As imagens acima são de uma fossa comum, com aproximadamente 2 mil corpos, encontrada no povoado de La Macarena, 200 km ao sul de Bogotá.
Trata-se da maior fossa comum já encontrada na América Latina. A fossa é tão grande e tantos são os corpos que somente no Holocausto nazista ou na guerra civil do Camboja existem correspondentes com esta dimensão. O governo Colombiano se apressou em dizer que os corpos eram de guerrilheiros narcotraficantes mortos em combate com o Exército. Porém, o secretário do Comitê Permanente pela Defesa dos Direitos Humanos da Colômbia Jairo Ramirez afirmou que, segundo moradores da região os corpos na verdade são de camponeses, lideranças comunitárias e militantes políticos que desapareceram sem deixar rastro.
A descoberta da gigantesca fossa foi possível graças a declarações de comandantes médios, supostamente afastados do paramilitarismo e acolhidos na controversa Lei de Justiça e Paz que lhes garante uma pena simbólica em troca da confissão de seus crimes. O chefe paramilitar John Jairo Rentería revelou diante do juíz e dos familiares das vítimas que ele e seus comandados enterraram ao menos 800 pessoas em Villa Sandra e em Puerto Asís, na região de Putumayo e cínicamente acrescentou:
Trata-se da maior fossa comum já encontrada na América Latina. A fossa é tão grande e tantos são os corpos que somente no Holocausto nazista ou na guerra civil do Camboja existem correspondentes com esta dimensão. O governo Colombiano se apressou em dizer que os corpos eram de guerrilheiros narcotraficantes mortos em combate com o Exército. Porém, o secretário do Comitê Permanente pela Defesa dos Direitos Humanos da Colômbia Jairo Ramirez afirmou que, segundo moradores da região os corpos na verdade são de camponeses, lideranças comunitárias e militantes políticos que desapareceram sem deixar rastro.
A descoberta da gigantesca fossa foi possível graças a declarações de comandantes médios, supostamente afastados do paramilitarismo e acolhidos na controversa Lei de Justiça e Paz que lhes garante uma pena simbólica em troca da confissão de seus crimes. O chefe paramilitar John Jairo Rentería revelou diante do juíz e dos familiares das vítimas que ele e seus comandados enterraram ao menos 800 pessoas em Villa Sandra e em Puerto Asís, na região de Putumayo e cínicamente acrescentou:
"Tínhamos que desmembrar as pessoas e muitas vezes isso era feito com gente viva”.
A denúncia da existência desta fossa foi feita no dia 22 de julho de 2010 em uma audiência pública no próprio local por uma delegação estrangeira composta por 10 dirigentes sindicais, 6 membros do Parlamento Europeu, 3 membros do Parlamento Britânico, 3 delegados da Espanha e 2 dos Estados Unidos. Neste mesmo dia, tentando acobertar os fatos relatados por essa comissão, o governo colombiano do então presidente Álvaro Uribe solicitou uma audiência extraordinária e urgente à OEA para denunciar a presença de membros das FARC e ELN na Venezuela.
Essa fossa comum caracteriza crime de Lesa-Humanidade. Um crime imprescritível e pelo qual Álvaro Uribe deve responder na Corte Penal Internacional.
Essa fossa comum caracteriza crime de Lesa-Humanidade. Um crime imprescritível e pelo qual Álvaro Uribe deve responder na Corte Penal Internacional.
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