o abraço fraterno que nos demos há sete anos, as palavras que trocámos e que nunca mais pudemos renovar. Às vezes, a vida tira como uma mão aquilo que tinha dado com a outra. Assim me aconteceu com Mahmud Darwish.

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Filtro: TEXTOS

domingo, 5 de abril de 2009

MANCHETES DE 64

As manchetes do golpe militar de 1964
“Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos”
“Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais”

(O Globo - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)
Pesquisa: Clarissa Pont

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Filtro: MEMÓRIA

sábado, 4 de abril de 2009

MANCHETES DE 64

A partir de hoje repulbicaremos diariamente, durante esse mês, as Manchetes dos órgão de imprensa publicadas naquele primeiro de abril de 1964.

As manchetes do golpe militar de 1964
“Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada ...”
(O Globo - Rio de Janeiro - 4 de Abril de 1964)
Pesquisa: Clarissa Pont

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Filtro: MEMÓRIA

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Nossa gente NÃO ESQUECE E NÃO PERDOA - 1964

Extraido de Muralha Rubro Negra

Em 1º de abril a "revolução" dos imbecis (milicios), completa 45 anos. Nossa modesta mas sincera homenagem aos que enfrentaram o terror com a mais convicta coragem. Não esquecer e escrachar aqueles que até hoje vivem na mordomia e na mais profunda impunidade foi nossa tarefa na madrugada do dia 1º de abril , PixAÇÃO en frente a sede do DOPS em Porto Alegre e colagem nas ruas com o rostão do torturador USTRA.

1964 + AQUI JAZ DOPS? SEM PERDÃO!

Clique para ampliar

Como falam os hermanos.
Jamais esqueceremos,
jamais perdoaremos
e nunca nos reconciliaremos!

Muralha RubroNegra

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Filtro: PELAS RUAS

O lapso de lucidez de yeda

Passou quase despercebido, mas nesta última quarta-feira, a governadora yeda promoveu o ato mais louvável de sua gestão. De fato, foi um gesto pontual, mas de um grande virtuosismo, pois salvou o Rio Grande do Sul de um vexame nacional.

Graças a intervenção da excelentíssima, a primeira dama municipal, isabela fogaça, foi impedida de ecoar sua voz no estádio Beira-Rio, na abertura do jogo da seleção brasileira. A idéia não era cantar o hino nacional, mas o hino do supermercado zaffari "Porto Alegre é demais", composto pelo poeta que ocupa a cadeira de prefeito da capital gaúcha.

Não bastasse a obrigação de ouvir as imbecilidades proferidas por galvão bueno, ter que suportar na mesma noite os cânticos da mulher do fogaça, é fogo (com o perdão do trocadilho).

Não se sabe ao certo quais as motivações que levaram a governadora a esse surto de bom senso, a ter este lapso de lucidez, provavelmente teve origem em algum sentimento mesquinho como inveja ou vaidade nutrido pela primeira-dama. Mas não convêm no momento desbravar os labirintos da alma da governadora, o relevante é que foi um ato digno de uma estadista.

PS: Depois a governadora ainda reclama que a oposição ao seu governo é intolerante. Não mesmo, quando tem que criticar nós criticamos, mas quando tem que elogiar, nós damos o devido reconhecimento.

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Filtro: TEXTOS

quinta-feira, 2 de abril de 2009

BADERNA

Yeda leva CCs a defendê-la em frente ao Piratini
(até a ZH ficou vermelha de vergonha)

Mobilização foi organizada pelo PSDB em contraponto aos freqüentes protestos organizados pela oposição


Leandro Fontoura | leandro.fontoura@zerohora.com
A governadora Yeda Crusius esteve no início da tarde desta quinta-feira na porta do Palácio Piratini para a agradecer a manifestação de apoio que ocorre em frente à sede do Executivo estadual. A mobilização foi organizada pelo PSDB em contraponto aos freqüentes protestos organizados pela oposição.

O movimento começou a ser organizado no meio da manhã, com a presença de políticos, líderes e filiados da legenda vindos do Interior. Por volta do meio-dia, começaram a chegar ocupantes de cargos em comissão no governo que trabalham na Capital. Um carro de som foi posicionado em frente ao Piratini para tocar o jingle da campanha de 2006.

Coffy Rodrigues (PSDB) discursava quando Yeda apareceu na porta do palácio.

— Essa é tua gente, governadora — disse o parlamentar.

Yeda acenou para o público e agradeceu a manifestação.

PERGUNTAS QUE NÃO PODEM NOS DEIXAR CALAR:
1. Será porque Yeda tem menos de 10% de apoio popular no RS que ela precisa colocar CCs a defende-la nas ruas?
2. Será que Yeda vai descontar o ponto desses funcionários do Estado, como fez com aqueles que foram reivindicar melhores condições de atender ao povo gaúcho?
3. Ah, dessa vez a democrática governadora apareceu. Mas porque então ela até hoje não aceitou conversar com NENHUM outro grupo que foi propor negociações com seu governo?
4. Bah, deve ser porque os que criticam os governos da burguesia são chamados de baderneiros, mas os pelegos, mesmo trancando ruas, tudo podem. Será que alguém vai acusar estes manifestantes de vagabundos, desocupados e baderneiros?
5. Uhmm, deve ser até por isso que dessa vez a “Força da Comunidade” (a gloriosa Brigada Militar) não foi lá espancar os manifestantes. Pior que nem o paredão de isolamento eles fizeram...

