Embora, a idéia de demissões voluntárias merecesse maior atenção (se fossem tão voluntárias então não precisariam de um plano para promovê-las), não é este o foco destas linhas. Esta é apenas a parte trágica, a cômica vem a seguir.
Terminado o anúncio, entra a musiquinha do jn que deveria demarcar a fronteira entre a propaganda revestida de notícia e a propaganda assumidamente comercial. Logo após a vinheta, adivinhem qual é o primeiro comercial? Dela mesma.
A ford invade nossas casas para vender suas promoções (é claro, custeadas pelos cofres públicos). O curioso é que sobre as imagens estampa-se a seguinte frase: “A Ford não está para brincadeira”. Como a frase emitida pelo galã do jn ainda está retumbando na cabeça dos espectadores, chega-se a seguinte conclusão: de fato a ford não está para brincadeira. Os seus funcionários que o digam.
Moral da história: em uma tv como a rede globo só o acaso pode nos proporcionar o mínimo de conteúdo crítico.
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