Cerca de cinco mil trabalhadores, estudantes e representantes de movimentos sociais marcharam na manhã desta segunda-feira (30) em Porto Alegre (RS) para denunciar os efeitos da crise financeira e criticar a ajuda dos governos a empresas sem a garantia do emprego.
Reportagem: Raquel Casiraghi
Agência Chasque
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Cerca de cinco mil trabalhadores, estudantes e representantes de movimentos sociais marcharam na manhã desta segunda-feira (30) em Porto Alegre (RS) para denunciar os efeitos da crise financeira e criticar a ajuda dos governos a empresas sem a garantia do emprego. A mobilização foi organizada por centrais sindicais e demais entidades civis e integrou o dia nacional de luta contra a crise. No Rio Grande do Sul, o protesto também pediu a saída da governadora Yeda Crusius e a investigação sobre as denúncias de corrupção.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado, Celso Woyciechowski, diz que as principais reivindicações são as reduções da taxa de juros e da jornada de trabalho sem a diminuição do salário. Para ele, tais medidas são fundamentais no combate à crise financeira, que tem atingido diretamente os trabalhadores.
“Em especial, no diálogo de distribuição de renda e da manutenção dos empregos, aliado à manutenção dos salários, que garante a renda aos trabalhadores e trabalhadoras”, diz.
Na capital gaúcha, a marcha saiu em torno das 08:20h da frente da metalúrgica Gerdau, na avenida Farrapos, e seguiu até a rua Sete de Setembro, no Centro, onde estão instaladas as representações do Banco Central e dos principais bancos que atuam no país. Os manifestantes trancaram por cinco minutos a entrada dos bancos para protestar contra as demissões e os juros altos.
Trabalhadores do campo também participaram do protesto. O integrante da Via Campesina, Elias Dobrovolski, criticou o incentivo dos governos às grandes empresas agrícolas, que são em sua maioria transnacionais e detêm o monopólio do setor. Para ele, a saída da crise perpassa por mais financiamento à agricultura camponesa, intervenção do governo nos preços dos alimentos e pela reforma agrária.
“O estado poderia vir a regular os preços no mercado, na hora em que vão ser pagos ao agricultor. Isso poderia resolver parte dos problemas”, diz.
A marcha prosseguiu até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, encerrando com um ato que pediu pela saída da governadora Yeda Crusius. A mobilização foi organizada pelas centrais sindicais CUT, Conlutas, Intersindical e CTB, entidades de funcionários públicos, estudantes e de feministas e movimentos sociais urbanos e rurais.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado, Celso Woyciechowski, diz que as principais reivindicações são as reduções da taxa de juros e da jornada de trabalho sem a diminuição do salário. Para ele, tais medidas são fundamentais no combate à crise financeira, que tem atingido diretamente os trabalhadores.
“Em especial, no diálogo de distribuição de renda e da manutenção dos empregos, aliado à manutenção dos salários, que garante a renda aos trabalhadores e trabalhadoras”, diz.
Na capital gaúcha, a marcha saiu em torno das 08:20h da frente da metalúrgica Gerdau, na avenida Farrapos, e seguiu até a rua Sete de Setembro, no Centro, onde estão instaladas as representações do Banco Central e dos principais bancos que atuam no país. Os manifestantes trancaram por cinco minutos a entrada dos bancos para protestar contra as demissões e os juros altos.
Trabalhadores do campo também participaram do protesto. O integrante da Via Campesina, Elias Dobrovolski, criticou o incentivo dos governos às grandes empresas agrícolas, que são em sua maioria transnacionais e detêm o monopólio do setor. Para ele, a saída da crise perpassa por mais financiamento à agricultura camponesa, intervenção do governo nos preços dos alimentos e pela reforma agrária.
“O estado poderia vir a regular os preços no mercado, na hora em que vão ser pagos ao agricultor. Isso poderia resolver parte dos problemas”, diz.
A marcha prosseguiu até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, encerrando com um ato que pediu pela saída da governadora Yeda Crusius. A mobilização foi organizada pelas centrais sindicais CUT, Conlutas, Intersindical e CTB, entidades de funcionários públicos, estudantes e de feministas e movimentos sociais urbanos e rurais.
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