No final do mês passado, uma menina de 14 anos, estudante de uma escola da elite de Florianópolis foi estuprada por três rapazes. O fato seria amplamente divulgado pela mídia não fosse um detalhe: um dos acusados desta violência sexual assina SIROTSKY no seu sobrenome. O filho de Sérgio Sirotsky, diretor da RBS, está altamente envolvido no caso, pois além da acusação de estupro, o ato teria ocorrido segundo a vítima no apartamento dos Sirotsky.
Obviamente que a RBS silenciou sobre o caso, a própria polícia sentou em cima do mesmo por várias semanas, até a informação vazar pelas mídias alternativas. A ironia desta tragédia é que a RBS realiza um jornalismo extremamente moralizante. Em suas matérias dominicais sobre comportamento, sobre a juventude problemática, sobre a violência cotidiana, etc. sempre sobram bordões moralizantes e faltam análises. Em suas campanhas de “responsabilidade social” (“O Amor é a melhor herança. Cuide das Crianças”, “Crack. Nem Pensar!”) a RBS constrói a sua imagem como patrulheira da moral e dos bons costumes. E agora...
Talvez os Sirotsky tenham esquecido de ensinar suas lições em casa.
Assista a reportagem da Rede Record sobre o caso.
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