Que vergonha a polícia aceitar servilmente essa humilhação de virar guarda pessoal dos exploradores do Estado....

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Filtro: NOTÍCIAS

A insanidade de dona Yeda é alarmante!

Extraido de Diário Gauche


Febre amarela matando e a tucana comprando avião novo

Um Estado absolutamente quebrado, sem investimentos sociais há mais de 24 meses, na rede escolar pública não há sequer merenda para as crianças (porque o governo estadual não se habilitou junto ao MEC para receber recursos federais), um grave e crescente surto (inédito) de febre amarela (já matou mais de 1.600 macacos e seis pessoas), e a governadora insiste, teima, se fixa em comprar um avião de 18 lugares a um custo estimado superior a 30 milhões de reais.

Insanidade perigosa provoca governança temerária. Exige afastamento imediato e tratamento psi prolongado.

Imagens: fac-símiles do jornal Zero Hora de hoje. O referido jornal é consabido aliado incondicional das forças político-partidárias que elegeram e mantém a governadora tucana no Palácio Piratini.

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G20

Perante a reunião do G20, só três perguntas:
Quê?

Para quê?

Para quem?



José Saramago

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45 anos do Golpe Militar no Brasil

No ano dos 45 anos do Golpe, chamamos a atenção para a nociva promoção do esquecimento sobre as conseqüências e seqüelas do nefasto golpe

Fórum dos Ex-presos políticos do Estado de São Paulo
Há 45 anos, a ilegalidade tomou conta do Brasil! No dia 31 de março de 1964, forças militares devidamente treinadas na Escola das Américas do Panamá desencadearam o Golpe Civil-Militar que afundou o país nas trevas do arbítrio durante 21 anos. O Golpe de Estado ocorreu depois de intensos preparativos e conspirações entre as classes dominantes e interlocutores norte-americanos, aliando militares às forças civis que viam no governo legitimo do Presidente João Goulart uma ameaça a supremacia de seus negócios.

Passados 45 anos deste trágico acontecimento, o NÚCLEO DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA POLÍTICA do FORUM DE EX-PRESOS E PERSEGUIDOS POLÍTICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, procura resgatar a memória dos milhares de brasileiros que lutaram contra o regime militar, ilegal e ilegítimo. Pessoas de todas as tendências políticas que, de todas as formas e meios possíveis, deram sua contribuição para o retorno à democracia em 1985.

A estes, brasileiros, brasileiras e estrangeiros que atuaram na luta pela liberdade e em defesa da legalidade tomada de assalto pelos militares, nossas homenagens e nosso respeito!

E às vésperas dos 45 anos do Golpe de Estado, chamamos a atenção da opinião publica para a nociva promoção do esquecimento, principalmente entre as gerações mais jovens, sobre as conseqüências e seqüelas do nefasto golpe, que ainda perduram entre nós. É uma tendência à omissão e a revisão dos fatos da História promovida junto aos que não conheceram toda a realidade e extensão deste movimento civil-militar, com a intenção de que os atos de traição cometidos pelos golpistas não sejam lembrados.

Os recentes pronunciamentos em parte da mídia, atribuindo uma conotação mais “branda” ao sanguinário golpe que prendeu mais de 50.000 pessoas, ceifou a vida de mais de 450 patriotas e reprimiu as liberdades durante 21 anos, é ato inaceitável.
Nós não o permitiremos!

Da mesma maneira, a tentativa de declarar anistiados os criminosos que cometeram crimes de lesa-humanidade, torturando e assassinando centenas de pessoas, muitas desaparecidas até hoje, é outra forma de transmitir às novas gerações a idéia de que a ditadura militar no Brasil não foi tão violenta como suas parceiras chilena, argentina, uruguaia e paraguaia, entre outras da America Latina. Não aceitamos estas versões!

Conclamamos todas as forças políticas progressistas do país a unirem-se na reivindicação de JUSTIÇA E VERDADE sobre os fatos ocorridos há 45 anos. Esclarecer e não esquecer os atos do regime tirânico dos militares no poder e seus aliados na elite econômica, que oprimiram durante 21 anos as lutas por um Brasil mais justo e igualitário para seu povo.

PELA PUNIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS DAS TORTURAS E MORTES!
PELA ABERTURA DEFINITIVA DE TODOS OS ARQUIVOS!
PELA INSTALAÇÃO DE UMA COMISSÃO DA VERDADE E JUSTIÇA!
PELA DIFUSÃO DA VERDADE ENTRE OS JOVENS!
POR UM BRASIL SOLIDÁRIO E JUSTO!

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