Mais de 450 atingidos por barragens e agricultores organizados na Via Campesina ocuparam na manhã de segunda-feira (26/7) a hidrelétrica de Foz de Chapecó, situada no rio Uruguai, na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O objetivo da ação é reivindicar os direitos que estão sendo negados aos atingidos por barragens pelas empresas privadas do grupo CPFL (Votorantin, Bradesco e Camargo Correa).
A Usina é mais uma obra do PAC - Programa de Aceleração do Capital - e atinge mais de 2600 famílias de 115 comunidades em 15 munícipios, porém até agora só foram indenizadas 1.200 famílias em dinheiro e 46 famílias foram assentadas em Mangueirinha no Paraná. Ao todo, restam 887 famílias sem direito à moradia e trabalho, pois além de perderem suas casas os agricultores perderam suas terras.
Para o agricultor Airton Cristiuk, atingido pela hidrelétrica, a empresa está criminalizando o povo atingido. “Fui despejado com um grande aparato policial de minha própria casa, de minha terra e não tenho mais pra onde ir. Por isso, hoje estou, juntamente com mais de 15 famílias, alojado no ginásio do município de Rio dos Indios”, diz o agricultor.
Com a barragem praticamente pronta, os trabalhadores e trabalhadoras foram até a Usina para protestar e lutar por seus direitos, porém a Polícia Militar impediu que o povo passasse a cancela de entrada com bomba de gás lacrimogênio, demonstrando mais uma vez de que lado está e para quem serve o aparato repressor do Estado.
Nesta quinta-feira (29/07) representantes dos Atingidos por Barragens terão uma reunião com o IBAMA e o Ministério de Minas e Energia.
A Usina é mais uma obra do PAC - Programa de Aceleração do Capital - e atinge mais de 2600 famílias de 115 comunidades em 15 munícipios, porém até agora só foram indenizadas 1.200 famílias em dinheiro e 46 famílias foram assentadas em Mangueirinha no Paraná. Ao todo, restam 887 famílias sem direito à moradia e trabalho, pois além de perderem suas casas os agricultores perderam suas terras.
Para o agricultor Airton Cristiuk, atingido pela hidrelétrica, a empresa está criminalizando o povo atingido. “Fui despejado com um grande aparato policial de minha própria casa, de minha terra e não tenho mais pra onde ir. Por isso, hoje estou, juntamente com mais de 15 famílias, alojado no ginásio do município de Rio dos Indios”, diz o agricultor.
Com a barragem praticamente pronta, os trabalhadores e trabalhadoras foram até a Usina para protestar e lutar por seus direitos, porém a Polícia Militar impediu que o povo passasse a cancela de entrada com bomba de gás lacrimogênio, demonstrando mais uma vez de que lado está e para quem serve o aparato repressor do Estado.
Nesta quinta-feira (29/07) representantes dos Atingidos por Barragens terão uma reunião com o IBAMA e o Ministério de Minas e Energia.
As informações são de companheiras do Levante presentes na luta e do sítio consciencia.net
Veja algumas fotos da luta
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