A maioria de nós já cruzou com muito morador de rua perambulando nas esquinas, dormindo nas calçadas frias do inverno rigoroso ou nas ruas quentes e infestadas. O que pouco sabemos é sobre o tamanho do preconceito que sofrem essas pessoas. Eles que, se alimentam menos de uma vez por dia, pelo poder público são lembrados apenas quando convém removê-los das áreas centrais, como se a presença incomodasse ou sujasse o lugar.
Além de morrerem de fome e frio, há também aqueles que sofrem violentos crimes, até por parte da polícia, como a chacina que matou sete dos que dormiam nas ruas de São Paulo, no mês de maio. Os moradores de rua, no entanto, são pessoas vulneráveis e, por não receberem a proteção do Estado, se tornam invisíveis.
Em Porto Alegre, a última pesquisa a respeito, de 2008, mostrou que mais de mil estão nas ruas, incluindo muitas crianças com até 6 anos. O estudo revelou que 60% dormem em lugares de risco ou improvisados e só 35% têm acesso a abrigos. Ao contrário do que diz a burguesia, as drogas não são as maiores razões que os levam às ruas: maus tratos, desavenças, rejeições, separação, morte e falta de inclusão social são os principais motivos. Álcool, drogas ou fumo aparecem em terceiro lugar.
Solução?Em Porto Alegre, a última pesquisa a respeito, de 2008, mostrou que mais de mil estão nas ruas, incluindo muitas crianças com até 6 anos. O estudo revelou que 60% dormem em lugares de risco ou improvisados e só 35% têm acesso a abrigos. Ao contrário do que diz a burguesia, as drogas não são as maiores razões que os levam às ruas: maus tratos, desavenças, rejeições, separação, morte e falta de inclusão social são os principais motivos. Álcool, drogas ou fumo aparecem em terceiro lugar.
Na capital paulista, onde o número de moradores de rua chega a 14 mil, o prefeito Kassab (Dem) fechou este ano albergues que tinham quase 2 mil vagas e mandou que a guarda civil removesse os moradores de rua das áreas públicas, com direito a “toque de despertar”e uso de bombas para impedir que eles possam dormir.
As eleições deste ano (como tantas) transbordam promessas de construção de abrigos públicos feitas por candidatos a governador. Aqui no estado, dois deles já garantiram que vão ampliar o atendimento. Daqui a pouco vem a Copa 2014 e a pobreza nas ruas de alguma forma será ocultada, como aconteceu na África. Mas a miséria continuará de baixo dos lençóis sujos onde se deleitam os poderosos.
A população moradora de rua é diversa e por isso seu tratamento precisa ser cuidadoso e individual: uns têm problemas físicos, outros mentais. O que é esquecido entre os postulantes a um cargo político que, nem mesmo em promessas, lembram de políticas que incluam saúde, tratem do álcool e das drogas, dêem aos que vivem na rua oportunidade de trabalho ou de moradia. Imaginem quando eleitos!
As eleições deste ano (como tantas) transbordam promessas de construção de abrigos públicos feitas por candidatos a governador. Aqui no estado, dois deles já garantiram que vão ampliar o atendimento. Daqui a pouco vem a Copa 2014 e a pobreza nas ruas de alguma forma será ocultada, como aconteceu na África. Mas a miséria continuará de baixo dos lençóis sujos onde se deleitam os poderosos.
A população moradora de rua é diversa e por isso seu tratamento precisa ser cuidadoso e individual: uns têm problemas físicos, outros mentais. O que é esquecido entre os postulantes a um cargo político que, nem mesmo em promessas, lembram de políticas que incluam saúde, tratem do álcool e das drogas, dêem aos que vivem na rua oportunidade de trabalho ou de moradia. Imaginem quando eleitos!
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