Nesta terça-feira (09), cerca de 100 mil pessoas saíram às ruas de Santiago, capital chilena, dando continuidade a onda de protestos por melhorias no sistema educacional do país. No protesto participaram não apenas estudantes, mas também profesores e trabalhadores da educação em geral.
As principais reivindicações do movimento são educação gratuita e de qualidade em todos os níveis, controle por parte do Estado da educação secundária, aumento do financiamento público para as universidades (já que hoje menos de 10% dos investimentos nas universidades provêm de recursos públicos), entre outras.
Segundo a estudante de psicologia da Universidade do Chile, Valentina Olivares, têm havido muita repressão policial às manifestações, além de perseguição aos estudantes que as organizam. Além da polícia, a imprensa local também tem seu papel contra o movimento, ocultando os acontecimentos nas diferentes regiões do país em que a população também segue mobilizada.
Está sendo convocada uma paralisação produtiva para o dia 17 de agosto em apoio à mobilização estudantil, além de uma paralisação nacional convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para os dias 24 e 25 do mesmo mês.
Esses mais de dois meses de protestos demonstram que o modelo educacional privado implementado pelas políticas neoliberias durante a ditadura militar chilena está com os dias contados. Apesar da repressão, a estudante diz que as mobilizações e protestos não diminuirão até que as necessidades sejam atendidas.
Esses mais de dois meses de protestos demonstram que o modelo educacional privado implementado pelas políticas neoliberias durante a ditadura militar chilena está com os dias contados. Apesar da repressão, a estudante diz que as mobilizações e protestos não diminuirão até que as necessidades sejam atendidas.
Fuerza en la lucha compañeros!
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