Mulheres da Via Campesina protestam na capital
A Jornada de Lutas das Trabalhadoras Rurais prosseguiu com protestos em frente ao Banco do Brasil e ao Tribunal de Justiça na capital gaúcha. Em Candiota, trabalhadoras foram detidas pela Brigada Militar.
Reportagem: Luciano Cruz
As trabalhadora rurais gaúchas organizadas pela Via Campesina voltaram a protestar hoje contra os benefícios recebidos do Governo federal por empresas de celulose. Em Porto Alegre, mais de novecentas mulheres protestaram em frente a agência do Banco do Brasil, na Rua Uruguai, centro da cidade. Letícia Mello, da Coordenação Estadual da Via Campesina, explica os motivos da mobilização:
“Estamos em conjunto com a Jornada da Via Campesina, que começou desde ontem, com a ocupação da Fazenda Ana Paula, em Candiota. E hoje, nós estamos na capital denunciando o financiamento do governo que dá dinheiro aos bancos para financiar as multinacionais. E aqui, no Rio Grande do Sul, especialmente para empresas de celulose. Este ano foram destinados 6 bilhões somente para empresas de celulose, 4 bilhões do Banco do Brasil e 2 bilhões do BNDES”, afirma.
A tarde, as trabalhadoras rurais iniciaram uma vigília em frente ao Tribunal de Justiça em protesto contra a repressão sofrida pelas camponesas em Candiota nesta manhã. A Brigada Militar cercou um acampamento e deteve seis trabalhadoras rurais. Todas as setecentas trabalhadoras foram conduzidas para sede do município. A Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina está ocorrendo em 14 estados.
“Estamos em conjunto com a Jornada da Via Campesina, que começou desde ontem, com a ocupação da Fazenda Ana Paula, em Candiota. E hoje, nós estamos na capital denunciando o financiamento do governo que dá dinheiro aos bancos para financiar as multinacionais. E aqui, no Rio Grande do Sul, especialmente para empresas de celulose. Este ano foram destinados 6 bilhões somente para empresas de celulose, 4 bilhões do Banco do Brasil e 2 bilhões do BNDES”, afirma.
A tarde, as trabalhadoras rurais iniciaram uma vigília em frente ao Tribunal de Justiça em protesto contra a repressão sofrida pelas camponesas em Candiota nesta manhã. A Brigada Militar cercou um acampamento e deteve seis trabalhadoras rurais. Todas as setecentas trabalhadoras foram conduzidas para sede do município. A Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina está ocorrendo em 14 estados.
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