Contam as histórias de companheiros que em um dia de 1961 desembarcava em Cuba uma jovem de apenas 25 anos, que vinha encontrar com algo que ela amava, apesar da distância: a Revolução Cubana. Seu nome era Haydée Tamara Bunke Bider.
Filha de um alemão e de uma russa que fugiram do nazismo, Tamara nasceu em Buenos Aires, em 19 de novembro de 1937. Passou parte a infância na Argentina e em 1952 mudou-se para o continente de seus pais. Na Europa, Tamara conheceu as histórias de horror e de morte deixadas pelo fascismo. Com vontade lutar contra as barbáries que eram cometidas no mundo, participou da Juventude Livre da Alemanha e, logo depois, no Partido Socialista Unificado da Alemanha.
Quando soube da vitória da Revolução Cubana, em 1959, Tamara deixou o país para trabalhar em Cuba e somar-se à mesma luta em toda a América Latina. Alguns anos depois, assumiu um novo codinome de Tania para se unir a luta revolucionária e se incorporou ao grupo combatente na selva boliviana, demonstrando força, garra e coragem.
Em 31 de agosto de 1967, uma emboscada deu fim à vida desta guerrilheira. Enquanto atravessava um trecho do Rio Grande, na bacia do Amazonas, Tania foi baleada no pulmão e levada pela correnteza. Seu corpo foi encontrado sete dias depois, nas margens do rio.
Há 36 anos, aquele lugar guarda a história e o grito de liberdade que pulsou no coração de Tania e que continua vivo no povo latino-americano.
É este amor que se canta em uma carta do povo cubano à querida Tania, a Guerrilheira: “Para ti, todas as flores e cantos do mundo, tua passagem pela vida não foi em vão e da terra brota teu nome como semente do futuro.”.
TANIA GUERRILHEIRA, PRESENTE!
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